O professor
Fordney e o sargento Reynolds acabavam de chegar, atendendo a um pedido
telefónico que lhes fora feito de casa de um solteirão excêntrico, Robert Duval.
A
irmã de Duval, vivamente excitada, foi receber os dois homens à entrada da
porta.
-
Receio que algo de terrível tenha acontecido – disse ela. – Cheguei a esta
casa, para visitar Robert, há apenas dez minutos. Logo que abri a porta notei
um forte cheiro a gás. Gritei e como ninguém me respondesse, resolvi
telefonar-lhes. Entretanto, descobri que o gás provém do escritório, mas não
tive coragem de ir até lá.
Reynolds
fez rodar a chave na fechadura, mas só conseguiu abrir a porta após um certo
esforço, pois esta fora vedada por almofadas, o mesmo se tendo verificado em
relação às janelas que também se apresentavam fechadas.
Duval
estava morto, sobre um sofá, tendo em torno do pescoço um lenço com um nó. A
sala estava cheia de gás que provinha do fogão.
Após
breve busca, foi encontrado um bilhete com os seguintes dizeres:
«Se eu morrer em circunstâncias
suspeitas, prendam Olson».
- Olá – disse
Reynolds. – esse tal Olson está em maus lençóis. Vou prendê-lo.
- Nada perde em
falar com ele, sargento – observou o professor – mas não poderá prendê-lo como
culpado da morte deste homem!
Em
que fundamentava Fordney a sua afirmação?
(Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste
caso)
Solução do problema # 058
(Diário Popular #
4465 – 12.03.1955)
Ao
guarda, passou despercebido que a mulher lhe mentira ao afirmar ter visto
sangue nos gonzos da porta, quando se encontrava no vestíbulo, do lado de fora,
portanto. Com efeito, como a porta abria para dentro (o que a mulher revelara
ao dizer que a empurrara), os gonzos achavam-se forçosamente do lado de dentro
e não da parte de fora.
Jarturice-059 (Divulgada em 01.Março.2015)
APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: MR. AHPPP - JARTUR
jarturmamede@aeiou.pt
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