sábado, 7 de fevereiro de 2015

JARTURICE 037

    
                          PROBLEMAS POLICIAIS – 40 - # 037
   
 (Diário Popular # 4288 – 11.09.1954)
                                                           NOTA:
Em Agosto de 1954, os jornais dos sábados; 7, 14, 21 e 28, não inseriram a página designada FIM DE SEMANA.
O mesmo aconteceu no primeiro sábado de Setembro, dia 4. A série reapareceu, portanto, em 11 de Setembro de 1954.
                                    
                                                             

         - Eu tinha ido lavar as mãos, por detrás daquele biombo que vê junto à porta, quando um homem, empunhando uma pistola, penetrou no gabinete e ficou imóvel por alguns segundos – disse Ryder.
– Aparentemente convencido de que não havia ali ninguém, ele aproximou-se da secretária, junto da janela. Enquanto o homem remexia nos papéis que encontrara na gaveta, liguei rapidamente para a Polícia, deixando o auscultador sobre a mesa, na esperança de que descobrissem de onde fora feita a chamada. Receava falar, pois não estava armado e o ladrão parecia desesperado.
         - Diz que ele não roubou coisa alguma além de uma fórmula importante? – inquiriu Fordney, céptico.
         - Exactamente.
         - Foi uma grande falta de cuidado da sua parte deixar um papel dessa importância na gaveta, não acha?
         - Sim, acho que sim, conquanto fosse apenas uma cópia. Tinha vendido o original a Fuller, ontem, por vinte mil dólares, e tencionava destruir a cópia esta noite.
         - A fórmula tinha interesse para mais alguém?
         - Sim. A Companhia Mason pagaria o dobro do preço por ela.
         - Então por que não a vendeu a essa firma?
         - Porque Fuller me forneceu fundos para poder aperfeiçoá-la. Tinha que lha vender… ainda que Mason me oferecesse muito mais dinheiro por ela.
         - Como o gabinete é pequeno e bem iluminado e o senhor pôde observar tão bem o assaltante, pela frincha do biombo, deve ser capaz de o descrever muito bem.
         - Decerto – replicou Ryder, com segurança. – Era um homem bastante baixo, loiro, de pele clara, com um nariz grande e uma boca cruel. Quando ele saiu, sem ter dado pela minha presença, notei que tinha um grande rasgão nas costas do seu casaco azul.
         - Bem, Ryder… Como parte da sua história é falsa, não espera, com certeza, que eu acredite no resto.

         Por que foi que o professor desconfiou de Ryder?

 (Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)

    *     *     *     *
Solução do problema # 036
(Diário Popular # 4246 – 31.07.1954)

Sob uma chuva torrencial, Pete não poderia ter visto, do seu esconderijo, à porta da estação, a expressão do rosto do irmão e as olheiras sob os olhos dele.

                                                                                   
Jarturice-037 (Divulgada em 07.Fevereiro.2015)





APRESENTAÇÃO
E
DIVULGAÇÃO DE:
MR. AHPPP - JARTUR
jarturmamede@aeiou.pt

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