-
Como ia dizendo – prosseguiu Jerrold Mauson – saí do meu apartamento ontem de
manhã, pelas 11 horas. Como sabe, não tenho criados. Cheguei à 1 hora ao
«chalet» onde passo o fim-de-semana: Levei a tarde a pintar e cerca das sete
horas fui dar um passeio, regressando por volta das nove. Entrei, peguei no
jornal da tarde, que se encontrava em cima da mesa, e comecei a ler o
noticiário desportivo. E foi precisamente quando acabei de ler o relato do
desafio Brooklin-Giants que me apercebi que alguém entrara naquela casa,
durante a minha ausência.
«Aparentemente,
não faltava nada, mas quando, mais tarde, examinei a secretária, notei que os
meus manuscritos estavam remexidos.
-
E roubaram alguma coisa? – inquiriu Fordney.
Não,
deve ter sido apenas bisbilhotice de algum vizinho. Mas o que eu gostaria que
você me dissesse é como – sem sair da minha poltrona – descobri que alguém
estivera no «chalet», durante a minha ausência.
-
Você assegura-me que passou a tarde a pintar e a passear pelo campo? Não fez
mais nada? Não falou com ninguém?
-
Exactamente, asseguro-lhe.
-
Não tem dificuldade alguma. – disse Fordney, rindo. – É claro como água!
Como descobriu Mauson, antes de examinar os seus papéis,
que alguém estivera em sua casa?
(Divulgaremos amanhã, a solução oficial
deste caso)
* *
* * *
Solução do problema
# 047
(Diário
Popular # 4377 – 11.12.1954)
Se alguém tivesse, de facto,
descido pela corda, como Bishop e Rolf afirmavam, a mesa teria, evidentemente,
sido arrastada para junto da janela, em consequência do peso do gatuno.
Jarturice-048
(Divulgada em 18.Fevereiro.2015)
APRESENTAÇÃO
E
DIVULGAÇÃO
DE MR. AHPPP: JARTUR
jarturmamede@aeiou.pt
Sem comentários:
Enviar um comentário