HOMENAGEM DA TERTULIA DA LIBERDADE A...
Homenageamos hoje um policiarista de longa data.
Esteve sempre presente nos locais onde a Tertúlia reunia.
Hoje vive – reformado – na cidade de Varginha – no sul do Brasil. Apesar da distância e não obstante o facto de não poder deslocar-se a Portugal com a frequência que as saudades sempre empurram, o nosso confrade continua sempre presente, como decifrador e produtor no passatempo do Publico – a página do LP.
Após anos de grandes lutas, acabou sendo campeão Nacional, título que tanto prazer lhe deu, estamos convencidos.
A sua Tertúlia aquela em que não falhava, na Av. Da Liberdade , vai hoje aqui homenageá-lo, porque ele merece. Haverá pouca gente que como ele está tão apegado ao policiario de alma e coração..
Natural de Olhão, Olhanense e Benfiquista ferrenho, algarvio até na pronúncia, teve uma vida difícil que subiu a pulso. É assim que a vida vale a pena .Esse esforço só o valorizou, aos olhos dos seus amigos e confrades. Homem de grande criatividade e um dos poucos mas valiosos produtores de problemas policiais.
Como esta pequena resenha foi escrita por um seu conterrâneo, terra de poetas, não poderemos de aqui deixar à guisa de despedida e de homenagem um fado glosado dedicado ao homenageado.
Com letra de A Raposo, eis a nossa adaptação do fado do marinheiro ao Rip Kirby, com o sincero abraço da Tertúlia da Liberdade:
Fado do policiarista (Glosa ao Fado do Marinheiro)
Quando eu era rapazote
Rip Kirby foi meu dote
Policiarista – prá vida!
Achei bem, a vida é bela
E eu sempre gostei dela
Pró resto da minha vida.
Um dia o Luis Pessoa
Depois de eu largar Lisboa
Promoveu-me a Campeão
Mas desconfio que a idade
Já longe da mocidade
Pesou nessa decisão.
Sou o Primeiro?
Gostei de ser o primeiro
Mas sou useiro e vezeiro
A falhar sempre de novo
E porfiando
A idade foi chegando
Ai…o cabelo branqueando
Mas no resto, inda sou novo!
Lisboa, 30 Maio 2010-
Convívio da Tertúlia da Liberdade
Quinta do Rio
Sesimbra
Portugal
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