Fordney passou a
ponta dos dedos pela malha de arame que revestia a vidraça da janela,
arranhou-se ligeiramente nas pontas de arame que circundavam o buraco causado
pela bala, saltou lestamente do canteiro de flores onde se instalara para
proceder ao exame e voltou a entrar em casa.
Pela posição do
cadáver, era evidente que a criada Arvonne Dupre fora morta por uma bala de
pistola que a atingira em pleno coração.
Sidney Blake
passou a explicar o que se passara:
- Eu tinha
convidado alguns amigos para jantar e Arvonne, a criada, estava pondo a mesa
quando eu, do meu quarto, vi um homem no jardim, atrás de uma árvore, apontando
uma pistola na direcção da casa de jantar. O tiro partiu, eu corri para aqui e
vim encontrar Arvonne nesta posição. Entretanto, o criminoso fugia.
- Sinto muito,
Blake – disse o Professor – que a sua imaginação não lhe tenha permitido
mascarar melhor o seu crime. Você mentiu descaradamente e tenho de o prender
por suspeita de assassínio
A que
mentira se referia Fordney?
(Divulgaremos amanhã, a solução oficial
deste caso)
* *
* * *
Solução do problema # 062
(Diário Popular # 4493 – 09.04.1955)
Hudera afirmara que não
tocara em coisa alguma. A morte fora instantânea e, não obstante, o frasco
apresentava-se rolhado. Perante isto, Hudera confessou ter envenenado a
artista, após o que metera o frasco do veneno na mala dela, chamando, em
seguida, a Polícia. O gesto de rolhar o frasco fora instintivo, mas bastou para
o levar à cadeira eléctrica.
Jarturice-063 (Divulgada em 05.Março.2015)
APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE:
MR. AHPPP: JARTUR
jarturmamede@aeiou.pt
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