domingo, 23 de setembro de 2012

POLICIÁRIO 1103



Hoje, somos obrigados a cumprir uma das mais dolorosas situações, ao sermos chamados a assinalar o cometimento de um erro na publicação de um dos problemas.
Se os erros, muitas vezes não têm consequências de maior para a resolução dos enigmas, neste caso, tratando-se de um assunto já de si complicado, de decifração de charadas, uma modalidade pouco divulgada junto dos confrades do Policiário, que registam, mesmo, alguma aversão a elas, ainda mais relevante se torna a correcção.
Naturalmente que ninguém gosta destas situações e os confrades que perderam muitas horas à procura daquilo que não estava lá, certamente lamentarão bem mais. O mesmo acontece aos produtores, que assistem a uma desvalorização do seu trabalho. De qualquer forma, é nosso dever procurar reduzir ao máximo a margem de erro, cientes que nunca poderá ser integralmente eliminada.
Com o pedido de desculpas aos autores do problema, Búfalos Associados e a todos os nossos “detectives”, pelo erro involuntariamente cometido, fica a respectiva rectificação.
Vamos, igualmente, saber como o confrade Verbatim “descalçou a bota” para sabermos quantas pesagens de moedas são necessárias para chegarmos à solução do enigma e concluirmos que, afinal, era quase como a história do “ovo de Colombo”! E dizermos como ele: “Tão simples! Quem diria?”.
O Policiário é assim mesmo. Com lógica e simplicidade, na maioria das vezes! Quase sempre óbvio, depois de conhecida a solução!

RECTIFICAÇÃO

Como diz o Povo, “no melhor pano cai a nódoa” e no Policiário isso acontece algumas vezes, felizmente com pouca frequência.
Desta vez foi no problema dos confrades BÚFALOS ASSOCIADOS, “A Tia Laurinda e o Tesouro do Capitão Kidd”, que constituiu a parte I da prova n.º 8 e foi publicado no passado dia 2 de Setembro.
Na parte final, na altura da apresentação das charadas, precisamente na última, não ficou relevado o destaque a “negrito” das palavras “CAMINHO” e “CAFÉ”, como deveria acontecer.
Muito embora na publicação do problema no blogue “CRIME PÚBLICO”, acessível, recordamos, em http://blogs.publico.pt/policiario, o texto tenha saído correcto, não podemos deixar de aqui fazer a devida correcção, até porque recebemos algumas reclamações sobre o assunto, de confrades que não utilizam a internet.
Tomem a devida nota do texto devidamente corrigido:

“Eis o que dizia o papel: (adic.) A ulceração causava tal sofrimento ao idoso que ele se sentia como um insecto (3,2). / (parag.) Uma alternativa dá-nos sempre a riqueza da escolha (1,2). / (apoc.) O que está preso por um filamento, apesar de tudo existe (3,2). / (prot.) Quem cogita acaba sempre a enriquecer o depósito (2,3). / (epen.) É preciso saber em que flanco fica cada balcão (2,3). / (parag.) Afirmarei que há sempre uma recta perigosa (2,3). / (apoc.) A parreira fornece a bebida que aumenta o descaramento (3,2). / (epen.) Há sempre um caminho que leva ao café (2,3). “

Face a esta situação, entendemos ser necessário dar mais algum tempo aos nossos “detectives” para que possam “digerir” este “caminho que leva ao café”.
Assim sendo, o prazo para envio das propostas de solução dos dois problemas da prova n.º 8, que terminava no próximo dia 10 de Outubro, é alargado para o dia 20 do mesmo mês, podendo usar, como habitualmente, os seguintes meios:

- Pelos Correios para PÚBLICO-Policiário, Rua Viriato, 13, 1069-315 LISBOA;
- Por e-mail para policiario@publico.pt;
- Por entrega em mão na redacção do PÚBLICO de Lisboa;
- Por entrega em mão ao orientador da secção, onde quer que o encontrem.



CAMPEONATO NACIONAL E TAÇA DE PORTUGAL
SOLUÇÃO DA PROVA N.º 6 – PARTE II
“LIBERTAÇÃO PASCAL”, de VERBATIM

O preso libertado foi B – M. Traquinas, que indicou uma só pesagem.
Como se sabe, tínhamos 8 sacos semelhantes, cheios de moedas, 7 com peças falsas com o peso de 10,0g por unidade e 1 com peças verdadeiras, de 10,5g por unidade. As moedas não se distinguiam nem à vista nem pelo tacto. A questão era saber o número mínimo de pesagens necessário para se descobrir o saco das moedas verdadeiras.
De facto, é possível determinar o saco das moedas verdadeiras, de maneira garantida, com uma só operação de pesagem.
Vejamos como.
Atribuindo a cada saco um número de 1 a 8, tiremos 1 moeda do saco número 1, tiremos 2 moedas do saco número 2 e assim sucessivamente até 8 moedas do saco número 8. Ficamos com 36 moedas.
Determinemos, numa só operação, o peso desse conjunto de 36 moedas.
Se fossem todas falsas, pesariam 360g. Mas uma ou mais peças serão verdadeiras. Haverá, portanto, um acréscimo de peso sobre os 360g. Se o saco número 1 for o das moedas verdadeiras o acréscimo será de 0,5g, pois esse saco só contribuiu com uma moeda para o conjunto. Se for o saco número 2 o das moedas verdadeiras, o acréscimo já será de 1,0g, isto é, de 2 x 0,5g = 1,0g.
Quer dizer, se dividirmos por 0,5g o excesso de peso sobre 360g, obtemos o número do saco das moedas verdadeiras. Por exemplo, num conjunto com 363g, ficamos logo a saber que são 6 as moedas verdadeiras e que só podem ter saído do saco número 6.
Tão simples! Quem diria?

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