II TORNEIO NACIONAL DE PROBLEMÍSTICA
POLICIÁRIA
R E L A Ç Ã O D O S
P R O B L E M A S A P
U R A D O S
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N.º
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Título
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Autor
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Secção
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1
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UM CASO FÁCIL
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Inspector Maigret
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O
Sherlock (O Setubalense)
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2
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UM CASO SIMPLES
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Sherlock Amador
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Cantinho
do Sherlock (Voz Portaleg
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3
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O MISTÉRIO DO TRIDENTE FATAL
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Mr. Jartur
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O
Gosto do Mistério (Flama)
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4
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UM ESCONDERIJO À VISTA
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Mr. Ignotus
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Individual
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5
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VIGARISTA…OU TALVEZ NÃO
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Márvel, Misterioso
Mascarado
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Quem
Foi? (Mundo de Aventuras)
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6
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ELE… O TERROR NEGRO
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M. B. Constantino
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Individual
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7
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LÚCIFER INTERVEIO NA HISTÓRIA
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Sete de Espadas
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Individual
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8
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EU VI UMCRIME
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Oliver Quinn
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Enigma
Policial (Jornal de Sintra)
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9
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RAPTO
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Inspector Lavadinho
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Cantinho
do Sherlock (Voz Portaleg
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10
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DRAMA NO CIRCO
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Rei Artur
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O
Sherlock (O Setubalense)
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Problema n.º 1 Publicado
na revista “FLAMA” # 514 / em 10 de Janeiro de 1958
UM CASO FÁCIL
Original de: «INSPECTOR MAIGRET»
Trata-se
de mais um caso, um caso vulgar, sem aspectos complicativos: o morto, um vadio
qualquer, «cosido» a golpes de lâmina aguda num beco escuro dum bairro
mal-afamado, onde as rixas eram o«pão nosso de cada dia»; aquela devia ter
ocorrido cerca das 17 horas duma escura tarde de Inverno.
E,
à semelhança de muitos outros casos não complicados, aquele fora também para o
Inspector X…
Os
suspeitos alinhavam frente à secretária do Inspector, que acabara de ler as
primeiras notas; lá estavam todos: o Manuel e o «Vaquinhas», companheiros
habituais e sócios da vítima nos seus escuros negócios, Afonso, um parente
afastado daquele, com quem, havia muito, andava desavindo, e Joaquim, impressor
num grande matutino, vizinho do morto.
O
Inspector X… olhou-os demoradamente e depois começou, guardando um,
deliberadamente, para o fim:
-
Bem! Vocês dois! Onde estavam às 17 horas de ontem?
Manuel
e Augusto, o «Vaquinhas», entreolharam-se assustadamente; o primeiro tentou,
depois, balbuciar qualquer coisa, mas já o inspector tocara a campainha,
chamando um guarda:
-
Leve estes dois e conserve-os sob prisão!...
Em
seguida, e bocejando, virou-se para um dos que ainda permaneciam na sala:
-
E você? Onde estava àquela hora?
-
Eu cá tinha ido ao jornal; podem perguntar ao porteiro, que me viu sair…
- Sim, já nos certificámos disso… - O
Inspector suspirou (sempre a rotina) – Mas o que é que foi lá fazer?
- Bem… como estou lá há pouco tempo…
aproveitei para ir limpar os rolos da impressora…
A inquirição estava a terminar; X… de
testa franzida, olhou o Afonso:
- E nós? Que temos a dizer?
O outro gaguejou atabalhoadamente:
- É mentira… Não fui eu que o matei!...
Não fui…
O Inspector sorrindo, quedou-se a
meditar: o caso estava já resolvido. E afinal não fora mesmo nada complicado -
com certeza que o culpado não premeditara o seu delito…
Pergunta-se: O que é que deu ao
Inspector a solução?
Jarturice II TNPP – 001
Divulgada em
12.Fevereiro.2016
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