terça-feira, 10 de março de 2015

JARTURICE 068

                                                                             
                            PROBLEMAS POLICIAIS – 71 - # 068

   Diário Popular # 4534 – 21.05.1955)

Às oito e dez da noite, em 4 de Julho de 1945, «Miss» Ruby Marshall saiu do seu quarto no Hotel Oakwood. Ao encaminhar-se para o elevador, cruzou-se com Jane McGuirre. A garota tinha catorze anos e levava pela trela o seu «Scottish Terrier». No momento em que as duas se cruzavam, o cão rosnou e saltou para «Miss» Marshall. Esta deu um grito e correu a refugiar-se no quarto.
Meia hora depois, a senhora McGuire recebia um telefonema da Polícia a avisá-la de que «Miss» Marshall recebera curativos no Hospital Mercy por ter sido mordida no joelho pelo cão dos McGuire. A senhora McGuire, inválida havia dois anos, não pôde ocupar-se do caso pessoalmente e chamou o seu amigo professor Fordney para o fazer em seu lugar.
Informado do sucedido, Fordney foi procurar «Miss» Marshall, que encontrou na enfermaria do hotel, pronta a deixar o estabelecimento. O professor pediu licença ao médico que acabava de a tratar, para examinar o ferimento. Tendo-a obtido, levantou o intacto e imaculado vestido de baile de «Miss» Marshall, notou que a meia estava enrolada abaixo do joelho, retirou a ligadura e viu as marcas no joelho direito, desinfectadas com tintura. Voltando-se então para o médico, perguntou:
- Tem a certeza de que estas marcas foram causadas pelos dentes do cão?
- Assim me parece… Porquê?
Fordney baixou o vestido da mulher.
- A senhora não deu provas de grande inteligência ao tentar forjar esta queixa contra a senhora McGuire, por quem sente uma animosidade pessoal. O cão não a mordeu.

Como soube Fordney que o cão não mordera «Miss» Marshall?

           (Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)

   *     *     *     *     *










Solução do problema # 067
(Diário Popular # 4527 – 14.05.1955)

O professor soube que Freund mentia ao ouvi-lo dizer que tomara a luz do projector pela de um campo de aterragem de emergência. Na verdade, os raios infra-vermelhos são invisíveis para os olhos humanos. Este tipo especial de projectores grava a imagem dos objectos em películas fotográficas especiais, permitindo assim à artilharia anti-aérea visar os aviões que ele descobre.


             Jarturice-068 (Divulgada em 10.Março.2015)







APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: AHPPP : JARTUR
jarturmamede@aeiou.pt

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