FESTEJANDO O XX ANIVERSÁRIO
Comemoramos hoje mais um aniversário da nossa
secção e não se trata de um aniversário qualquer. Completamos 20 anos de
Policiário no PÚBLICO!
Desde 1 de Julho de 1992 que o Policiário é
companhia assídua e fiel dos “detectives”, onde quer que se encontrem.
Começámos de forma tímida, como sempre
acontece quando as incertezas de êxito existem, mas depressa pudemos constatar
que havia um imenso espaço para progressão, que se foi acentuando com o passar
dos anos.
De poucas centenas de participantes no
início, temos hoje muito mais de dois milhares de activos policiaristas, mercê
do empenho e dedicação de todos os nossos confrades, que têm uma actividade
única, quer na vertente competitiva, elaborando e decifrando problemas
policiários, quer na vertente de convívio, organizando eventos e encontros de
“detectives”.
Podemos, também, orgulhar-nos de vencermos as
barreiras do nosso país, contando agora com participações de muitos pontos do Mundo,
que a internet facilitou.
O Policiário e todos os policiaristas, sem
qualquer excepção, estão de parabéns por esta data.
Do Brasil:
Comemora-se hoje mais um aniversário, o
20º, da Secção Policiária do Jornal “Público”
Nós, humanos, quando somos pequenos,
ansiamos pela chegada desta idade. Inconscientemente pensamos esperançados, que
com a sua chegada é a hora de alcançar a conquista da nossa independência, mas
ó desilusão, quantas vezes essa esperança fica apenas nela própria.
Não sei, certamente ninguém sabe, se com
uma secção policiaria se passa o mesmo. Mas uma secção dessas, ou de outras,
não se faz por ela própria. Primeiro que tudo ela precisa da carolice e boa
vontade de quem a cria e dirige.
Precisa também do espaço necessário nos
meios de comunicação para poder crescer e cumprir a sua tarefa cultural e
educativa. Espaço esse que é regateado nos mínimos pormenores, como se a
cultura e a educação seja algo sem utilidade pública, não obstante o
significativo número de leitores que mobiliza semanalmente..
Mas não é só isto. Para colocar,
semanalmente, nas páginas de um jornal um trabalho da envergadura de uma secção
policiária o seu orientador necessita de lhe dedicar quase, senão todo o seu
tempo livre roubando-o à família. Não digo aos amigos porque estes, geralmente
se encontram também no policiário contando com a dedicação de quem faz a secção
que eles esperam em um dia qualquer da semana.
Vinte anos se passaram, nunca outra
secção durou tantos anos e será que esta irá durar outros tantos como aqueles
que já viveu. Por aqui passaram nomes grandes do nosso passatempo, alguns
retiraram-se por motivos de saúde, outros por saturação ou por
desentendimentos. Outro não se retiraram, simplesmente foram praticar o nosso
passatempo para outros universos onde continuam os convívios que cá tinham.
Nesta data festiva quero apresentar as
minhas felicitações, não só à secção, mas sobretudo ao seu orientador, o Luis
Pessoa, pela dedicação destes 20 anos que espero se prolonguem.
Também o jornal “Público” merece ser
felicitado por ter mantido durante tanto tempo uma secção que prende alguns
milhares dos seus leitores e não podem ser contados apenas aqueles que enviam
soluções mas também aqueles que ainda não ganharam coragem para mostrar o seu
valor.
Mas o jornal “Público” não merece os
parabéns apenas pelo lado lúdico que nos tem proporcionado mas também pelo
aspecto cultural que está implícito no desenvolvimento que este passatempo a
todos pode dispensar
Mil anos de vida ao Policiário, outros
tantos ao Luis Pessoa.
Rip Kirby – Varginha (Brasil)
De Angola:
Vinte anos num jornal de referência é um marco de grande
envergadura e muito mais quando não há cansaço nem desgaste e a participação é
cada vez maior.
Aqui, em Luanda, o Policiário também é acompanhado e somos vários
a trocarmos impressões e a discutirmos os problemas. O Policiário funciona aqui
como uma ponte de ligação a Portugal e ajuda a matar as saudades que sentimos.
Como exprimiu um dos directores do PÚBLICO nos festejos das 1000
secções, que o Policiário nunca acabe!
Zé Ferry – Luanda (Angola)
Dos Estados Unidos:
Parabéns ao Luís Pessoa, ao PÚBLICO e ao
Policiário por estes 20 anos.
Comecei a colaborar quando ainda vivia
em Portugal, em Coimbra e depois mantive o “vício” dos problemas policiais. A
princípio era muito difícil e era um familiar que comprava o jornal e me
enviava a secção, porque na zona onde morava, o PÚBLICO só chegava quando
chegava e mesmo encomendando não tinha dia para chegar. Agora, com a internet, tudo fica mais fácil e espero poder
continuar a usufruir da companhia dos “polícias” de ocasião como eu.
Uma palavra sentida ao “Sete de
Espadas”, que foi quem me abriu os olhos para estas coisas.
Longa vida ao Policiário, ao PÚBLICO e
ao Luís Pessoa.
Dr. Pereira – Newark (Nova Jérsei-USA)
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