Depois de uma breve paragem para comemorarmos a passagem do vigésimo
aniversário deste nosso espaço, retomamos a competição, com a publicação da
segunda parte da prova n.º 6, um desafio com a marca do confrade Verbatim, a
exigir a máxima concentração aos nossos “detectives”.
CAMPEONATO NACIONAL E TAÇA DE PORTUGAL
PROVA N.º 6 – PARTE II
“LIBERTAÇÃO PASCAL”, Original de
VERBATIM
Na cidade de Felicitas, na Mirabilia, era
costume libertar um preso pela Páscoa. O director da prisão, Benigno Justiceiro,
tendo efectuado uma selecção muito cuidadosa, viu-se confrontado com quatro
candidatos em iguais condições, mas de que só podia escolher um. Chamou esses
quatro reclusos e, congratulando-se pelo seu bom comportamento, informou-os da
necessidade de os sujeitar a um teste que lhe permitisse escolher o mais
habilitado para iniciar uma nova vida.
A primeira prova apresentada pelo director
foi a seguinte.
Têm-se oito sacos muito semelhantes, cheios
de moedas. Sete dos sacos contêm peças falsas, com o peso exacto de 10,0g por
unidade. Um dos sacos, porém, tem moedas verdadeiras com o peso exacto de 10,5g
por unidade. Ao tacto e à vista, as peças falsas não se distinguem das
verdadeiras. Qual é o número mínimo de operações de pesagem necessário para, de
uma forma garantida, se descobrir o saco das moedas verdadeiras?
Estão disponíveis balanças com a precisão
adequada às pesagens a realizar. Cada verificação de peso, seja directo (de um
certo número de moedas) ou relativo (entre dois números iguais de moedas),
corresponde a uma operação de pesagem É permitido marcar e retirar dos sacos as
moedas que forem necessárias, desde que não se altere o seu peso de forma
sensível ou volte a qualquer saco uma peça que não tenha de lá saído.
O director chamou mais de uma vez a atenção
para o facto de se ter de descobrir o saco das moedas verdadeiras sem a
contribuição de qualquer factor aleatório, pois que, com a estrelinha a
brilhar, até se poderia ter a sorte de apontar para esse saco antes de qualquer
pesagem.
Os reclusos pensaram, pensaram… e, ao fim
de algum tempo, apresentaram os seus resultados. Apenas um deles determinou e
justificou devidamente o número mínimo de operações de pesagem a efectuar. Por
isso, foi liberto sem necessidade de mais provas.
Quem terá sido?
A – J. Azougado, 7 pesagens
B – M. Traquinas, 1 pesagem
C – F. Remexido, 2 pesagens
D – P. Desinquieto, 3 pesagens
E pronto.
Resta aos nossos “detectives” verificarem
os elementos que o confrade Verbatim nos fornece e optarem pela alínea que
entenderem que responde à questão formulada.
Depois, é só enviarem o resultado da opção,
impreterivelmente até ao dia 20 de Agosto, para o que poderão usar um dos
seguintes meios:
- Pelos Correios para
PÚBLICO-Policiário, Rua Viriato, 13, 1069-315 LISBOA;
- Por e-mail para policiario@publico.pt;
- Por entrega em mão na
redacção do PÚBLICO de Lisboa;
- Por entrega em mão ao
orientador da secção, onde quer que o encontrem.
Boas deduções!
XX
ANIVERSÁRIO DA NOSSA SECÇÃO
O confrade Jartur e o Arquivo Histórico da
Problemística Policiária Portuguesa, de que ele é figura cimeira, desenvolvendo
um trabalho notável na reunião de todo o passado possível do nosso passatempo,
resolveram associar-se às comemorações do XX Aniversário deste nosso espaço,
com uma ideia interessante e original:
Diariamente, levam-nos a percorrer a nossa
secção, vinte anos depois! Quer isto dizer, dia a dia vão fazendo a sua republicação,
respeitando os desafios que foram publicado há 20 anos.
Trata-se de uma forma original de podermos
levar aos nossos confrades mais recentes, aquilo que foi o nosso início,
revelando-lhes os desafios que foram a base deste nosso passatempo no PÚBLICO e
dar uma ideia do caminho percorrido até às competições de hoje.
A republicação, como referimos, mantém o
calendário original, mas 20 anos depois e teve o seu início, obviamente, no passado
dia 1.
O confrade Jartur envia para o endereço
electrónico de quem lho solicitar, a reposição das nossas secções, no dia
próprio, 20 anos depois!
Os confrades que só agora tomarem
conhecimento da iniciativa e pretendam receber, de forma absolutamente
gratuita, estes autênticos pedaços da nossa memória, poderão entrar em contacto
com o confrade Jartur, através do endereço jarturmamede@aeiou.pt, que ele terá
todo o gosto em inclui-los nos futuros destinatários diários e remeterá,
igualmente, todos os trabalhos já publicados.
Também no nosso blogue CRIME PÚBLICO, em http://blogs.publico.pt/policiario,
poderão acompanhar esta iniciativa.
DEPOIMENTO
Ainda a propósito do nosso aniversário,
deixamos o testemunho de um confrade que nos segue de muito longe, neste caso,
de Joanesburgo, na África do Sul:
“Quero deixar o meu agradecimento ao
PÚBLICO por acolher este interessante passatempo e ao Luís Pessoa pelo trabalho
hercúleo que será pôr de pé uma secção como esta. Uma só secção já seria
imenso, muito mais será, fazê-lo durante 20 anos ininterruptos.
Quando olhamos para as classificações e
vemos mais de dois mil participantes, não podemos deixar de valorizar o
trabalho que o Luís Pessoa terá para conseguir manter de pé este
empreendimento.
Daqui, deste canto de África, a milhares de
quilómetros, sinto-me muito mais perto de Portugal quando leio o Policiário.
Deixem-me continuar a sentir-me perto…”
SEYL – Joanesburgo – República da África do
Sul
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