terça-feira, 3 de março de 2015

JARTURICE 061

                                   
                           PROBLEMAS POLICIAIS – 64 - # 061

 (Diário Popular # 4486 – 02.04.1955)

                                                                                                               
O quarto estava desarrumado pela luta. Com uma bala na cabeça, o famoso índio Haroun Bey jazia estendido no chão. Ao pé dele, tinha caído um vulgar casaco de «sport», o do assassino. Na mão direita do cadáver, estava um botão que Bey lhe arrancara enquanto lutava com ele pela posse da arma. Ao arrancar o botão, ficara um rasgão no lado esquerdo do casaco. Depois de matar o índio, o assassino começara a passar uma busca no quarto, mas fora interrompido, talvez surpreendido, e fugira apressadamente. Tais foram as deduções do professor Fordney quando chegou ao local.
         Teria o assassino encontrado aquilo que procurava? Se assim fora, o que seria?
                                                        *
         Três pessoas tinham ido, nessa tarde, ao hotel em que estava Bey para falar ao conhecido e rico índio americano.
         Às 19 e 30, visitara-o uma senhora, Ida Petrinelli. Fordney soube que Bey revelara ao marido dela (a troco de elevada quantia) um segredo que ela pedira que guardasse cuidadosamente.
Às 20 e 45, fora ao hotel o advogado James Ross, que estava indicado para um alto cargo. Dias antes, porém, o índio ameaçara-o de tornar público um incidente que lhe arruinaria a carreira.
Às 21 e 10, John Hogan visitara-o também. Por conselho de Bey, tinha empregado todo o seu dinheiro num negócio duvidoso – e perdera tudo. Pobre, abatido, doente, Hogan jurara vingança.
O Professor Fordney estabeleceu, sem possibilidade de engano, que o índio ainda estava vivo às 19 e 30. Só havia, portanto, três suspeitos, mas todos eles se recusaram a falar e todos negaram qualquer conhecimento do crime.
Depois de muito pensar, Fordney mandou prender um dos suspeitos para averiguações.

De quem suspeitou Fordney?
E porquê?
                                      
  (Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)

   *    *     *     *     







Solução do problema # 060
(Diário Popular # 4479 – 26.03.1955)

Fordney concluiu que o homem não fora projectado, mas que se atirara para o chão voluntariamente, pelo facto de ele ter ficado deitado se costas. Ora, quando um comboio para de repente, no meio da marcha, os passageiros são empurrados para a frente e caem de bruços, naturalmente.
Tom pagou a conta do hospital – e o seu esperto amigo perdeu um toiro.

                                                                                        
Jarturice-061 (Divulgada em 03.Março.2015)







APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: MR. AHPPP - JARTUR
jarturmamede@aeiou.pt

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