segunda-feira, 5 de novembro de 2012

2012 – ANO “HORRIBILIS” PARA O POLICIÁRIO

Mas, infelizmente, não apenas para o Policiário!

Depois de inúmeras pequenas confusões e indecisões, que passaram por processos de difícil “digestão”, a que o Policiário foi conseguindo resistir da forma mais airosa possível, mercê de algumas cedências, mas consolidando uma determinada posição, a aproximação do final do ano trouxe novos desenvolvimentos, que conduziram à situação que todos conhecemos.

O PÚBLICO entrou em reestruturação, muitos jornalistas e colaboradores acabaram por ser despedidos e dispensados, respectivamente e as vagas alterosas que já se adivinhavam, acabaram por varrer de forma inapelável a estrutura do jornal, tal como o conhecemos desde sempre.



O Policiário havia já sido alvo de um processo de negociação para a sua continuidade e como tal, em princípio, não será agora atingido pelas novas “vagas” de reestruturação, entenda-se, diminuição de despesa, dispensa de colaborações e despedimentos.

No entanto, as questões que já se colocavam, mantém-se sem resposta: Há prémios por entregar há dois anos; os prémios para as actuais competições nem sequer foram ainda divulgados (nem valerá a pena fazê-lo, se no fim cairão em cima dos outros que faltam!); como planear ou desenvolver uma actividade consistente se não há perspectivas para o futuro?; como ter uma secção minimamente activa e saudável se as indefinições são diárias e as perdas de energia constantes, em lutas contra “moinhos de vento”?



O PÚBLICO vai entrar numa nova fase.

A nossa secção, assim o desejamos face ao que têm sido os últimos tempos, também!



O ano de 2012 acabou por ser um ano perdido. Por mais que queiramos reafirmar que vamos chegar ao fim, que vamos publicar classificações que nunca mais chegam, que queiramos assobiar para o ar e dizer que vamos bem, obrigado.

Não é verdade.

Por motivos pessoais e familiares, juntámos a nossa grande quota-parte de responsabilidades aos motivos exógenos ao policiário, que já referimos. Tudo somado, deu naquilo que todos podemos verificar: atrasos nos prazos, ausência de comunicação com os confrades e leitores, desmotivação e perda de “gás”…

Valerá a pena continuar desta forma?

A resposta é simples e directa: NÃO!



A secção Policiário vai, pois, encerrar, nos moldes em que a conhecemos, por falência do modelo. Pelo andar da carruagem, não iremos ter mais prémios para atribuir, certamente; não iremos poder contar permanentemente com a indulgência dos nossos confrades e “detectives”, perante os sucessivos incumprimentos; não poderemos continuar a prometer uma competição a que não conseguimos dar o cunho que pretendemos, de constante movimento, de rapidez e de eficiência.

Então, resta-nos o quê?



É o que iremos saber nos próximos tempos.

13 comentários:

Anónimo disse...

Eu aguardo o próximo capítulo para me pronuncia. percebo o desânimo e a carolice do LP. Prémios é coisa que não me interessa minimamente.
Aguardo, portanto
Um abraço

Anónimo disse...

Ó Luís Pessoa, os prémios é o que menos interessa. Queremos é desafios, queremos é ter problemas para decifrar e resolver. E classificações para vermos se acertamos e mais nada. Nem pensar em desistir.
Compreendo o desânimo e a tristeza por ver o que se passa, mas não é desculpa, o policiário não ia perdoar que parassemos agora. Vamos em frente, sem prémios se for preciso

Deco

Anónimo disse...

O Policiário tem de continuar e o Luís Pessoa deve continuar. Se não há prémios, não faz mal, todos sabemos quem vai à frente, quem está em segundo e por aí adiante. A secção é que nem pensar em acabar ou o policiário acaba também.
Força Luís Pessoa
Jo.com

Anónimo disse...

O Policiário tem de seguir em frente enquanto houver um espaço onde aparecer. Estamos cá para isso.

I Alegria

Anónimo disse...

Tal como o Zé eu aguardo pelo próximo capítolo ,pois estou convencido que o Luis ainda não disse a última palavra.
Em vista disso não me alargo mais. Palavras de circunstância não levam à solução deste problema.
Um Abraço do

Rip Kirby

Anónimo disse...

Tal como o Zé eu aguardo o próximo capítulo pois estou convencido que o Luís ainda não disse tudo. Portanto não vale a pena ocupar espaço com palavras de circunstância que não adiantam nada.
Rip

Anónimo disse...

Esperava hoje mais uma achega do Luis mas afinal não há nada de novo.
Nós para opinarmos precisamos ce conhecer a situação mais pormenorisadamente.
Fico aguardando e esperando que as soluções não sejam as mais drásticas
Um Abraço do
Rip Kirby

Bernie Leceiro disse...

Concordo inteiramente que os prémios neste contexto são o menos importante. Facilmente podem ser substituídos por um diploma que atesta os respectivos vencedores, sem qualquer custo associado.

Força LP e força comunidade policiária, não vamos deixar cair esta nossa secção, apesar de já termos percebido que actualmente com a Internet o jornal não é fundamental, mas ajuda a engrandecer e divulgar este nosso hobbie.

abraços

Bernie

Anónimo disse...

Por aquilo que eu entendi das palavras do LP os prémios não são o ponto mais complicado da questão. As complicações são outras as quais ainda não chegaram ao nosso conhecimento.
Mas quanto à questão dos prémios no princípio deste ano eu apresentei em correio particular uma solução dando-lhe a liberdade para ele a divulgar ou não, Ele não a divulgouu naturalmente porque não concordou ou porque esperava qua as coisas tomassem um rumo mais favorável.
Dos mais antigos, daqueles que se iniciaram no Mundo de Aventuras ou outras secções orientadas pelo Sete, Quantos se lembrarão dos torneios a que concorreram sem nunca terem recebido prémios.
Por isso esperemos que o LP reuna ideias para as expor, nessa altura cabe-nos então a nós com base no que o Luis pensar apresentar as nossas opiniões no sentido de ajudar.
Todoas nós queremos que a secção continui mas não é somente fazendo essa afirmação que podemos fazer com que isso aconteça.
Um abraço do

Rip Kirby

Inspector Gigas disse...

Em minha opinião pouco importam os prémios.
Importante sim é manter vivo este nosso espaço de encontro de ideias e de convívio.
O Luís Pessoa merece todo o nosso apoio e total confiança pelo modo como persistentemente se tem batido pela manutenção página no jornal.
Um abraço
Inspector Gigas

Anónimo disse...

Caro Luis Pessoa,
Afastado das lides não quero deixar-me de fora neste momento difícil. O recurso é mesmo a NET e os prémios que não passem disso e não sejam mesmo valorizados para além de um simples diploma emitido em .pdf e por via informática. Conte comigo para os trabalhos que possam ser úteis para manter o blogue vivo e interactivo. I.Moka

Anónimo disse...

Caro Luís
Estive lendo com mais atenção a sua postagem da última segunda feira e concluí o seguinte:
Os problemas que afectam actualmente o Policiário não são os moldes em que se tem revisto nos últimos 10 anos, salvo erro. Na minha opinião, salvo outra melhor, os moldes são bons e são para continuar, talvez com ligeiras alterações assim se consiga manter a secção no Jornal.
Mas aí é que reside o verdadeiro problema já para não falar nos seus problemas familiares que certamente também têm ajudado ao caos que tem sido este ano Policiário.
O problema, a doença, o mal que afecta a secção é o mesmo que tem afectado outras secções anteriores a esta, o fim do suporte que a publica. Quando uma empresa, e o Público não foge à regra, começa a despedir pessoal isso é sinal de que, mais dia menos dia essa empresa acaba, fecha morre, etc... e em muitos casos, ou mais concretamente nas empresas de informação, elas finam-se “antes” das secções. Coloquei a palavra antes entre aspas porque na realidade não passa de eufemismo, pois não é possível uma secção sobreviver à publicação que a suporta. Mesmo que passe para outro Jornal ou para a Net, que me parece ser agora o caminho mais viável, a secção já não é a mesma embora todos os ingredientes continuem os mesmos. É como a Sopa de Pedra e a Feijoada à Trasmontana
Quanto a prémios, que estão para serem entregues, de torneios passados e do presente não vale a pena pensar mais nisso. Há tempos escrevi-lhe um E-mail onde apresentava uma solução, que me parece boa, para isso.
Creio que os concorrentes iriam achar a solução muito boa ou viável.
Mas eu acredito que os problemas não se relacionam só com o Jornal. Existem também problemas de ordem pessoal, pelo que na minha ótica, é contraproducente estarmos a incitá-lo a continuar se o seu estado moral e mesmo físico estão a pedir-lhe que termine.
Exigir-lhe, ou mesmo pedir-lhe, que continue a caminhada quando as pernas já estão a pedir descanso seria, é, imoral da nossa parte.
Note porém que eu não estou a incentivá-lo e muito menos a pedir-lhe que desista. Antes p’lo contrário, eu quero e desejo que a secção ainda dure por muitos anos com o meu amigo a dirigi-la. No Público, noutro jornal ou na Net não importa. O que é absolutamente necessário é que você esteja predisposto a isso.
Não acrescento mais nada por agora, fico esperando o desenvolvimento do tema que você iniciou no dia 5 deste mês
Um abraço do

Rip Kirby

detetive Xá-Muteba disse...

Não vamos desistir grande Luis Pessoa. Quanto aos prémios eu percebo qual a sua função, que seria os premiados reunirem-se bum almoço e confraternizarem. Mas também tenho uma queixa a colocar: Cada vez que começa um campeonato já lá estão os ditos dinossauros com uma pontuação resultante do ano transato. Pergunto por alma de quem? Quando se começa uma competição teremos de começar todos do ponto de +partida e não os afilhados ou compadres com 20, 30 ou 40 pontos já de avanço. As pontuações terminam sempre que o campeonato termina e começamos todos do zero e aí sim.
nestes moldes desanimei bastante e até parei de concorrer e espero que arrenquemos todos do mesmo patamar. Em 2013 todos com 0 pontos!

Um forte abraço e vamos em frente
detetive Xá-Muteba