RESOLVIDO ASSALTO…
NA ROTA DO VINHO!
O tempo de todas as decisões aproxima-se a
passos largos.
Com os desafios da prova n.º 9 já com
prazo a decorrer até ao final deste mês e com os da derradeira prova a verem a
luz do dia nos primeiros dois domingos de Novembro, vamos hoje tomar contacto
com as soluções oficiais dos desafios que compuseram a prova n.º 8.
Chamamos a atenção dos nossos leitores
para o facto das classificações já se encontrarem completamente em ordem,
resolvidos que foram os problemas que nos levaram a atrasos consideráveis.
As pontuações obtidas são integralmente
publicadas em primeira mão no nosso blogue CRIME PÚBLICO, em http://blogs.publico.pt/policiario.
Quase em simultâneo, de acordo com as disponibilidades temporais do confrade
Daniel Falcão, ficam disponíveis no seu sítio CLUBE DE DETECTIVES, em http://clubededetectives.pt, todas as
classificações, de modo mais desenvolvido, onde cada “detective” pode verificar
onde se situa em cada uma das classificações.
CAMPEONATO
NACIONAL E TAÇA DE PORTUGAL – 2016
SOLUÇÕES OFICIAIS
DA PROVA N.º 8
PARTE I – “O
ASSALTO” – de VIVIANNE LUNA
Há, pelo menos, uma diligência a fazer
pelo investigador, que poderá esclarecer toda a situação. Sabemos pelo próprio
investigador que as comunicações pelo telemóvel de Alborico foram feitas e
ficaram registadas.
Muito embora haja divergência entre os
depoimentos do operador e de Alborico, quando o primeiro diz que foi ele que
lhe ligou durante 24 minutos e Alborico diz que foi ele que efectuou a
comunicação durante esse tempo, o investigador confirmou no próprio telemóvel
de Alborico que foi este que fez a chamada. Por isso, esse erro que parece ser
do operador, não tem nenhum significado para a investigação, nem acrescenta
qualquer dado novo para o que está a ser investigado. O que conta é que houve,
realmente, uma comunicação de 24 minutos, tendo como interlocutores Alborico e
um operador.
Como esta comunicação veio a conduzir a um
contrato, como ambos referem e confirmam, era obrigatoriamente gravada, na
totalidade ou pelo menos na fase em que eram lidas em voz alta, pelo operador,
todas as condições contratuais, para esclarecimento de dúvidas e questões
futuras, ou incumprimento de cada uma das partes.
Se o contacto do investigador com o
operador era importante para saber se este se apercebera de qualquer situação
anómala, a audição da gravação e a sua análise com meios de detecção de ruídos
ambientais, era fundamental.
Outra situação a ter em conta é testar a
insonorização da casa de banho em que Alborico afirma ter estado, para
confirmar se o som de armas a disparar poderia não ser ouvido, mesmo com a
concentração máxima no telemóvel e se com essa insonorização tão eficaz é
possível receber e fazer chamadas de telemóvel com qualidade.
PARTE II - “NA ROTA DO VINHO” – de VERBATIM
A pessoa de quem o empregado desconfiava
era António Serralves, sendo C a alínea a escolher.
No presente caso, “galego branco e via
pela pata” só conjuga com a sub-região de Cima-Corgo (Douro), onde encontramos
a marca de vinho “Olho no Pé” que inclui um branco feito com a casta de uva
Moscatel Galego. E como António Serralves estava encantado com os vinhos
brancos de Cima-Corgo, seria ele, pelo que o empregado de mesa observou e JJ
averiguou, quem muito provavelmente teria surripiado a boquilha de Simão Mata.
O conhecimento ou a descoberta da marca de
vinho “Olho no Pé”, que se liga à expressão “via pela pata”, sob a qual existe
um vinho branco feito com uva da casta Moscatel Galego, que nos remete para um
“vinho de galego branco”, o qual podemos verificar ser produzido na sub-região
de Cima-Corgo (Douro), era, portanto, o ponto crítico deste desafio.
Quem desconhecesse a marca “Olho no Pé” acabaria
por “tropeçar” nela ao pesquisar na net e só por distracção não a ligaria à
insólita expressão “via pela pata”. Assim, uma vez que se falava de vinhos,
castas de uvas utilizadas e regiões onde eles são produzidos, deveria procurar conjuntos
de palavras, para busca na net, que englobassem alguns dessas características
genéricas. Verificaria que, digitando “galego branco”, “galego cima corgo” ou
“branco cima corgo”, entre outras possibilidades, lhe apareceria a marca “Olho
no Pé”, com um vinho branco produzido a partir da casta Moscatel Galego na sub-região
de Cima-Corgo.
Há trinta anos, um problema como este
criaria sérias dificuldades aos concorrentes. Hoje, com o recurso à internet, chega-se
à solução com relativa facilidade.
M. CONSTANTINO –
ECOS DE DOMINGO PASSADO
O texto que publicámos na passada semana,
causou uma reacção interessante e de certa forma inesperada, dos nossos
leitores.
Após quase 25 anos ininterruptos nesta
página, que se completam no dia 1 de Julho do próximo ano, tínhamos a ideia de
que tudo o que nos podia acontecer, já tinha acontecido, algures neste quase
quarto de século!
Mas não! A surpresa ainda nos esperava, no
próprio domingo da publicação, quando as nossas caixas de correio electrónico
foram literalmente “invadidas” por manifestações de apoio pela decisão de
publicarmos um problema do confrade M. Constantino /Mário Campino, no
encerramento da nossa competição deste ano.
Conhecedores do carinho e respeito que o
nosso Mundo Policiário nutre pelo confrade de Almeirim, reconhecendo-lhe a
inegável mestria com que constrói os seus desafios e a qualidade dos seus
estudos e ensaios sobre a problemática do policial, tínhamos a certeza que a
nossa decisão teria o assentimento da generalidade dos nossos confrades. O que
não suspeitávamos era que em poucas horas, mais de cinco centenas de missivas a
validassem, numa prova inequívoca da vitalidade do Policiário e do que M.
Constantino representa.
No próximo dia 6 de Novembro, o Avô Palaló
subirá a este palco, pela mão do mestre Constantino, para gáudio de milhares de
policiaristas.
Humildemente, estaremos na primeira fila…
1 comentário:
Insonorização de uma casa de banho de um café...nunca vi nem ouvi falar. Convenhamos que seria tranquilizante, quando nos recolhemos no recato da nossa privacidade mais privada... Seria cá um dinheirão mas era uma tranquilidade ... Uma boa semana para todos e viva o policiário.
Um abraço muito bem disposto
Zé
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