sábado, 14 de fevereiro de 2015

JARTURICE 044

          
                  PROBLEMAS POLICIAIS – 47 - # 044
                      (Diário Popular # 4357 – 20.11.1954)
        
  
       O sargento Reynolds estava perplexo. Tinha a certeza de que a detida, Nellie Franklin, estava mais bem informada acerca do assassínio do namorado do que queria confessar.
         Ela dissera que não ouvira cair o cadáver de Berney Eyster, apesar de estarem ambos na mesma sala, por ser totalmente surda do ouvido esquerdo. Segundo «Miss» Franklin, ela estava a escrever uma carta, enquanto Barney se encontrava a uns quatro metros e meio de distância, olhando através da janela. Quando ela se voltara para lhe fazer uma pergunta, vira-o estendido no chão, com um fio de sangue a escorrer-lhe da cabeça. A rapariga atribuía o facto de não ter ouvido o mínimo ruído, à probabilidade de o tiro que vitimara Barney ter sido disparado através da janela com uma arma provida de um amortecedor de som.
         - Sim – acrescentou ela a uma pergunta de Reynolds – ouço tão bem do ouvido direito como qualquer pessoa normal.
         Mas o palpite de Reynolds em relação àquele caso era tão forte que se resolveu a ir pedir a opinião do Prof. Fordney. Este recebeu-o cordialmente.
         - Que o traz por cá a esta hora?
         - Um simples palpite, Professor. 
         E Reynolds explicou o caso a Fordney.
         O Professor escutou-o atentamente. Depois disse:
         - Bem; um palpite é uma coisa que tanto pode estar certa como errada. No entanto, é muito simples de verificar qual destas hipóteses corresponde à verdade.
         Após uma pausa, continuou:
         - Para saber se Nellie diz a verdade a respeito da sua surdez, vamos murmurar-lhe, um de cada ouvido e simultaneamente, duas frases diferentes, mas do mesmo tamanho. Se ela for capaz de repetir qualquer das frases, é porque não é surda do ouvido esquerdo.
         Reynolds ficou espantado.

         Que queria dizer o Professor Fordney?  

  (Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)

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Solução do problema # 043
(Diário Popular # 4350 – 13.11.1954)

É muito simples: A nota estava impregnada do mesmo perfume que ela entornara sobre a malinha. Era fácil demonstrar que era o mesmo perfume.

 Jarturice - 044 - (14.Fevereiro.2015)
 Divulgada no “Dia dos Namorados”




APRESENTAÇÃO
E
DIVULGAÇÃO: MR. AHPPP - JARTUR
jarturmamede@aeiou.pt


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