domingo, 8 de julho de 2018

POLICIÁRIO 1405




MAIS UMA HISTÓRIA DOS QUATRO AMIGOS


Ainda com o nosso 26.º aniversário como pano de fundo, que se festejou no passado domingo, cabe aqui agradecer as imensas missivas de saudação, numa prova inequívoca, se necessária fosse, de que o Policiário continua a ser o elo de ligação entre os “detectives” que querem continuar a ter desafios para decifrar e competição “a sério”, dentro dos valores de camaradagem e amizade que sempre foram a imagem de marca do nosso passatempo.
O confrade Zéfrey faz-nos regressar ao convívio dos nossos saudosos confrades, heróis de múltiplas campanhas policiárias nestas e em outras páginas e mostra-nos mais um pôr-do-sol, com o Sete de Espadas, Dic Roland, KO e Rip Kirby numa esplanada qualquer, em amena cavaqueira.

CAMPEONATO NACIONAL E TAÇA DE PORTUGAL – 2018
PROVA N.º 6 – PARTE II
“QUATRO AMIGOS AO PÔR-DO-SOL” – Original de ZÉFREY

Como sempre acontecia naquele paraíso perdido algures, no meio de nada ou de tudo, conforme a perspectiva, os quatro amigos e confrades prosseguiam no convívio que os levava ali. As datas relevantes daquilo que os unia há muito e que nem a morte conseguia destruir, eram festejadas com alegria e serviam de pretexto para os encontros.
Por isso, vamos encontrá-los ao pôr-do-sol, com umas cervejas na frente e alguns petiscos, bem á moda dos convívios policiários dos anos 70 e 80 do século XX, quando a camaradagem estava sempre em primeiro lugar e se prolongavam pela tarde fora, muitas vezes noite dentro, com histórias de cortar a respiração e discussões de acordar toda a vizinhança! Esses convívios ocorriam um pouco por todo o país, em animados almoços de confraternização que se prolongavam pela tarde e se iam extinguindo à medida que os confrades originários de locais mais distantes iam regressando à origem, ficando os mais militantes, com menores compromissos ou residentes ao “virar da esquina”.
Agora, vamos encontrar alguns “resistentes” habituais, o Sete de Espadas, o Dic Roland, o KO e o Rip Kirby, em alegre algazarra, trocando “piropos” com duplo sentido, procurando saudavelmente “picar” os seus companheiros de copos e petiscos.
- Não querem ver que o “maçarico” quer mesmo “chamuscar” o mestre? Não faltaria mais nada, não acham?
- Bolas, “boxeur”, lá porque não se cansa de meter fora de combate quem se aproxima de si, não é motivo para fazer essa afirmação. Eu jamais seria capaz de tostar o nosso mestre…
- Já que me tratam por mestre, apetece-me perguntar ali ao nosso “chefe indiano” o que pensa disto tudo. Está muito calado…
- Ui, ui, eu nunca iria pôr as mãos no fogo por…
- Lá está! Pôr as mãos no fogo, tostar, chamuscar, anda tudo por aí…É só incendiários!
A gargalhada ecoou nas redondezas, antes de recomeçarem os diálogos inflamados e cúmplices. O fim de tarde estava ameno, no horizonte o céu avermelhava-se dando o sinal de que o novo dia iria ser novamente calmo e quente.
No ar ficava um desafio para identificar os amigos, Sete de Espadas, Dic Roland, KO e Rip Kirby, pelas suas alcunhas…

A-    Boxeur, Chefe Indiano, Chamuscado, Maçarico.
B-    Chefe Indiano, Chamuscado, Maçarico, Boxeur.
C-    Chamuscado, Chefe Indiano, Boxeur, Maçarico.
D-    Maçarico, Chamuscado, Chefe Indiano, Boxeur.

E pronto.
Depois deste problema, que é mais uma espécie de comemoração dos 26 anos desta nossa secção no PÚBLICO, ao mesmo tempo que fazemos mais uma justa homenagem a estes nossos confrades que marcaram indelevelmente a nossa actividade, como representantes de todos aqueles que já desapareceram do nosso convívio, resta apelar a todos que apontem a alínea que entenderem correcta, impreterivelmente até ao próximo dia 10 de Agosto, podendo usar um dos seguintes meios:
- Pelo Correio para Luís Pessoa, Estrada Militar, 23, 2125-109 MARINHAIS;
- Por entrega em mão ao coordenador da secção, onde quer que o encontrem.
Boas deduções!



APELO

Como se costuma dizer, é altura de fazermos a “última chamada” para um voo chamado Policiário, no sentido de todos os produtores de enigmas policiários, que pretendam ver os seus trabalhos publicados esta época, nos façam chegar os seus escritos.
Com a sexta prova publicada, é chegado o momento de fazermos o planeamento das produções que ainda vão poder ver a luz do sol, pelo que, para além das novas produções que nos pretendam enviar, os confrades que já tenham enviado e ainda não tenham sido publicadas, nos comuniquem esse facto.
Como já vem sendo habitual, a carência de produções é enorme e, apesar de não terem caído em saco roto, com o aparecimento de algumas boas propostas, a realidade é que continua um défice importante, limitando muito a possibilidade de escolha.
Com tantos “detectives” a responderem aos desafios propostos, não parece ser pedir muito que alguns se debrucem sobre a produção de um enigma, semelhante a todos aqueles que tanto gostam de resolver. Um problema policiário não passa de um conto policial em que o seu final é cortado para que os restantes confrades o resolvam e pensamos que todos temos uma boa história para contar, por mais simples e directa que seja. Pelo que temos oportunidade de verificar na qualidade das soluções apresentadas, há um potencial por explorar, quando todos se consciencializarem de que poderão propor aos restantes confrades um desafio por resolver.
Não podemos deixar morrer o Policiário por falta de matéria-prima, entendam-se, produções, numa altura em que abundam, felizmente, confrades ávidos de desafios para serem resolvidos!  

1 comentário:

Anónimo disse...

Continua a não haver problemas? Eu não sou capaz de os escrever, mas vou tentar não quero que o policiário acabe
Deco