segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

JARTURICE 046

                        PROBLEMAS POLICIAIS – 49 - # 046
                     (Diário Popular # 4370 – 04.12.1954)
        

        O professor Fordney, ao percorrer uma comprida rua de muito movimento, travou, de repente, o seu carro e saltou para o chão. Acabava de passar por um vulto estendido no pavimento. Correndo para o local onde fizera a estranha descoberta, inclinou-se sobre o vulto, uma mulher de cerca de 50 anos – envergando um vestido caseiro e uma camisola masculina – que apresentava, na testa, uma contusão de mau aspecto. Verificou imediatamente que já não a poderia salvar; o cadáver estava já frio; a morte fora causada por um carro que lhe deixara a marca de dois pneus impressas no peito.
         Fordney deu ordem, a um dos agentes empenhados em conter a multidão dos curiosos, para telefonar para o Comando da polícia. Uma hora depois, o inspector estava ainda a tentar descobrir alguém que pudesse lançar um pouco de luz sobre a tragédia.
        
         Após um longo e minucioso inquérito, conseguiu apurar que a morta era uma tal senhora Belamy e que habitava nos arrabaldes da cidade. A Polícia entrou em contacto com Nick Chester que era hóspede da falecida e este confessou prontamente tê-la conduzido para o centro da cidade no seu carro. Declarou, em seguida, que a tinha deixado a dois quarteirões de distância do local onde Fordney vira o cadáver. Ao saber que a senhora Belamy estava sem óculos, Chester sugeriu que talvez ela se tivesse metido à frente de um carro e o condutor tivesse fugido após o desastre.
         O professor suspirou. Não poderia escapar ao calor da cidade durante aquele fim-de-semana! Bem… O trabalho estava em primeiro lugar. E Fordney pensava: Por que usaria a senhora Belamy uma camisola de homem? E por que fora o cadáver abandonado naquele sítio?
         Mas o que era certo é que ela não fora morta nem atropelada ali.

         Como sabia o professor todas aquelas coisas?  

 (Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)

    *     *     *     *     *



Solução do problema # 045
(Diário Popular # 4364 – 27.11.1954)

Como a hera só estava partida a três metros de distância do solo, era óbvio que o assassino saíra pela janela e não entrara por ela. Se ele se tivesse servido daquele meio de acesso, à casa, a hera estaria partida muito mais perto do chão, pois seria ali que ele teria posto o pé pela primeira vez, fazendo força ao amparar-se.


  Jarturice-046 (Divulgada em 16.Fevereiro.2015)




APRESENTAÇÃO
E
DIVULGAÇÃO DE: MR. AHPPP: JARTUR
jarturmamede@aeiou.pt

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