II TORNEIO NACIONAL
DE PROBLEMÍSTICA POLICIÁRIA
Solução do problema n.º 10
DRAMA NO CIRCO Publicada na revista “FLAMA” # 550
Apresentada
pelo autor: Rei Artur em 19 de Setembro de 1958
A Carlton é que competia receber
a trapezista. Como foi explicado, ela suspendia-se no espaço com os dedos
fincados no travessão de metal. Se fincava os dedos, é porque se suspendia
pelas mãos, dando, por consequência, quando se balanceasse, os pés ao parceiro
que a ia agarrar. Este parceiro agarrava-a pelos pés e não pelas pernas, pois,
como se frisou, os espaços entre os trapézios era bastante grandes, limitando o
contacto dos atletas às extremidades.
Na segunda volta, isto é, depois
dela sair do meio, ir em direcção a Carlton e ser enviada a Harris, e já depois
deste a ter arremessado para o trapézio do meio, a sua posição era também com
as mãos no trapézio, pois, como se explicava, ela manteve-se «como
anteriormente» em excepcional suspensão.
Assim, Carlton mentiu ao afirmar
que ela a largara. Só ele a largara, porquanto tinha as mãos apertadas aos pés
de Mary. Mentiu, porque não queria ser acusado de falta de atenção, dado que
isso o prejudicaria no futuro da sua carreira.
Rei Artur
NOTA:
Em teoria, o
problema policial de que hoje apresentamos a solução, seria o último problema
do II TORNEIO NACIONAL DE PROBLEMÍSTICA POLICIÁRIA.
Porém, como na
edição anterior, registaram-se alguns empates, e houve necessidade de recorrer
a um problema extra, que serviria apenas para escalonar, no mesmo nível do
pódio, os “desportistas” vencedores. Foi isso que aconteceu, e daí resultou a
classificação final, com que dentro de alguns dias encerraremos o expediente
relativo a este torneio promovido em 1958, pelo Clube de Literatura Policiária.
Jarturice II TNPP – 010.s
Divulgada em 08.Abril.2016
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