terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

JARTURICE 054

 PROBLEMAS POLICIAIS – 57 - # 054
 (Diário Popular # 4438 – 12.02.1955)        
   
 Irritado, Clifford McHughn rasgou a nota em pedacinhos. Só havia um processo seguro de tratar com um chantagista. Era necessário, porém, vencer a timidez que sempre assalta os homens que para se livrarem duma situação embaraçosa, juraram matar um semelhante. E são precisamente as indecisões, o terror, o medo que os deita a perder quando a polícia entra em campo. Mas McHughn jurou a si mesmo matar, mas matar com audácia, de maneira que do seu acto não ficassem vestígios de hesitações comprometedoras. Além disso, ninguém sabia que ele conhecia Dorrance e quando se apurasse que Dorrance era um antigo condenado, as investigações não passariam de mera rotina. Tudo correra às mil maravilhas, com certeza.

         Fordney lançou um olhar de curiosidade ao interior do «sedan» cujo assento traseiro se achava empapado de sangue e seguiu para a Morgue.
         Quando o cadáver foi colocado sobre a lúgubre ardósia, McHughn disse:
         - Encontrei este homem na estrada velha, a cerca de quinze milhas ao norte ao norte de Oakdale. Vinha da minha vivenda em Blake Gost Lake para a cidade quando os meus faróis lhe acertaram em cheio. Examinei-o, vi que estava morto e trouxe-o para cá.
         - Não sabia que não se deve tocar num cadáver enquanto não chegar a Polícia? – resmungou o chefe Swanson.
         - Claro que sabia! – redarguiu McHughn – mas o telefone mais próximo ficava a doze milhas. Queria que deixasse lá o corpo para ser devorado pelos lobos?
         Nos bolsos do cadáver, apenas foi encontrado um talão de consumo de um bar de uma terra distante.
         - Porque não levou este homem a um médico? – perguntou Fordney.
         - Ora essa! Porque ele estava morto!
         - Como se chama a vítima?
         - Sei lá! Não o conheço.
         O criminologista examinou o talão de consumo de bar e retorquiu:
         - Você está a mentir!

         Como descobrir Fordney que Mc Hughn mentira?

   (Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)


                   *     *     *     *     *






Solução do problema # 053
(Diário Popular # 4431 – 05.02.1955)

O professor concluiu pela culpabilidade de Jordan pois não se encontram na viga os vestígios que a corda teria deixado se a mulher se houvesse, de facto, suicidado pela forma referida por Jordan. Portanto, Fordney concluiu, e bem, que Jordan estrangulara a mulher com aquela corda e armara depois aquela cena para ludibriar a Polícia.

                                                                                   
Jarturice-054 (Divulgada em 24.Fevereiro.2015)





APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
A CARGO DO MR. AHPPP:
JARTUR
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