domingo, 8 de julho de 2012

POLICIÁRIO 1092



Depois de uma breve paragem para comemorarmos a passagem do vigésimo aniversário deste nosso espaço, retomamos a competição, com a publicação da segunda parte da prova n.º 6, um desafio com a marca do confrade Verbatim, a exigir a máxima concentração aos nossos “detectives”.

CAMPEONATO NACIONAL E TAÇA DE PORTUGAL
PROVA N.º 6 – PARTE II
“LIBERTAÇÃO PASCAL”, Original de VERBATIM

Na cidade de Felicitas, na Mirabilia, era costume libertar um preso pela Páscoa. O director da prisão, Benigno Justiceiro, tendo efectuado uma selecção muito cuidadosa, viu-se confrontado com quatro candidatos em iguais condições, mas de que só podia escolher um. Chamou esses quatro reclusos e, congratulando-se pelo seu bom comportamento, informou-os da necessidade de os sujeitar a um teste que lhe permitisse escolher o mais habilitado para iniciar uma nova vida.
A primeira prova apresentada pelo director foi a seguinte.
Têm-se oito sacos muito semelhantes, cheios de moedas. Sete dos sacos contêm peças falsas, com o peso exacto de 10,0g por unidade. Um dos sacos, porém, tem moedas verdadeiras com o peso exacto de 10,5g por unidade. Ao tacto e à vista, as peças falsas não se distinguem das verdadeiras. Qual é o número mínimo de operações de pesagem necessário para, de uma forma garantida, se descobrir o saco das moedas verdadeiras?
Estão disponíveis balanças com a precisão adequada às pesagens a realizar. Cada verificação de peso, seja directo (de um certo número de moedas) ou relativo (entre dois números iguais de moedas), corresponde a uma operação de pesagem É permitido marcar e retirar dos sacos as moedas que forem necessárias, desde que não se altere o seu peso de forma sensível ou volte a qualquer saco uma peça que não tenha de lá saído.
O director chamou mais de uma vez a atenção para o facto de se ter de descobrir o saco das moedas verdadeiras sem a contribuição de qualquer factor aleatório, pois que, com a estrelinha a brilhar, até se poderia ter a sorte de apontar para esse saco antes de qualquer pesagem.
Os reclusos pensaram, pensaram… e, ao fim de algum tempo, apresentaram os seus resultados. Apenas um deles determinou e justificou devidamente o número mínimo de operações de pesagem a efectuar. Por isso, foi liberto sem necessidade de mais provas.
Quem terá sido?
A – J. Azougado, 7 pesagens
B – M. Traquinas, 1 pesagem
C – F. Remexido, 2 pesagens
D – P. Desinquieto, 3 pesagens 
E pronto.
Resta aos nossos “detectives” verificarem os elementos que o confrade Verbatim nos fornece e optarem pela alínea que entenderem que responde à questão formulada.
Depois, é só enviarem o resultado da opção, impreterivelmente até ao dia 20 de Agosto, para o que poderão usar um dos seguintes meios:
- Pelos Correios para PÚBLICO-Policiário, Rua Viriato, 13, 1069-315 LISBOA;
- Por e-mail para policiario@publico.pt;
- Por entrega em mão na redacção do PÚBLICO de Lisboa;
- Por entrega em mão ao orientador da secção, onde quer que o encontrem.

Boas deduções!

XX ANIVERSÁRIO DA NOSSA SECÇÃO 
O confrade Jartur e o Arquivo Histórico da Problemística Policiária Portuguesa, de que ele é figura cimeira, desenvolvendo um trabalho notável na reunião de todo o passado possível do nosso passatempo, resolveram associar-se às comemorações do XX Aniversário deste nosso espaço, com uma ideia interessante e original:
Diariamente, levam-nos a percorrer a nossa secção, vinte anos depois! Quer isto dizer, dia a dia vão fazendo a sua republicação, respeitando os desafios que foram publicado há 20 anos.
Trata-se de uma forma original de podermos levar aos nossos confrades mais recentes, aquilo que foi o nosso início, revelando-lhes os desafios que foram a base deste nosso passatempo no PÚBLICO e dar uma ideia do caminho percorrido até às competições de hoje.
A republicação, como referimos, mantém o calendário original, mas 20 anos depois e teve o seu início, obviamente, no passado dia 1.
O confrade Jartur envia para o endereço electrónico de quem lho solicitar, a reposição das nossas secções, no dia próprio, 20 anos depois!
Os confrades que só agora tomarem conhecimento da iniciativa e pretendam receber, de forma absolutamente gratuita, estes autênticos pedaços da nossa memória, poderão entrar em contacto com o confrade Jartur, através do endereço jarturmamede@aeiou.pt, que ele terá todo o gosto em inclui-los nos futuros destinatários diários e remeterá, igualmente, todos os trabalhos já publicados.
Também no nosso blogue CRIME PÚBLICO, em http://blogs.publico.pt/policiario, poderão acompanhar esta iniciativa.

DEPOIMENTO 
Ainda a propósito do nosso aniversário, deixamos o testemunho de um confrade que nos segue de muito longe, neste caso, de Joanesburgo, na África do Sul:
“Quero deixar o meu agradecimento ao PÚBLICO por acolher este interessante passatempo e ao Luís Pessoa pelo trabalho hercúleo que será pôr de pé uma secção como esta. Uma só secção já seria imenso, muito mais será, fazê-lo durante 20 anos ininterruptos.
Quando olhamos para as classificações e vemos mais de dois mil participantes, não podemos deixar de valorizar o trabalho que o Luís Pessoa terá para conseguir manter de pé este empreendimento.
Daqui, deste canto de África, a milhares de quilómetros, sinto-me muito mais perto de Portugal quando leio o Policiário. Deixem-me continuar a sentir-me perto…”

SEYL – Joanesburgo – República da África do Sul





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