(Diário Popular # 4350 – 13.11.1954)
Mal
se instalou no táxi, abriu a malinha e começou a procurar a caixa de pó de
arroz. Ao fazê-lo, sujou os dedos no «baton» que se destapara. Outra
contrariedade! Bem; se chegasse com vida ainda poderia dar-se por feliz!...
Limpou os dedos com o lenço e atirou-o fora.
Ao
chegar ao Mayflower Hotel, estendeu uma nota ao motorista. Enquanto esperava
pelo troco, o Professor Fordney desceu do seu carro e cumprimentou-a com um
«Olá Ruth!» cheio de simpatia.
Depois
de corresponder ao cumprimento, a jovem voltou-se de novo para o motorista.
-
O senhor enganou-se. Deu-me troco de cinco dólares e eu tinha-lhe entregado uma
nota de vinte.
-
Não, minha senhora. A senhora deu-me cinco dólares, tenho a certeza.
Fordney
ficou a escutar, divertido, enquanto Ruth provava, sem qualquer dúvida, ao
homem, que lhe entregara uma nota de vinte.
Finalmente,
a rapariga voltou-se para Fordney, muito vaidosa:
-
Consegui provar o que dizia. Que diz a isto, professor?
-
Nada mau. Dedução perfeita.
Como provou Ruth que entregara, de facto, uma nota de vinte
dólares ao motorista?
(Divulgaremos amanhã,
a solução oficial deste caso)
Solução do problema
# 042
(Diário
Popular # 4343 – 06.11.1954)
Se Sherrod estivesse inocente
no caso da morte da mulher, certamente não se apressaria a declarar que chegara
à cabana dez minutos depois dela… Na verdade, se ele não estivesse implicado na
sua morte, não poderia saber quando é que Alice lá chegara!
Jarturice-043 (Divulgada em 13.Fevereiro.2015)
E
APRESENTAÇÃO DE: JARTUR
jarturmamede@aeiou.pt
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