O conhecimento dos confrontos das meias-finais da Taça de Portugal tem produzido um interessante ping-pong de e-mails entre dois dos opositores dos quartos de final, com alguns envios a dar conhecimento ao orientador.
O orientador tem evitado entrar no jogo, tanto mais que reconhece não ter habilidade para tal jogo.
No entanto, algumas bolas mais agressivas têm de merecer um esclarecimento, não das razões de eliminações ou apuramentos, que desde sempre são da inteira responsabilidade do orientador, mas de explicação dos critérios, que desde sempre, em consciência, têm sido seguidos.
1.º O solução do autor dos problemas não é sagrada.
2.º Todas as soluções que preencham os quesitos que o orientador entende necessários, são pontuadas com o máximo, mesmo que diferentes da do autor.
3.º O autor, mesmo que se venha a apurar que a sua solução está errada, terá sempre a pontuação máxima.
4.º Todos os que apresentarem uma solução em tudo semelhante à do autor, terão sempre a pontuação máxima.
5.º Uma solução semelhante à do autor não é valorizada superiormente em termos de As Melhores, ou para apuramento numa eliminatória, em relação a outras que sejam diferentes.
6.º O critério, depois de definido pelo orientador, de quais as propostas de solução que irão merecer a nota máxima, coloca TODAS essas soluções em pé de igualdade para atribuição dos pontos especiais. Aliás, não teria a mínima lógica que o orientador definisse que várias soluções podem ser aceitáveis e merecedoras dos 10 pontos e depois tivesse de pontuar as semelhantes à do autor como prioritárias na recepção desses pontos.
Assim tem sido e assim será enquanto formos nós a decidir. E tentaremos fazê-lo sempre com critérios justos. Passam à eliminatória seguinte as soluções que o orientador entender serem mais valiosas, quer os penalizados se sintam ofendidos ou perplexos.
9 comentários:
Caro LP
Nestas coisas não há nada melhor do que, como diz um provérbio popular, dar nomes aos bois para que assim saibamos quem são os jogadores de Ping Pong e não ficarmos todos a olhar uns para os outros.
Eu sei que não sou um dos jogadores e por isso estou de consciência tranquila mas os outros concorrentes podem ficar a apontar o dedo.
Sobre o Problema N.º 8 sobre o qual já tinha dito que não voltava a falar vejo-me obrigado a fazer ainda mais alguns esclarecimentos.
Quando eu postei um comentário sobre a solução deste problema tive o cuidado de dizer desde logo que não estava a protestar. Aliás eu posso ser burro mas pelo sorteio da Taça de Portugal eu vi logo que não havia razão para protestos da minha parte.
Eu estava sim apenas a criticar uma solução que na minha opinião nada tinha a ver com o problema.
Esta foi a minha opinião e creio que sou livre de a ter e de a expressar. Se alguém não estiver de acordo comigo, está no seu direito, mas isso já não é problema meu.
Se os autores do problema quiserem aceitar essa crítica como um contributo para melhorarem no futuro as suas soluções as minhas palavras não se perderam de todo.
Tenho a certeza de que outros concorrentes têm sobre a solução a mesma opinião que eu só não estão para se chatear
Rip Kirby
Meu Caro Luis
Não identificas, no teu comentário, os dois opositores que têm trocado Emails sobre a eliminatória disputada c/o 8º problema. Esclarecendo: Eu, "Insp. Aranha" e o "Rip Kirby", sendo que este assunto teve início por iniciativa do Rip ao classificar públicamente de errada a solução do autor, logo que esta foi divulgada) e não se revestiu de nenhuma "guerra", como o teu comentário parece indiciar...
Depois da troca de dois Emails c/o Rip, afirmei-lhe que por mim o assunto estava encerrado.
E em relação a ti, orientador, também nada de especial se passa: não te enderecei nenhuma queixa, nenhum protesto oficial-- que, por uma questão de princípio, nunca fiz, agora ou em qualquer outra circunstância, como bem sabes. Aceitei a tua decisão porque, como dizes, "passam à eliminatória seguinte, as soluções que o orientador entender serem mais valiosas", como também aceitei, sem qualquer reclamação, a penalização de 3 pontos num problemas das rápidas, quando enviei uma solução escrita, absolutamente certa, mas por lapso troquei a letra da alínea.. Pode parecer estranho, mas não reclamo nunca. Formulo opiniões, mas não mais que isso...
Daí que, tendo-me pautado sempre por este comportamento, não compreendo como se possa dizer que eu me senti ofendido ou me encontro perplexo... Não, mas uma coisa é reclamar, protestar, etc., outra é ter o direito de ter opinião, e deste ninguém deve abdicar.
O assunto estaria, repito, encerrado, se este teu comentário não viesse transmitir a ideia de nele existiram ofensas, jogos, "bolas agressivas", etc. .
Assim, e para que todos fiquem a conhecer um pouco mais do que se passou, aqui fica um resumido esclarecimento:
- A solução do autor do problema contempla um único culpado (Tro Tinet)
- A solução apresentada pelo Rip Kirky (que ele agora fez o favor de me facultar) implica directamente dois culpados agindo em concluio (Tro Tinete e Musk Oloso, mas AFIRMANDO EXPRESSAMENTE QUE O AUTOR MATERIAL DO CRIME FOI ESTE ÚLTIMO (pág 9, só aqui não transcrita porque acho que não devo utilizar para este fim a solução que o Rip me enviou) -- portanto uma solução não coincidente com a do autor, SENDO QUE ATÉ O AUTOR DO CRIME É DIFERENTE....
- A minha solução indica o mesmo culpado da solução do autor ( Tro Tinete) e a mesma fundamentação incriminatória, terminando,todavia, por admitir que, "não alinhando normalmente muito nas hipótese de cumplicidades, há um conjunto de circunstâncias que..." . E fundamentava essa hipótese com a indicação de sete itens que, no texto, poderiam justificá-la, relativamente à pessoa do Namet Oques.
Estes são os factos.
Definiste aqui, como orientador e portanto -- e bem -- único responsável pelo critério classificativo, que "a solução do autor dos problemas não é sagrada" e que "não teria a mínima lógica que o orientador tivesse de pontuar as semelhanças à do autor como prioritárias na recepção dos pontos das Melhores". Para quê, pois, mais discussões ? Sem reservas, e com desportivismo, para o Rip, como já tive ocasião de lhe transmitir, os votos do melhor resultado final; para ti, Luis, a informação de que, sem ofensas (não sei onde é que foste buscar esta...) continuo no policiário com a mesma forma de estar de sempre: procurando dignificar a modalidade,usufruir do prazer que me dá praticá-la e disfrutar das muitas (e boas) amizades que ela me proporcionou. Isso é que, acima de tudo, tem valor. O resto... Mas por favor, não me queiram cercear do direito de ter opinião...
Um abraço Domingos Cabral/"Inspector Aranha"
Meu Caro Luis
Não identificas, no teu comentário, os "dois opositores da Taça de Portugal" que têm trocado Emails s/a Taça de Portugal -- eu, "Inspector Aranha" e o "Rip Kirby". Depois da troca destes Emails (aliás só iniciada por o Rip ter vindo publicamente criticar a solução do autor, logo que esta foi divulgada, por não estar coincidente com a sua) e de exposta a minha posição sobre o assunto, afirmei-lhe que por mim o este estava encerrado. E contigo também assim o considerava
(até porque não chegou a ser iniciado uma vez que eu não te apresentei qualquer queixa ou protesto, como de resto bem sabes que sempre fiz, em qualquer circunstância, por ser princípio meu, nem mesmo quando fui penalizado com 3 pontos, num problema de rápidas, para o qual recebeste uma solução, certíssima, redigida numa página A-4, à qual adicionei outra com a resposta em alínea, por lapso trocada... Aceitei então o teu critério, sem qualquer reacção)
E, há que esclarece-lo, não existem, no caso presente, ofendidos, jogos, etc., como o teu cometário parece reflectir. Perplexidade, talvez.
Assim, e para que todos fiquem a conhecer um pouco mais do que se passou, aqui fica um resumido esclarecimento:
- A solução do autor do problema contempla um único culpado (Namet Oques).
- A solução apresentada pelo Rip (que ele fez agora o favor de me facultar) implica dois culpados agindo em concluio (Tro Tinete e Muk Oloso)- portanto não absolutamente coincidente com a do autor, sendo ainda que INCRIMINA COMO AUTOR MATERIAL DO CRIME ESTE ÚLTIMO - MUSK OLOSO).
- A minha solução indica o mesmo culpado que o autor(Tó Trinete)e a mesma fundamentação incriminatória, terminando, entretanto, por admitir que poderia ter havido cumplicidade, hipótese que seria explicada "por um conjunto de circunstâncias" que desenvolvi depois em sete itens...
Por isso defendi -- não tanto pela cumplicidade ou não, MAS PELO NOME INDICADO PELO RIP COMO AUTOR DO CRIME) que sendo a minha solução mais fiel à do autor nos seus aspectos fundamentais, a minha eliminação não teria sido a mais justa... Poder-se~`a, pois, falar em perplexidade, mas foi tão só, e apenas uma opinião...
Defines, aqui, que "a solução do autor dos problemas não é sagrada" e que "não teria a mínima lógica que o orientador tivesse de pontuar as semelhanças à do autor como prioritárias na recepção dos pontos das Melhores". Ponto final, portanto, no assunto.
Não há mais discussão, aceitando, como sempre, as decisões. Foi assim que sempre estive no policiário e assim quero continuar. Não abdicando, todavia, do DIREITO DE TER OPINIÃO
Para terminar, ao Rip volto a endereçar os votos do melhor resultado possível. A ti, Luis, a certeza que, comigo, não serão abertas guerras que prejudiquem a modalidade que tanto gosto de praticar e que me proporcionou tantos (e bons) amigos. Poder ter opiniões divergentes e manifestá-las, sim, arranjar ou fomentar inimizades, não.
Um abraço para todos.
Domingos Cabral/"Inspector Aranha"
Não tenho nada a ver com este filme, mas aproveito a presença do Aranha neste blogue para o felicitar, por ter sido AVÔ ontem à noite!
E a alegria era tanta que até mandou o comentário duas vezes!!!
Quando nascer o segundo (que venha bem e depressa...) manda 4 comentários!
Isso é que é importante na vida!
A vida tirou-lhe a Taça, mas deu-lhe um Neto, uma vida da sua vida..
Um abração
Zé
É isso: um abraço de parabéns para o AVÔ Insp Aranha!
Custódio Matarratos
Caro Luis Pessoa
Aproveito o seu blogue para expressar ao amigo Inspector Aranha os meus parabens pelo facto de já ser avô. E porque sei muito muito bem a felicidade que ele tem pela sua nova situação, também sigo a deixa do meu compadre Zé, que venha depressa o segundo neto. Digo isto porque sei muito bem o que é ser avô.
Onaírda. Sintra
Caro confrade Luís Pessoa,
Por razões que não vêm ao caso, tenho andado afastado do meio, há já algum tempo, pelo que só agora me apercebi da polémica levantada a propósito do meu problema, publicado na edição 993 do Policiário. Para mim, trata-se de uma questão perfeitamente inóqua, mas como uma "carta deve ter sempre resposta", não quero eximir-me a dar a minha opinião sobre o assunto.
Não obstante, gostaria de deixar claro que:
-não tenho qualquer discordância sobre as regras do nosso passatempo Policiário;
-para mim, é claro e pacífico que, tendo sido aprovados e publicados, os problemas passaram à guarda da Secção e do seu Orientador, que deles dispõe como entender, avaliando e classificando as respostas recebidas de acordo com os critérios que entender mais justos. É assim com outros trabalhos noutros jornais e revistas e tem sido assim no Policiário desde a sua fundação, e já lá vamos com um Milénio de satisfação;
-não tenho qualquer interesse nem tomo partido em querelas de classificações, pontuações ou que tais ;
- sabia que a forma que usámos na solução do problema, por ser diferente do que é habitual, corria o risco de levantar perplexidades e rejeições, mas como, contrariamente à solução dos concorrentes, que é um assunto da exclusiva competência do Orientador, a solução do autor apenas a este compromete e não tem qualquer influência na avaliação dos concorrentes, decidi correr esse risco;
-por isso, assumo que a nossa resposta tem duas componentes. Uma nitidamente ficcionada e especulativa, apoiada no texto, mas desenvolvida a partir dele. Outra analítica e dedutiva, utilizando os indícios do texto para propor uma solução fundamentada para resolução do problema, à qual demos um cunho tão flexível quanto o problema permitiu, mas sem cedências de rigor;
-do meu ponto de vista, este problema tem apenas uma solução possível e esta não sofre qualquer prejuízo resultante da forma escolhida para a apresentar, pois não engloba nem depende de elementos contidos na sua componente ficcionada;
-não me custa a aceitar que essa parte seja considerada supérflua pelos confrades, embora aparentemente não o tenha sido pelo Orientador da Secção;
- raramente fico satisfeito com os trabalhos que produzo e aceito sempre de bom grado as críticas construtivas que lhes são feitas. Por isso, fico sempre grato a quem contribui para me aperfeiçoar, não havendo qualquer razão para que nesta actividade lúdica isso também não aconteça;
-este não é o espaço nem o momento mais apropriado para se discutir a prova nº 8 de"Cardílio & Avita", por estar a decorrer ainda o período para conclusão da prova nº 10. Talvez isso fique para uma próxima oportunidade, aqui ou/e no blog http://haga-rai.page.tl/ , ainda em construção;
-apesar disso, gostaria de focar aqui alguns pontos que vieram a público e que, do meu ponto de vista, merecem uma breve nota, sem me dirigir directamente a qualquer confrade em especial;
-alguns confrades (espero que não tenham sido todos) terão achado que a nossa solução apresentada nada tinha que ver com o problema, esbanjando-se o espaço com pormenores que o enunciado não permitia abordar. Bom, esta é uma interpretação a que os autores estão sempre sujeitos, quando se expõem publicamente, mas que não partilho e não me surpreende, pois numa população tão vasta de leitores como a nossa, haverá sempre opiniões divergentes sobre os mais variados assuntos. As opiniões diferentes têm a sua utilidade, mas na resolução dos problemas policiários nem sempre ajudam, pois o que mais conta são mesmo os fundamentos.(Cont) CM
Prezados Luís Pessoa e demais confrades,
Por razões que não vêm ao caso, tenho andado afastado do meio, há já algum tempo, pelo que só agora me apercebi da polémica levantada a propósito do nosso problema, publicado na edição 993 do Policiário. Para nós, trata-se de uma questão perfeitamente inóqua, mas como uma "carta deve ter sempre resposta", não queremos eximir-nos de dar a nossa opinião sobre o assunto.
Estes não serão o espaço nem o momento mais apropriados para se discutir a prova nº 8 de"Cardílio & Avita", pela dimensão do texto e por estar a decorrer ainda o período para conclusão da prova nº 10. No entanto, dado que a discussão veio a púbico, para quem estiver interessado, deixo disponível no blog http://haga-rai.page.tl/ , ainda em construção, o comentário que enviei por email a Luís Pessoa.
Saudação cordial
"Cardílio & Avita"
AOS AMIGOS que aqui no Blogue me endereçaram as suas felicitações pelo facto de ter passado à condição de avô, os meus melhores agradecimentos. É de facto uma das coisas mais maravilhosas que a vida nos pode proporcionar -- e então quando se trata da primeira vez...
Obrigado, Amigos.
Domingos Cabral / "Insp. Aranha"
Enviar um comentário