A Jarturice de hoje, em que o "SETE" aparece duas vezes, poderá servir de recordativo
do nosso saudoso "SETE". E como hoje é o DIA DO PAI, todos nós homenageamos os
nossos Queridos PAIS, alguns já saudosos, imensamente saudosos, como é o caso do
meu, que um dia homenageei - concorrendo a um torneio do "SETE" - com um pseudónimo
inspirado na sua vida: "Zé Jaquim de Vila Chã". O "SETE", que também foi na vida familiar
um bom Pai, e no Policiário, como que um pai para muitos de nós.
O maior respeito, admiração e amor para todos os PAIS do mundo... incluindo o Pai Natal.
Grandes abraços para todos, e também para os meus Filhos.
Jartur
PROBLEMAS POLICIAIS – 80 - # 077
(Diário Popular # 4596 – 23.07.1955)
O professor
Fordney agarrou numa folha de papel e leu aos seus alunos da classe de
criminologia o seguinte documento:
«Nunca pensei que voltasse vivo, de lá. O
tempo estava muito frio e límpido quando Frank Hayes e eu partimos de volta ao
nosso acampamento, no Círculo Polar Árctico, na manhã de 8 de Setembro de 1932.
Três dias depois, a 11 de Setembro,
levantou-se um vento gelado e uivante – o pior que jamais vi. A temperatura era
de muitos graus abaixo de zero. Não tínhamos chegado a andar dois quilómetros
quando Hayes deu uma queda terrível e, arrastado pelo vento, se feriu
gravemente nas arestas do gêlo.
Consegui
deitá-lo no trenó, mas ele bem sabia que estava mortalmente ferido e que pouco
tempo poderia durar. Sabendo o interesse que eu tenho pelas suas pesquisas
científicas, disse-me que queria fazer o seu testamento, deixando-me a sua
fortuna, para que eu pudesse continuar as suas experiências. Tentei dissuadi-lo
disso, mas ele, tirando da saca umas folhas de papel e uma caneta de tinta
permanente, insistiu em que eu escrevesse o que ele me ditava. Assinou o
testamento e, uma hora depois, morria.
Tive de matar dois dos cães, que também
se tinham ferido na queda. Todos os outros, excepto um, fugiram, por isso não
pude trazer o corpo do meu amigo. O
vento, porém, passou pouco depois de Frank morrer.
Joseph Dennis
Fordney pousou
então o papel e disse:
«Quero
que me digam depressa se há alguma coisa inverosímil nesta história… e o quê?
Depressa!».
(Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste
caso)
* *
* * *
Solução do problema
# 076
(Diário
Popular # 4589 – 16.07.1955)
O cheque passado pelo dono do
carro a Cedric Gar mostra que o proprietário do automóvel só podia ser Leonard
Ball ou Alfred Huntley. Mas como em 4 se vê que Leonard Ball não pode ser o
dono do carro, este tem de ser de Huntley. Em 1 e 2 vimos que o sobrevivente e
Ball são casados, enquanto que em 3 e 4 vimos que o dono do carro era solteiro.
Por consequência, Huntley (o solteiro) não é o sobrevivente e como em 4 se
demonstra que Leonard Ball também não é, o sobrevivente só pode ser Cedric
Gar.
Jarturice-077 (Divulgada em 19.Março.2015)
APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: JARTUR
jarturmamede@aeiou.pt
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