VI Convívio da
Tertúlia Policiária da Liberdade
30 de Maio de 2010
Quem compareceu ao VI Convívio da Tertúlia Policiária da Liberdade regressou a casa feliz e quem não foi perdeu alguma coisa.
A promessa de bom tempo ajudava, pois o encontro fora organizado de modo a tirar proveito do espaço ao ar livre da bela Quinta do Rio. Antes da hora prevista para a concentração, já havia confrades em aprazível conversa na esplanada da Estalagem, à sombra de uma frondosa palmeira. A temperatura do ar subia e a da cordialidade não lhe ficava atrás.
Houve passeios e mergulhos na piscina, para abrir o apetite. Antes da comida, porém, fez-se ainda exercício mental, com um Enigma policial e diversas Perguntas a Prémio. Os resultados seriam transmitidos mais tarde.
Terminado o exercício, o animado grupo de convivas foi encaminhado para o agradável local, a fazer lembrar um pátio andaluz, onde iria decorrer a prova de vinhos.
Afectividade, profissionalismo e beleza foram algumas das positivas qualidades da degustação proporcionada por O Forno da Cidade (Odivelas). As entradas eram fartas e de excelente confecção. Entre elas apareciam uns pratos de volumosos morangos, carnudos, perfumados e doces, cultivados ali na Quinta. Disse alguém, em êxtase voluptuoso, ao acabar de comer um dos frutos, que eles lhe faziam lembrar as damas pintadas por Rubens. Tratava-se, com certeza, de um sibarita adepto da abundância. O espumante agradou a todos e o respectivo stock, trazido para venda, acabaria por se esgotar no fim da festa. Os vinhos, branco e tinto, foram também muito elogiados. Por último, degustou-se um excelente Porto branco.
A festa continuava e a uma temperatura interior que a do ar deixara de poder emular.
Entretanto, já “cada domicílio” havia adquirido um exemplar do livro “Memória do V Convívio da Tertúlia Policiária da Liberdade, Cabanas de Viriato, 17 de Maio de 2009”. Este livro, uma edição conjunta do Clube de Detectives e da TPL, coordenada por Daniel Falcão, foi enaltecido por todos.
Durante o almoço, muito bem servido, imperou, como é fácil de calcular, a boa disposição. Diga-se, a propósito, que não faltou nenhum dos confrades inscritos.
Saboreados os cafés, chegou a hora de anunciar os resultados do exercício mental e de revelar os homenageados. Todos os que responderam ao Enigma e ás Perguntas a Prémio tiveram direito a um livro. Mas o grande vencedor, o confrade Avlis e Snitram, levou mais livros e uma grande salva de palmas. Outra lhe estava destinada, logo a seguir. É que ele foi uma das figuras homenageadas pela Tertúlia Policiária da Liberdade e com toda a justiça. Também a página Público-Policiário, a grande agregadora do movimento policiarista nos últimos anos, e o seu incansável coordenador, Luís Pessoa, foram objecto de homenagem, bem como o confrade Rip Kirby que, embora a viver no Brasil, nunca abandonou a participação em torneios nem a excelente produção de desafios nem a sua ligação à TPL.
Da homenagem a Rip Kirby fez parte um fado, cheio de humor e amizade, escrito por A. Raposo & Lena, para a música do Fado do Marinheiro, que Rui Mendes interpretou muito bem. A alegria via-se e tacteava-se.
O Convívio não podia ter corrido melhor!
PPF – 2010-05-31
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