Não podemos deixar de registar aqui a mensagem de DOMINGOS CABRAL / ZÉ DOS ANZÓIS, para todos nós, os mais "velhotes" destas coisas, o sempre e só INSPECTOR ARANHA, sobre o assunto.
Tomemos a devida nota:
Luis
Tens toda a razão c/a "água na fervura", com o apelo de prudência que acabas de formular, dada a pouca capacidade de mobilização dos policiaristas e as consequências de promovermos iniciativas menos conseguidas. Mas, também,não devemos acomodarmo-nos no fatalismo. Haverá é que tentar trabalhar melhor, proporcionando, por exemplo, nos Convívios que promovemos, outros motivos de interesse para além do habitual almoço, que talvez por ser só isso reunem habitualmente sempre as mesmas caras.
Creio que este teu alerta se fundamente nas ideias que têm sido apresentadas para as comemorações do milésimo. E, como até agora, tenho sido eu o principal "alimentador" das mesmas, gostaria de acrescentar o seguinte:
1º Obviamente que não pretendo que se concretizem todas as sugestões formuladas. Delas -- e das demais que surgirem -- apenas deverão ser seleccionadas as melhores e mais exequíveis para constituir o programa final;
2º Entendo, também, que a comemoração de um evento deste significado não deverá confinar-se a um único fim de semana. Seria bastante redutor. Daí que um colóquio num fim de semana -- sem necessidade de contar com muitas dezenas de pessoas -- mais algumas iniciativas, em dois outros fins de semana, que podem resultar sem necessidade de grande número de presenças, por serem promovidas em salas de pequena capacidade (a teatrealização de um problema policial, ou uma pequena peça de teatro ), a culminar, no grande e último dia das comemorações, com, por exemplo, a exposição das 1.000 Secções e o almoço de confraternização final,
este sim, com uma grande participação,seria, creio, uma idea de programa final a aprofundar
3º - Para finalizar,e com vista a uma grande -- e necessária - mobilização para o almoço de convívio, pela qual todos nos devemos empenhar a fundo, aqui deixo mais uma ideia: que cada um de nós (todos, mas em especial aqueles que sempre comparecem aos convívios) assumam o COMPROMISSO de levarem pelo menos mais um confrade (entre aqueles que nunca foram ou que já deixaram de ir).
A falta de presenças nos convívios tem sido um factor de que habitualmente nos queixamos,mas, o que é que cada um de nós tem feito para inverter tal situação ? Para dar o exemplo, e o pontapé de saída, comprometo-me aqui e agora a levar ao almoço dois amigos (antigos policiaristas) que há muitos anos deixaram de comparecer nestes eventos. Quem mais aceita o repto ?
Domingos Cabral /Zé dos Anzóis
26 de Dezembro de 2009 17:47
3 comentários:
Eu não conheço ninguém pelos pseudónimos!
Não posso assumir tal compromisso, que compreendo, plenamente!
Mas ... não compreendo! Se não vão as pessoas por sua iniciativa, irão "empurradas" por nós?
Há apelos no Público, no blogue, há milhares de solucionistas... Não deveria ser preciso! Juro que não entendo! As pessoas deviam ler e ir. Como iria convencer alguém que leu o que sai no Público e aqui, que sabe que temos de ir à luta ... e não se sentiu motivado?...
Antigamente, fazíamos centenas de quilómetros para dizer presente, conviver, dar força a quem dirige e fazer lobby pela manutenção das secções.
Não havia as vias de comunicação que há hoje; fazem-se convívios com preços simbólicos. Será que há milhares de solucionistas que têm TODOS compromissos no mesmo dia? Gostava tanto de ver caras diferentes no Convívio dos 1000. A nossa Secção merece e (se calhar) precisa das nossas presenças e ficamos em casa? Juro que não entendo.
Desculpa, Domingos; desculpa, Luís. Não é ser pessimimista. É julgar que o Policiário justifica mais - é uma causa. Eu não vou por convite - vou pelo orgulho de fazer parte desta família!!!!!!
Um abraço
Zé
Caro "Zé": tens toda a razão, não devia ser preciso ! Pela grande verdade que encerram, repito algumas das tuas palavras: "antigamente faziamos centenas de quilómetros para dizer presente, conviver, dar força a quem dirige e fazer lóby pela manutenção das secções".
E, acrescento, os convívios.nessa altura. tinham periocidade mensal e as vias de comunicação eram eram bastante piores...
A nossa (a partir de agora) única secção existente merece, como dizes, e (se calhar) precisa das nossas presenças e ficamos em casa ? Tu não vais por convite, mas pelo orgulho de fazer parte desta família -- mas já vão sendo poucos que com esse espírito estão integrados no policiário...
Por isso, e porque em certas circunstâncias os fins justificam os meios, aquela minha sugestão de motivar, de aliciar, de tentar que "cada amigo traga outro amigo também" a participar nesta comemoração das 1.000. É um evento único -- e a secção, nesta altura, até precisará de um apoio maciço. E apesar de dizeres que não compreendes, eu sei que compreendes bem o que quero dizer.
Há muitos confrades já retirados da actividade (ex. Victor Hugo, Insp. Moka; Alvaro Trigo, Virmancaroli, Faria, Big-Ben,Severina, etc., etc.), muitos em actividade mas que normalmente não comparecem nos convívios, e muitos, muitos dos mais novos, que se calhar responderão positivamente a um nosso estímulo, a um convite, ao tal "empurrão" a que te referes. Nesta actual situação do policiário, por que não cada um tentar trazer mais um
-- não digo para a competição, mas para vir participar neste importante evento que é a comemoração da milésima página ?
Zé, não devia ser necessário, a solidariedade e o reconhecimento deviam ser suficientes, mas, como não são, não me repugna a campanha de que "cada um traga um outro amigo". E tu, apesar de dizeres que não, entendes-me.
Um Abraço
Domingos Cabral / "Zé dos Anzóis"
Se te entendo, Aranha... Se te entendo!!!
E tu também me entendes.
Mas eu tenho este feitio tramado de dizer SEMPRE o que penso.
Por exemplo, agora. Já sei que deveria ficar só pelo primeiro parágrafo, que não é com vinagre que se apanham moscas. Sei disso! Há um Grande amigo comum que me chama um nome delicioso e não é só por eu ser magro. É porque ataco mesmo os moinhos, com o que tiver à mão!
Quando o policiário for só competição, eu saio!
Giro é falar contigo e com outros amigos todos os dias, por mail ou telefone. Começamos sempre por falar do policiário, de quem matou quem e como. E vai um minuto ou um parágrafo.
O resto é sabermos como está o outro, deitar o Governo abaixo (seja qual for) por não cumprir o que prometeu. Giro, muito giro, é estar em casa a fazer qualquer coisa e ter um amigo que me diz, pelo telefone - o teu clube marcou um golo! Obrigadinho, vou ver a repetição...
É isso, para mim, o policiário. Porque, se não existisse o policiário, eu não tinha esse grande amigo. Foi no convívio e nos convívios que eu encontrei alguns dos meus melhores amigos.
Já não se usa isso? talvez. Mas cada um é como é e eu não sou capaz de deixar de lutar, NUNCA, pelas minhas utopias? E não acredito que, sem fraternidade, o mundo chegue onde eu gostava que chegasse...
Entendido, pá???!!!
E fiz um post deste tamanho todo a explicar a quem tem razão que eu sei que ele sabe que eu tenho razão. Como só lê quem quer e estamos num blogue onde (PROVADAMENTE) se pode ter o direito à diferença (mesmo quando um mata moscas a tiro e outros com uma folha de jornal), desculpem lá qualquer coisinha...
Um abraço
Zé
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