MAIS
UMA HISTÓRIA DOS QUATRO AMIGOS
Ainda
com o nosso 26.º aniversário como pano de fundo, que se festejou no passado
domingo, cabe aqui agradecer as imensas missivas de saudação, numa prova
inequívoca, se necessária fosse, de que o Policiário continua a ser o elo de
ligação entre os “detectives” que querem continuar a ter desafios para decifrar
e competição “a sério”, dentro dos valores de camaradagem e amizade que sempre
foram a imagem de marca do nosso passatempo.
O
confrade Zéfrey faz-nos regressar ao convívio dos nossos saudosos confrades,
heróis de múltiplas campanhas policiárias nestas e em outras páginas e
mostra-nos mais um pôr-do-sol, com o Sete de Espadas, Dic Roland, KO e Rip
Kirby numa esplanada qualquer, em amena cavaqueira.
CAMPEONATO NACIONAL E TAÇA DE PORTUGAL – 2018
PROVA N.º 6 – PARTE II
“QUATRO AMIGOS AO PÔR-DO-SOL” – Original de ZÉFREY
Como
sempre acontecia naquele paraíso perdido algures, no meio de nada ou de tudo,
conforme a perspectiva, os quatro amigos e confrades prosseguiam no convívio
que os levava ali. As datas relevantes daquilo que os unia há muito e que nem a
morte conseguia destruir, eram festejadas com alegria e serviam de pretexto
para os encontros.
Por
isso, vamos encontrá-los ao pôr-do-sol, com umas cervejas na frente e alguns
petiscos, bem á moda dos convívios policiários dos anos 70 e 80 do século XX,
quando a camaradagem estava sempre em primeiro lugar e se prolongavam pela
tarde fora, muitas vezes noite dentro, com histórias de cortar a respiração e
discussões de acordar toda a vizinhança! Esses convívios ocorriam um pouco por
todo o país, em animados almoços de confraternização que se prolongavam pela
tarde e se iam extinguindo à medida que os confrades originários de locais mais
distantes iam regressando à origem, ficando os mais militantes, com menores
compromissos ou residentes ao “virar da esquina”.
Agora,
vamos encontrar alguns “resistentes” habituais, o Sete de Espadas, o Dic
Roland, o KO e o Rip Kirby, em alegre algazarra, trocando “piropos” com duplo
sentido, procurando saudavelmente “picar” os seus companheiros de copos e
petiscos.
-
Não querem ver que o “maçarico” quer mesmo “chamuscar” o mestre? Não faltaria
mais nada, não acham?
-
Bolas, “boxeur”, lá porque não se cansa de meter fora de combate quem se
aproxima de si, não é motivo para fazer essa afirmação. Eu jamais seria capaz
de tostar o nosso mestre…
-
Já que me tratam por mestre, apetece-me perguntar ali ao nosso “chefe indiano”
o que pensa disto tudo. Está muito calado…
-
Ui, ui, eu nunca iria pôr as mãos no fogo por…
-
Lá está! Pôr as mãos no fogo, tostar, chamuscar, anda tudo por aí…É só
incendiários!
A
gargalhada ecoou nas redondezas, antes de recomeçarem os diálogos inflamados e
cúmplices. O fim de tarde estava ameno, no horizonte o céu avermelhava-se dando
o sinal de que o novo dia iria ser novamente calmo e quente.
No
ar ficava um desafio para identificar os amigos, Sete de Espadas, Dic Roland,
KO e Rip Kirby, pelas suas alcunhas…
A- Boxeur, Chefe Indiano, Chamuscado,
Maçarico.
B- Chefe Indiano, Chamuscado, Maçarico,
Boxeur.
C- Chamuscado, Chefe Indiano, Boxeur,
Maçarico.
D- Maçarico, Chamuscado, Chefe Indiano,
Boxeur.
E
pronto.
Depois
deste problema, que é mais uma espécie de comemoração dos 26 anos desta nossa
secção no PÚBLICO, ao mesmo tempo que fazemos mais uma justa homenagem a estes
nossos confrades que marcaram indelevelmente a nossa actividade, como
representantes de todos aqueles que já desapareceram do nosso convívio, resta
apelar a todos que apontem a alínea que entenderem correcta, impreterivelmente
até ao próximo dia 10 de Agosto, podendo usar um dos seguintes meios:
- Pelo Correio para Luís
Pessoa, Estrada Militar, 23, 2125-109 MARINHAIS;
- Por e-mail para pessoa_luis@hotmail.com;
lumagopessoa@gmail.com;
luispessoa@sapo.pt.
- Por entrega em mão ao
coordenador da secção, onde quer que o encontrem.
Boas deduções!
APELO
Como
se costuma dizer, é altura de fazermos a “última chamada” para um voo chamado
Policiário, no sentido de todos os produtores de enigmas policiários, que
pretendam ver os seus trabalhos publicados esta época, nos façam chegar os seus
escritos.
Com
a sexta prova publicada, é chegado o momento de fazermos o planeamento das
produções que ainda vão poder ver a luz do sol, pelo que, para além das novas
produções que nos pretendam enviar, os confrades que já tenham enviado e ainda
não tenham sido publicadas, nos comuniquem esse facto.
Como
já vem sendo habitual, a carência de produções é enorme e, apesar de não terem
caído em saco roto, com o aparecimento de algumas boas propostas, a realidade é
que continua um défice importante, limitando muito a possibilidade de escolha.
Com
tantos “detectives” a responderem aos desafios propostos, não parece ser pedir
muito que alguns se debrucem sobre a produção de um enigma, semelhante a todos
aqueles que tanto gostam de resolver. Um problema policiário não passa de um
conto policial em que o seu final é cortado para que os restantes confrades o
resolvam e pensamos que todos temos uma boa história para contar, por mais
simples e directa que seja. Pelo que temos oportunidade de verificar na
qualidade das soluções apresentadas, há um potencial por explorar, quando todos
se consciencializarem de que poderão propor aos restantes confrades um desafio
por resolver.
Não
podemos deixar morrer o Policiário por falta de matéria-prima, entendam-se,
produções, numa altura em que abundam, felizmente, confrades ávidos de desafios
para serem resolvidos!
1 comentário:
Continua a não haver problemas? Eu não sou capaz de os escrever, mas vou tentar não quero que o policiário acabe
Deco
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