Hoje, somos
obrigados a cumprir uma das mais dolorosas situações, ao sermos chamados a
assinalar o cometimento de um erro na publicação de um dos problemas.
Se os erros,
muitas vezes não têm consequências de maior para a resolução dos enigmas, neste
caso, tratando-se de um assunto já de si complicado, de decifração de charadas,
uma modalidade pouco divulgada junto dos confrades do Policiário, que registam,
mesmo, alguma aversão a elas, ainda mais relevante se torna a correcção.
Naturalmente
que ninguém gosta destas situações e os confrades que perderam muitas horas à
procura daquilo que não estava lá, certamente lamentarão bem mais. O mesmo
acontece aos produtores, que assistem a uma desvalorização do seu trabalho. De
qualquer forma, é nosso dever procurar reduzir ao máximo a margem de erro,
cientes que nunca poderá ser integralmente eliminada.
Com o pedido
de desculpas aos autores do problema, Búfalos Associados e a todos os nossos
“detectives”, pelo erro involuntariamente cometido, fica a respectiva
rectificação.
Vamos,
igualmente, saber como o confrade Verbatim “descalçou a bota” para sabermos
quantas pesagens de moedas são necessárias para chegarmos à solução do enigma e
concluirmos que, afinal, era quase como a história do “ovo de Colombo”! E
dizermos como ele: “Tão simples! Quem diria?”.
O Policiário
é assim mesmo. Com lógica e simplicidade, na maioria das vezes! Quase sempre
óbvio, depois de conhecida a solução!
RECTIFICAÇÃO
Como diz o
Povo, “no melhor pano cai a nódoa” e no Policiário isso acontece algumas vezes,
felizmente com pouca frequência.
Desta vez
foi no problema dos confrades BÚFALOS ASSOCIADOS, “A Tia Laurinda e o Tesouro
do Capitão Kidd”, que constituiu a parte I da prova n.º 8 e foi publicado no
passado dia 2 de Setembro.
Na parte
final, na altura da apresentação das charadas, precisamente na última, não
ficou relevado o destaque a “negrito” das palavras “CAMINHO” e “CAFÉ”, como
deveria acontecer.
Muito embora
na publicação do problema no blogue “CRIME PÚBLICO”, acessível, recordamos, em http://blogs.publico.pt/policiario, o texto tenha saído correcto, não podemos deixar de
aqui fazer a devida correcção, até porque recebemos algumas reclamações sobre o
assunto, de confrades que não utilizam a internet.
Tomem a
devida nota do texto devidamente corrigido:
“Eis o que
dizia o papel: (adic.) A ulceração causava tal
sofrimento ao idoso que ele se
sentia como um insecto (3,2). /
(parag.) Uma alternativa dá-nos
sempre a riqueza da escolha
(1,2). / (apoc.) O que está preso por um filamento, apesar de
tudo existe (3,2). / (prot.) Quem cogita acaba
sempre a enriquecer o depósito (2,3). /
(epen.) É preciso saber em que flanco fica cada balcão (2,3). / (parag.) Afirmarei que há
sempre uma recta perigosa
(2,3). / (apoc.) A parreira fornece a
bebida que aumenta o descaramento (3,2). /
(epen.) Há sempre um caminho que leva ao
café (2,3). “
Face a esta
situação, entendemos ser necessário dar mais algum tempo aos nossos
“detectives” para que possam “digerir” este “caminho que leva ao café”.
Assim sendo,
o prazo para envio das propostas de solução dos dois problemas da prova n.º 8,
que terminava no próximo dia 10 de Outubro, é alargado para o dia 20 do mesmo
mês, podendo usar, como habitualmente, os seguintes meios:
- Pelos Correios para PÚBLICO-Policiário, Rua Viriato, 13, 1069-315
LISBOA;
- Por e-mail para policiario@publico.pt;
- Por entrega em mão na redacção do PÚBLICO de Lisboa;
- Por entrega em mão ao orientador da secção, onde quer que o
encontrem.
CAMPEONATO NACIONAL E TAÇA DE PORTUGAL
SOLUÇÃO DA PROVA N.º 6 – PARTE II
“LIBERTAÇÃO PASCAL”, de VERBATIM
O preso libertado foi B – M. Traquinas, que
indicou uma só pesagem.
Como se sabe, tínhamos 8 sacos semelhantes,
cheios de moedas, 7 com peças falsas com o peso de 10,0g por unidade e 1 com
peças verdadeiras, de 10,5g por unidade. As moedas não se distinguiam nem à
vista nem pelo tacto. A questão era saber o número mínimo de pesagens necessário
para se descobrir o saco das moedas verdadeiras.
De facto, é possível determinar o saco das
moedas verdadeiras, de maneira garantida, com uma só operação de pesagem.
Vejamos como.
Atribuindo a cada saco um número de 1 a 8, tiremos 1 moeda do saco
número 1, tiremos 2 moedas do saco número 2 e assim sucessivamente até 8 moedas
do saco número 8. Ficamos com 36 moedas.
Determinemos, numa só operação, o peso
desse conjunto de 36 moedas.
Se fossem todas falsas, pesariam 360g. Mas
uma ou mais peças serão verdadeiras. Haverá, portanto, um acréscimo de peso
sobre os 360g. Se o saco número 1 for o das moedas verdadeiras o acréscimo será
de 0,5g, pois esse saco só contribuiu com uma moeda para o conjunto. Se for o
saco número 2 o das moedas verdadeiras, o acréscimo já será de 1,0g, isto é, de
2 x 0,5g = 1,0g.
Quer dizer, se dividirmos por 0,5g o
excesso de peso sobre 360g, obtemos o número do saco das moedas verdadeiras.
Por exemplo, num conjunto com 363g, ficamos logo a saber que são 6 as moedas
verdadeiras e que só podem ter saído do saco número 6.
Tão simples! Quem diria?
Sem comentários:
Enviar um comentário