ASSIM O ZÉ RESPONDIA AOS PROBLEMAS NOS ANOS 70/80 NA SECÇÃO CRUZADEX-POLICIÁRIO COM ANIMAÇÃO, ORIGINALIDADE, AMOR! OBRIGADO POR ESTE E OUTROS PEDAÇINHOS DESSA ÉPOCA!
Obrigado, Luís! Não contava com isto!!! Parte do grupo continua louco, selvagem e fixe! Não eram concorrentes, mas colegas meus, da Escola Secundária Alves Martins, em Viseu. A casa era de um deles e deu um trabalhão a planificar as cenas, a construir as legendas, a fotografar (e a repetir, porque o pessoal ria-se tanto que estragava as cenas) Foi cá um filme!!! Nem imaginam... No fim disto - uma jantarada de 5 estrelas, pela noite dentro... Naquele tempo, concorria, também, à originalidade. Os problemas eram menos trabalhados (o que não significava piores) e eu sempre gostei de dar um toque nas soluções! Foi muito bom ver como nós éramos há 30 anos... Lembrava-me de ter feito esta solução (o pós-solução foi inesquecível!!!), mas não imaginava que existisse! E falta uma, que mostrava um triciclo a substituir um carro, em que o condutor estava com (o meu) capacete e tudo... Um abração do tamanho do universo e muitíssimo obrigado - ao LP e aos colegas foristas, pelos comentários. Olho para trás e é bom ver que continuo louco e puto crescido! Zé-Viseu
Afinal não foi o Luis que se atrasou. Eu é que cheguei atrasado mas a culpa não foi minha foi do fuso. Excelente trabalho, para a época, o do Zé, excelente ideia a do Pessoa também. Penso que a diversão teria sido grande especialmente depois da solução concluida. Naquele tempo a luta era muito renhida. Estou-me a lembrar de concorrentes como o Faria e de uma turma de Reguengos dos quais só me lembro do pseudónimo do Lince. Lá mais para o Sul o Ferman e um outro cujo pseudónimo também não recordo mas que era de Loulé. Em Lisboa e arredores eram o Rickochet, Detective Invisivel, O Donald Lam, O Gráfico, o Det Misterioso, etc. No centro, mais propriamente em Viseu para além do Zé ainda havia o Al Foster. No Norte eram sobretudo o Jartur e o Xec Britt. Estes são alguns dos que mais se destacavam na época. Possivelmente muitos outro ficaram perdidos no emaranhado dos meus cabelos brancos, mas se eu lhes ver os pseudónimos vou lembrar-me certamente. Um abraço para o Zé, e este sim, quase do tamanho do mundo
E o Durandal? O LP? O Inspector Aranha? O Gráfico? O Belém Valente? Eu sei lá. Não me parece que tivesse sido mais renhido do que é hoje. A grande diferença é que éramos muito menos e confraternizávamos muito mais... Os problemas eram muito diferentes, porque não nos deixavam ter conhecimentos para mais. Foi o tempo da paixão. Hoje, para nós, os resistentes, é o tempo do amor... Um abraço Zé PS - Um dia destes, volto ao meu pseudónimo original. Parece que já não há nenhum Zé (tout court) que me impeça de voltar a ser o que sempre fui...
Pois é, quanto mais puxamos pela memória mais nomes e rostos nos aparecem. Naquela altura havia o romantismo de ainda podermos ir ao café a pé, de subirmos a avenida para darmos uma saltada ao alfarrabista - hoje nem sabem o que isso é!, de sabermos quem era quem e onde estava e onde morava. Nessa altura as moradas das pessoas não tinham @, tinham nome de rua e número de porta, lembram-se? E nessa altura - tomem e embrulhem! - não tinhamos internet! Dá para acreditar? Quando um rapazola se lembrava de fazer problemas de consulta, lá iamos para as bibliotecas públicas ou então, telefone em punho, agarrado a um fio - ainda se lembram?, tinhamos de discar os números e fazia um ruído como que a raspar em alguma coisa. Ah! E os números só tinham 5, às vezes 6 algarismos que tinhamos que decorar - alguém sabe o que isso é?, porque não havia lista de contactos pré-gravados! Nesse mundo ultrapassado e distante, vivia uma tribo de gente "muita louca" que usava nomes esquisitos e andava a matar gente por tudo quanto era sítio! Alguém já fez as contas da quantidade de tipos a quem já limpámos o sebo nos nossos escritos? E quantos já acusámos indevidamente e por causa deles cumprimos penas de pontos que nos retiraram torneios? Neste escrito, atenção, não existe nenhum saudosismo escondido, apenas e só a constatação de que eram "outros tempos"! Outros tempos, a mesma gente de sempre! Estamos cá e por cá ficaremos enquanto pudermos e nos deixarem!
Lembrei-me do Detective Invisível, do Ubro Hmet, do Mabuse, do Inspector Moisés, do Raul Ribeiro, tantos, tantos, tantos... Que é feito de vocês todos?
Meus caros, não fique a ideia que ninguém fazia mais nada e era só farra e alegria! Todos tinhamos a nossa profissão e ocupação, todos tinhamos família e amigos, todos tinhamos responsabilidades. Mas guardavamos uma parte de nós próprios para o Policiário, para os nossos Amigos e Confrades. Aqui, neste nosso passatempo, tinhamos a dose de "loucura" e "falta de vergonha na cara" para fazermos aquilo que gostavamos e queriamos fazer. "Só" isso!
Amigo Jo: Estou como o Luís - sem saudosismos (embora tenha muitos, em relação à época das fotos, mas isso é outra conversa). Talvez (?) não houvesse tanto stress, tanta ansiedade pela manutenção do emprego, tão pouca consideração social pela profissão que se tinha (não havia, isso sei eu, tanta falta de consideração por parte dos Governos em relação a nós). Era, por isso, mais feliz. Mas trabalhar... Professor, Presidente de Conselho Directivo, Jornalista de Rádio, família, umas aceleradelazitas.. Dormia menos, vivia mais. Tem toda a razão, o Luís - sem net era sem rende. Por isso me custa tanto ouvir desvalorizar os êxitos actuais de alguns policiaristas que já ganhavam torneios, antes da Net, dos telemóveis, dos excelentes livros técnicos dos nossos dias. Mas isso são outras mágoas e este é um tópico de festa e gratidão, para mim. Luís - posso já começar a assinar só Zé, numa transição para a próxima época? Se o pseudónimo Zé estiver livre, peço reserva para a próxima época. E acabarei esta como Zé (Zé-Viseu). Um abraço Zé (Zé-Viseu)
Se já era assim nos anos 70/80, imaginem agora... Eu estou a tentar arranjar palavras que descrevam o Zé, mas há uma que se sobrepõe a todas "Amor". Por isso com todo o respeito "eu amo" o Zé. Um beijão do tamanho do mundo para si, meu amigo.
A Arnes é uma delícia, de sensibilidade e amizade. É muito bonito saber que os meus amigos me conhecem tão bem... Com todo o respeito, "amor" correspondido Zé
17 comentários:
Excelente! Simplesmente!
deco
Valeu a pena estar à espera
Zurc
Uma foto-resolução do crime. Excelente.
BACroco
O Luís Pessoa cumpriu o horário mas foi difícil abrir o blogue, seria congestionamento de transito
Fáfá
Féfé
Fifi
Obrigado por este trabalho fotográfico à antiga. O divertimento que por ali devia andar. Excelente
Agente Anel
Muito bom. Tem graça e deve ter dado muito gozo ao Zé-Viseu. Os outros também eram concorrentes?
C. Silva
Bom trabalho. uma resposta em fotos. Original
I. Martelada
Obrigado, Luís!
Não contava com isto!!!
Parte do grupo continua louco, selvagem e fixe!
Não eram concorrentes, mas colegas meus, da Escola Secundária Alves Martins, em Viseu. A casa era de um deles e deu um trabalhão a planificar as cenas, a construir as legendas, a fotografar (e a repetir, porque o pessoal ria-se tanto que estragava as cenas)
Foi cá um filme!!! Nem imaginam...
No fim disto - uma jantarada de 5 estrelas, pela noite dentro...
Naquele tempo, concorria, também, à originalidade. Os problemas eram menos trabalhados (o que não significava piores) e eu sempre gostei de dar um toque nas soluções!
Foi muito bom ver como nós éramos há 30 anos...
Lembrava-me de ter feito esta solução (o pós-solução foi inesquecível!!!), mas não imaginava que existisse! E falta uma, que mostrava um triciclo a substituir um carro, em que o condutor estava com (o meu) capacete e tudo...
Um abração do tamanho do universo e muitíssimo obrigado - ao LP e aos colegas foristas, pelos comentários.
Olho para trás e é bom ver que continuo louco e puto crescido!
Zé-Viseu
Afinal não foi o Luis que se atrasou. Eu é que cheguei atrasado mas a culpa não foi minha foi do fuso.
Excelente trabalho, para a época, o do Zé, excelente ideia a do Pessoa também.
Penso que a diversão teria sido grande especialmente depois da solução concluida.
Naquele tempo a luta era muito renhida. Estou-me a lembrar de concorrentes como o Faria e de uma turma de Reguengos dos quais só me lembro do pseudónimo do Lince. Lá mais para o Sul o Ferman e um outro cujo pseudónimo também não recordo mas que era de Loulé. Em Lisboa e arredores eram o Rickochet, Detective Invisivel, O Donald Lam, O Gráfico, o Det Misterioso, etc. No centro, mais propriamente em Viseu para além do Zé ainda havia o Al Foster. No Norte eram sobretudo o Jartur e o Xec Britt. Estes são alguns dos que mais se destacavam na época. Possivelmente muitos outro ficaram perdidos no emaranhado dos meus cabelos brancos, mas se eu lhes ver os pseudónimos vou lembrar-me certamente.
Um abraço para o Zé, e este sim, quase do tamanho do mundo
Rip Kirby
E o Durandal? O LP? O Inspector Aranha? O Gráfico? O Belém Valente? Eu sei lá.
Não me parece que tivesse sido mais renhido do que é hoje.
A grande diferença é que éramos muito menos e confraternizávamos muito mais...
Os problemas eram muito diferentes, porque não nos deixavam ter conhecimentos para mais.
Foi o tempo da paixão. Hoje, para nós, os resistentes, é o tempo do amor...
Um abraço
Zé
PS - Um dia destes, volto ao meu pseudónimo original. Parece que já não há nenhum Zé (tout court) que me impeça de voltar a ser o que sempre fui...
Pois é, quanto mais puxamos pela memória mais nomes e rostos nos aparecem.
Naquela altura havia o romantismo de ainda podermos ir ao café a pé, de subirmos a avenida para darmos uma saltada ao alfarrabista - hoje nem sabem o que isso é!, de sabermos quem era quem e onde estava e onde morava. Nessa altura as moradas das pessoas não tinham @, tinham nome de rua e número de porta, lembram-se?
E nessa altura - tomem e embrulhem! - não tinhamos internet! Dá para acreditar? Quando um rapazola se lembrava de fazer problemas de consulta, lá iamos para as bibliotecas públicas ou então, telefone em punho, agarrado a um fio - ainda se lembram?, tinhamos de discar os números e fazia um ruído como que a raspar em alguma coisa. Ah! E os números só tinham 5, às vezes 6 algarismos que tinhamos que decorar - alguém sabe o que isso é?, porque não havia lista de contactos pré-gravados!
Nesse mundo ultrapassado e distante, vivia uma tribo de gente "muita louca" que usava nomes esquisitos e andava a matar gente por tudo quanto era sítio! Alguém já fez as contas da quantidade de tipos a quem já limpámos o sebo nos nossos escritos? E quantos já acusámos indevidamente e por causa deles cumprimos penas de pontos que nos retiraram torneios?
Neste escrito, atenção, não existe nenhum saudosismo escondido, apenas e só a constatação de que eram "outros tempos"! Outros tempos, a mesma gente de sempre! Estamos cá e por cá ficaremos enquanto pudermos e nos deixarem!
Lembrei-me do Detective Invisível, do Ubro Hmet, do Mabuse, do Inspector Moisés, do Raul Ribeiro, tantos, tantos, tantos... Que é feito de vocês todos?
Deco
Eram tempos mais calmos, de certeza, que davam para mais coisas
Jo.com
Meus caros, não fique a ideia que ninguém fazia mais nada e era só farra e alegria!
Todos tinhamos a nossa profissão e ocupação, todos tinhamos família e amigos, todos tinhamos responsabilidades.
Mas guardavamos uma parte de nós próprios para o Policiário, para os nossos Amigos e Confrades. Aqui, neste nosso passatempo, tinhamos a dose de "loucura" e "falta de vergonha na cara" para fazermos aquilo que gostavamos e queriamos fazer.
"Só" isso!
Amigo Jo:
Estou como o Luís - sem saudosismos (embora tenha muitos, em relação à época das fotos, mas isso é outra conversa).
Talvez (?) não houvesse tanto stress, tanta ansiedade pela manutenção do emprego, tão pouca consideração social pela profissão que se tinha (não havia, isso sei eu, tanta falta de consideração por parte dos Governos em relação a nós). Era, por isso, mais feliz. Mas trabalhar... Professor, Presidente de Conselho Directivo, Jornalista de Rádio, família, umas aceleradelazitas.. Dormia menos, vivia mais. Tem toda a razão, o Luís - sem net era sem rende. Por isso me custa tanto ouvir desvalorizar os êxitos actuais de alguns policiaristas que já ganhavam torneios, antes da Net, dos telemóveis, dos excelentes livros técnicos dos nossos dias. Mas isso são outras mágoas e este é um tópico de festa e gratidão, para mim.
Luís - posso já começar a assinar só Zé, numa transição para a próxima época? Se o pseudónimo Zé estiver livre, peço reserva para a próxima época. E acabarei esta como Zé (Zé-Viseu).
Um abraço
Zé (Zé-Viseu)
Se já era assim nos anos 70/80, imaginem agora...
Eu estou a tentar arranjar palavras que descrevam o Zé, mas há uma que se sobrepõe a todas "Amor".
Por isso com todo o respeito "eu amo" o Zé.
Um beijão do tamanho do mundo para si, meu amigo.
A Arnes é uma delícia, de sensibilidade e amizade.
É muito bonito saber que os meus amigos me conhecem tão bem...
Com todo o respeito, "amor" correspondido
Zé
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