Quando iniciamos no já remoto dia 1 de Julho de 1992 este caminho que nos trouxe até aqui, ninguém no seu perfeito juízo poderia imaginar que um quarto de século depois, duas décadas e meia depois, estaríamos a iniciar um novo quarto de século!!
O Policiário foi resistindo a tudo, começou com a direcção de Vicente Jorge Silva, ainda o PÚBLICO dava os primeiros passos; seguiu-se a direcção de José Manuel Fernandes, a mais longa até ao presente; Bárbara Reis foi a aposta seguinte, numa época particularmente complicada; finalmente a actual direcção de David Dinis... E o Policiário a ser aposta firme e nunca posta em causa de forma efectiva.
Tivemos vários editores, em diversos momentos e interlocutores importantes: José Manuel Fernandes e a sua secretária Mitó, numa primeira fase, durante a direcção de Vicente Jorge Silva; José Vítor Malheiros; Nuno Pacheco, sempre como director-adjunto, até esta última fase; actualmente Tiago Luz Pedro...
Este nosso trajecto nunca foi fácil, nunca houve certezas adquiridas, cada edição foi uma luta permanente, com desgaste evidente. Muitas vezes a vontade de desistir parecia não permitir alternativas, mas sempre fomos encontrando um resto de querer, com a força dos nossos confrades, leitores e Amigos, que nunca nos deixaram de mãos a abanar no seu apoio e a quem agradecemos e dedicamos tudo o que foi feito até agora! E os Amigos que fomos perdendo nesta viagem, recordações que não esquecem e que a cada momento de vontade de desistir nos acudiam à memória, como que questionando se todo o esforço foi em vão...
Perdemos espaço, tinhamos uma página inteira para nós e quando necessário, mais espaço aparecia, publicámos os contos do concurso que levámos a cabo em páginas extra; perdemos os prémios e hoje os confrades, mais de 2500 participam militantemente sabendo que não lutam por mais que um título, uma classificação, um lugar que até pode ser o último, mas participam!...
Hoje, a luta faz-se pelo direito a sobreviver e essa sobrevivência é obtida com desgaste evidente e que deixa marcas profundas. A idade vai pesando e cada gesto, cada procura, cada pequena alteração é resultado de intensas batalhas, que acabam por ser ganhas (sobreviver é uma vitória) mas com gastos de energia brutais, que a retiram daquilo em que deveria ser usada...
Chegámos ao quarto de século, contra todas as probabilidades e expectativas, mas chegámos, apesar de algumas perdas!
Outro quarto de século tem o seu início!
O nosso Policiário, aquele mesmo que teve a figura do SETE DE ESPADAS como expoente máximo, continua nas páginas do PÚBLICO e assim continuará enquanto pudermos e nos deixarem!
Para que conste...
2 comentários:
Luís - Força, ânimo e OBRIGADO pelo muito que tens feito em prol da Causa Policiária - e que decerto continuarás a fazer.
Um abraço
Que possas! Que te deixem!
Um abraço
Zé
Enviar um comentário