A mensagem do confrade Rip Kirby merece que lhe demos destaque, até para não nos fazer perder o rumo.
Apontem, por favor:
O Daniel Falcão colocou aqui no blog umas pro´posta para serem estudadas.
As propostas, quer se concorde com elas quer se discorde, mereciam mais atenção dos policiaristas e uma discussão mais aprofundada.
Contudo apanas 19 comentários foram postados e alguns nem se pode dizer que tenham sido comentários.
Depois toda a gente se calou o que me leva a concluir que afinal tudo está bem e que a haver alterações estas devem ser apenas de pormenor.
Enfim é como nos clubes em que só uns quantos sócios aparecem para votar mas quando as coisas correm mal todos reclamam contra a direcção.
Enfim toda a gente se cala quando deve falar e todos falam quando deviam ficar calados.
Rip Kirby
6 de Julho de 2009 15:59
5 comentários:
Tenho acompanhado o Policiário desde o seu início, mas apenas participei 3 vezes como decifradora. Pertenço, por isso, ao grupo dos iniciados e não tenho um conhecimento completo dos vários factores que condicionam uma secção policiária, como por exemplo, a gestão do espaço no jornal ou da falta de produtores.
Apesar disso, julgo ser importante a discussão em torno deste tema e aqui está o meu contributo, “na óptica do utilizador “, ou seja, esta é a minha resposta ao pedido de “sinais” do Luís Pessoa.
1 - A calendarização da próxima época e o aumento do número de provas parecem-me trazer vantagens evidentes.
2 - Considero que a publicação de provas e datas limite distintas das do Mundo dos Passatempos possibilitará uma maior qualidade nas soluções apresentadas pelos participantes das duas competições.
3 - Se interpretei bem os resultados publicados até agora do campeonato deste ano, a taxa de abandono é da ordem dos 25%. Assim, a proposta do Daniel Falcão sobre os problemas rápidos, com a inclusão de dois torneios, parece-me importante para agarrar e fidelizar novos policiaristas, principalmente por encurtar o período de duração e admitir mais do que um momento para o início da participação.
Gostaria ainda de deixar duas sugestões, apesar de ter algumas dúvidas sobre o seu interesse ou aplicabilidade.
A primeira seria a inclusão de um prémio especial destinado aos novos participantes ou aos policiaristas que embora participando habitualmente são ultrapassados pelos veteranos. Qualquer coisa como “Novos Talentos”, que funcionasse como um agente motivador mais forte. Tenho consciência que esta sugestão é discriminatória, embora pela positiva, e necessita de ser burilada se valer a pena.
A segunda sugestão está relacionada com os problemas de resposta rápida e é uma ideia que tenho visto ser utilizada noutros desafios policiais. A partir das 4 hipóteses dadas, o decifrador deve indicar o culpado, mas também identificar correctamente quais as pistas que incriminam o culpado ou ilibam os outros suspeitos, recorrendo para isto à transcrição de 4 frases do texto.
Como vantagens desta modalidade vejo: a supressão do factor “acaso” na solução; um maior grau de dificuldade para o decifrador; e um leque mais alargado nas pontuações, pois o participante pode errar na identificação, mas assinalar correctamente algumas pistas. Reconheço como inconveniente dois aspectos: rigor na elaboração dos problemas, com pistas bem delineadas; e uma correcção mais complicada/demorada motivada pela aplicação de um sistema predefinido de pontuação.
Talvez estas sugestões só possam ser aplicadas aos problemas de férias, ou nem isso, mas deixo aqui estas ideias.
Detective Jeremias
Minha amiga
Acho que o facto de só ter participado em 3 torneios não é um motivo inibidor para dar a sua opinião e acho que o LP até vai gostar.
Normalmente no final dos torneios, desde há já alguns anos, sempre faço um estudo estatistico do torneio sendo que as taxas de abandono andam quase sempre em volta desse número que você avançou.
Quanto à justificação para as respostas dadas nos problemas rápidos não é novidade, mas creio que seria uma ideia a estudar pelo LP embora isso lhe viesse aumentar o tempo para a classificassão das soluções.
Eu sempre tive o costume de justificar as minhas respostas e há uns anos o LP levou a efeito um torneio de rápidas em que os participantes se o desejassem podiam justificar a sua solução não devendo para isso estenderem-se para além do espaço de um postal dos CTT. Claro que quem justificasse correctamente tinha uma pontuação maior do que aqueles que não justificavam ou justificavam de modo errado.
De um modo geral achei a sua intervenção muito boa mas é ao LP que cabe tomar as decisões.
Rip Kirby
Pede-se aos confrades que sigam os exemplos que por cá vão aparecendo e comentem as propostas de alteração que pretendemos levar a cabo, para bem do Policiário.
Neste momento, a braços com a classificação da prova n.º 8 do Campeonato Nacional, não é possível avançarmos mais, mas logo que haja uma "aberta", cá estaremos.
Venham mais novidades, mais ideias, mais propostas!
Estamos cá!
Boa noite a todo o universo policiarista
Antes de mais parabéns pelos 17 anos de policiário. A maior idade aproxima-se e pelos vistos o 18ºano vai ser de mudança, e como a quem muda Deus ajuda de certeza que por muita discussão que exista à volta destas propostas, certamente que a decisão a tomar será bem tomada e do agrado da generalidade de todos os inspectores, detectives e aspirantes a policiaristas.
A minha maior dificuldade como participante na secção, tem em primeiro lugar com alguma falta de tempo, e que o constante adiamento do prazo de entrega das soluções em nada ajuda, e que me levou a falhar os últimos problemas, mas ainda não perdi as esperanças e para o ano vou continuar a insistir.
Relativamente às propostas do Daniel Falcão parecem-me boas na generalidade, no entanto permitam-me comentar. Os problemas rápidos serão excelentes para os novatos como eu, pois permitirão participar com maior regularidade, ou seja, supondo que serão de leitura rápida e resposta igualmente rápida. Esses problemas só serão apelativos claramente para a malta mais nova se os veteranos não participarem, caso contrário será responder por responder. A forma de selecção poderia ser pela idade ou pela classificação nos campeonatos do ano anterior.
Por outro lado estes problemas só teriam um sucesso acrescido se fosse divulgado como forma de captação junto da população estudantil. Poderá dar algum trabalho, mas quase todas as escolas têm páginas na Internet e actividades extra-curriculares em que actividade policiária seria muito bem recebida de certeza por professores e alunos.
Concordo plenamente que pelo menos no próximo ano todos os problemas continuem a ser publicados no Público
um abraço a todos, e boas férias
seja qual for o modelo competitivo contem comigo no próximo ano.
Bernie
Comentário de Nove.
Desejo responder às propostas de reforma apresentadas por Luís Pessoa no Policiário 936, de 28 de Junho (De passagem, direi que me parece útil identificar cada secção pelo seu número de ordem. Assim pergunto: não seria possível o número aparecer no topo, logo a seguir à palavra "Policiário", em vez de vir no rodapé?)
1) Não vejo vantagem em regerem-se as competições pelo ano civil. Uma boa parte da nossa vida social, bem como os calendários escolares e desportivos, assentam em épocas que têm o verão como fase de transição. E haverá uma desvantagem na adopção do ano civil: aos policiaristas em férias nem sempre é possível obter o Público ou aceder à Internet.
2) A orgânica de funcionamento proposta, com dois desafios por prova, parece-me complexa, muito virada para os actuais e experimentados competidores e, por isso, talvez pouco atractiva para novos policiaristas.
3) Preferiria que os problemas "rápidos", com ou sem alíneas para escolha, aparecessem como entretenimento generalizado, independente dos campeonatos e com solução no dia da publicação, apresentada talvez de pernas para o ar.
4) Embora goste do modelo de 8 provas para o campeonato, não vejo inconveniente em voltar às 10 provas ou passar mesmo para as 12. A selecção dos concorrentes torna-se tanto mais fácil quanto maior for o número de desafios. No entanto, verifiquei experimentalmente que é possível, com a colaboração dos produtores, melhorar substancialmente os processos de apuramento e classificação, tornando cada prova mais selectiva e menos necessário o recurso a dispositivos complementares de selecção.
5) Gostaria que a secção do Público – Policiário falasse de literatura policial assim como de novidades, publicações e outras matérias relativas ao policiarismo.
6) Convém frisar que nada disto pode empalidecer o notável sucesso da secção de Luís Pessoa. Dezassete anos. É obra! Parabéns!
Nove
Enviar um comentário