POLICIÁRIO
INTERROMPE POR DECISÃO DA DIRECÇÃO DO PÚBLICO
Quando
iniciámos esta caminhada, no remoto dia 1 de Julho de 1992, no suplemento
“Férias”, que se iria publicar diariamente até 31 de Agosto, a ideia base era
aumentar a oferta de produtos diferenciadores, que fizessem do PÚBLICO um
jornal único, como aconteceu, capaz de preencher e atrair nichos já existentes
e organizados de diversas actividades. Este critério assentava como uma luva no
Policiário, um passatempo que existia há décadas e que sempre aglutinou uma
imensa legião de seguidores, amantes da literatura policial, uma das mais lidas
em todo o mundo.
Não
causou surpresa, pois, que após o suplemento “Férias” surgisse o convite da
direcção para continuarmos, na edição nobre dos domingos e no corpo do jornal, tal
era o êxito alcançado, numa época em que a correspondência postal era a única
existente. Milhares de cartas e postais davam a medida exacta da aposta
inteiramente ganha. Quando chegávamos à redacção, na rua Amílcar Cabral, para
deixar textos e recolher correspondência, eram os próprios funcionários e
jornalistas que nos perguntavam a solução deste ou daquele problema policial do
Inspector Fidalgo! Era a “fidalgomania”, como muito bem apelidava uma das
secretárias da direcção!
Ao longo destes 26 anos e meio de permanência nas
páginas do PÚBLICO, sempre com audiência em crescendo – neste último ano
batemos o nosso record de participantes nos torneios! – passámos por diversas
vicissitudes: no início tinhamos uma página inteira; mais tarde, uma
partilhada; a seguir fomos reduzidos a duas colunas, ao mesmo tempo que o
jornal o era, também; deixámos de poder contar com os prémios pagos pelo jornal
aos vencedores, etc.
Mas
o Policiário continuou sempre, teimosamente com cada vez mais concorrentes e
mais aguerridos na disputa dos torneios, mesmo sem haver prémios físicos!
O
grande prémio surgiu agora: um telefonema de breves minutos de alguém que se
identificou como editor passou a certidão de óbito a um espaço que foi companhia
dos leitores durante mais de um quarto de século. Em nome de uma remodelação do
P2 - que aceitamos com naturalidade, porque tudo muda e as ideias e conceitos
de quem manda também - disseram-nos que deixou de haver espaço para nós.
O
que deixa um profundo sentimento de mágoa é não termos direito a uma palavra de
respeito pelo trabalho desenvolvido, após tantos anos com a camisola do PÚBLICO
vestida, em todos os acontecimentos Policiários por este país, em colóquios,
conferências, encontros com núcleos de amantes do policial. Uma atenção que
sempre houve no passado, em cada alteração, em cada momento em que foi
necessário modificar a estrutura ou o modo de nos apresentarmos.
São
assim os sinais dos tempos novos, dirão alguns, mas nós, já com muitas décadas
em cima, não culpamos os tempos novos, porque a falta de respeito por quem deu
tudo por uma causa, é coisa de educação e de princípios e não admite meio-termo:
ou há, ou não há!
Fecha-se,
desta forma, um ciclo.
O
Policiário continuará o caminho de muitas décadas, que foi trilhado pelos seus
vultos mais importantes, com o Sete de Espadas à cabeça e sobreviverá, como
sempre aconteceu no passado, porque por aqui há e sempre houve, frontalidade,
mente aberta e muito respeito.
Votos
de um Bom Ano Novo e que 2019 traga a todos os “detectives” e leitores que nos
acompanharam aquilo que mais desejam.
Luís
Pessoa
LOCAIS
POLICIÁRIOS
CORREIO POLICIAL
Secção que semanalmente é publicada no
semanário regional Correio do Ribatejo, que se publica em Santarém.
O espaço é gerido por um dos “monstros
sagrados” do Policiário, o confrade Inspector Aranha (d.cabral@sapo.pt).
Privilegia a publicação de contos policiais e problemas, de antigamente e de
agora, fazendo a divulgação do policial nas suas múltiplas dimensões.
CRIME PÚBLICO
Notícias, classificações, informações,
alguma da nossa história, tudo vai passando pelo blogue.
Atenção à grande noite policiária de 31 de
Dezembro, com todos os resultados deste ano competitivo.
O Crime Público está em http://crimepublico.blogspot.com.
CLUBE DE DETECTIVES
É o sítio de autoria do confrade Daniel
Falcão, confrade de Braga, que disponibiliza imensa informação, quer do
andamento das competições, quer dos problemas publicados e respectivas soluções.
Destaque para a bibliografia disponível e
vasto material do Arquivo Histórico da Problemística Policiária Portuguesa
(AHPPP) recolhido pelo infatigável Jartur. Obrigatório!
Pode ser acedido em http://clubededetectives.pt.
POLICIÁRIO DE BOLSO
Um blogue de grande qualidade, feito a
partir de Santarém pela Detective Jeremias, uma das policiaristas mais
importantes do novo policiário. Apesar de estar pouco activo, actualmente, por
este blogue passou a divulgação de alguma da imensa obra do nosso mestre Manuel
Constantino, que pode ser consultada.
A não perder, em http://policiariodebolso.blogspot.pt.
POLICIARISMO
Um blogue especialmente dirigido à memória
do Policiário que por cá se fez no após 1975, ou seja, na fase do regresso em
força, pela mão do inevitável Sete de Espadas. São memórias de convívios, de
competições, de problemas, de todo um mundo que fervilhou nas décadas de 70 e 80
do século passado.
Para reviver memórias ou tomar
conhecimento dessa realidade, em http://policiarismo.blogspot.pt.
O DESAFIO
DOS ENIGMAS
No jornal
quinzenal “NOVO AUDIÊNCIA”, que se publica em Vila Nova de Gaia, o confrade
Inspector Boavida mantém este espaço, que se assume, cada vez mais, um
divulgador e dinamizador do nosso passatempo.
Os contactos
poderão ser efectuados directamente para o orientador, pelo endereço salvadorpereirasantos@hotmail.com.
LOCAL DO
CRIME
Um blogue
que serve de apoio ao “DESAFIO DOS ENIGMAS” e que pode ser encontrado em http://localdocrime.blogspot.com.
Tem sempre em curso iniciativas importantes, a merecerem máxima atenção, quer
no campo da produção de enigmas, quer da sua decifração.
ARS
EST CELAREM ARTEM
Pela
batuta do confrade Abrótea, a partir de Setúbal, muitos passatempos e histórias
a não perder, em http://ricardoma1.comunidade.net/
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