sábado, 28 de fevereiro de 2015

JARTURICE 058

PROBLEMAS POLICIAIS – 61 - # 058
(Diário Popular # 4465 – 12.03.1955)
                                                                                    
        
         «Ao ouvir um grito proveniente de um escritório situado num edifício que lhe cumpria guardar, o polícia correu para lá e descobriu um homem agonizante num escritório do terceiro andar. O sangue brotava de várias feridas causadas por instrumento cortante. O guarda chamou uma ambulância e passou a interrogar a mulher da limpeza.
         - Que sabe acerca disto? – perguntou o guarda.
         - Muito pouco. Quando eu estava a limpar o vestíbulo reparei que havia manchas de sangue nos gonzos da porta do pobre senhor Dawson. Estava aberta. Empurrei a porta, entrei e vi-o deitado no chão, junto da secretária.
         - As luzes estavam acesas?
         - Sim. E os estores estavam corridos.
         - Viu alguém sair do escritório esta noite? – perguntou o guarda ao notar que a gaveta de cima da secretária estava aberta.
         - Há dez minutos, vi um homem atravessar o vestíbulo, mas não sei de que escritório saíu.
         - Tocou nalgum objecto?
         - Não. – respondeu a mulher.
         O guarda passou ao vestíbulo e, ao examinar os apetrechos de limpeza da mulher, reparou que o pano do pó estava manchado de sangue. Notou ainda mais algumas coisas, mas passou-lhe despercebido um pormenor que lhe permitiria concluir que a mulher lhe mentira no decurso do breve interrogatório a que a submetera.

         Que pormenor foi esse?

(Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)
                                
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Solução do problema # 057
(Diário Popular # 4458 – 05.03.1955)

Em 1) e 2) é-nos dito que a rapariga que alugou a quinta não é nem Myra Bulley nem Cármen Marzoni. Consequentemente, nenhuma delas tem olhos azuis. Sabemos também que, como Sylvia Lane não alugou a quinta, não é ela a rapariga dos olhos azuis. Portanto, a rapariga que alugou a quinta só pode ter sido Bernice Sloan. Mas Bernice não é a rapariga morta, pois essa tinha olhos verdes e a rapariga que arrendou a quinta tinha olhos azuis.
Em 4) vemos que Sylvia Lane não é nem a rapariga morta, nem a hipnotizadora. E é óbvio em 5) que nem Cármen Marzoni, nem Bernice Sloan (a rapariga dos olhos azuis) é a hipnotizadora. Por conseguinte Myra Bubley é que é a hipnotizadora. Como a morta não é nem Sylvia Lane, nem Bernice Sloan e como a rapariga morta se prestou às experiências da hipnotizadora (Myra Bubley), a rapariga assassinada é Cármen Marzoni.  
                
Jarturice-058 (Divulgada em 28.Fevereiro.2015)






APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
MR. AHPPP - JARTUR
jarturmamede@aeiou.pt

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