PROBLEMAS POLICIAIS – 57 - # 054
(Diário Popular # 4438 – 12.02.1955)
Fordney
lançou um olhar de curiosidade ao interior do «sedan» cujo assento traseiro se
achava empapado de sangue e seguiu para a Morgue.
Quando
o cadáver foi colocado sobre a lúgubre ardósia, McHughn disse:
-
Encontrei este homem na estrada velha, a cerca de quinze milhas ao norte ao
norte de Oakdale. Vinha da minha vivenda em Blake Gost Lake
para a cidade quando os meus faróis lhe acertaram em cheio. Examinei-o ,
vi que estava morto e trouxe-o para cá.
-
Não sabia que não se deve tocar num cadáver enquanto não chegar a Polícia? –
resmungou o chefe Swanson.
-
Claro que sabia! – redarguiu McHughn – mas o telefone mais próximo ficava a
doze milhas. Queria que deixasse lá o corpo para ser devorado pelos lobos?
Nos
bolsos do cadáver, apenas foi encontrado um talão de consumo de um bar de uma
terra distante.
-
Porque não levou este homem a um médico? – perguntou Fordney.
-
Ora essa! Porque ele estava morto!
-
Como se chama a vítima?
-
Sei lá! Não o conheço.
O
criminologista examinou o talão de consumo de bar e retorquiu:
-
Você está a mentir!
Como descobrir Fordney que Mc Hughn mentira?
(Divulgaremos amanhã, a solução oficial
deste caso)
* *
* * *
(Diário Popular #
4431 – 05.02.1955)
O professor concluiu pela
culpabilidade de Jordan pois não se encontram na viga os vestígios que a corda
teria deixado se a mulher se houvesse, de facto, suicidado pela forma referida
por Jordan. Portanto, Fordney concluiu, e bem, que Jordan estrangulara a mulher
com aquela corda e armara depois aquela cena para ludibriar a Polícia.
Jarturice-054
(Divulgada em 24.Fevereiro.2015)
A CARGO DO MR. AHPPP:
JARTUR
jarturmamede@aeiou.pt
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