quinta-feira, 5 de março de 2015

JARTURICE 063

                                 
                     PROBLEMAS POLICIAIS – 66 - #063
                (Diário Popular # 4500 – 16.04.1955)

Fordney passou a ponta dos dedos pela malha de arame que revestia a vidraça da janela, arranhou-se ligeiramente nas pontas de arame que circundavam o buraco causado pela bala, saltou lestamente do canteiro de flores onde se instalara para proceder ao exame e voltou a entrar em casa.

Pela posição do cadáver, era evidente que a criada Arvonne Dupre fora morta por uma bala de pistola que a atingira em pleno coração.
 Sidney Blake passou a explicar o que se passara:

- Eu tinha convidado alguns amigos para jantar e Arvonne, a criada, estava pondo a mesa quando eu, do meu quarto, vi um homem no jardim, atrás de uma árvore, apontando uma pistola na direcção da casa de jantar. O tiro partiu, eu corri para aqui e vim encontrar Arvonne nesta posição. Entretanto, o criminoso fugia.

- Sinto muito, Blake – disse o Professor – que a sua imaginação não lhe tenha permitido mascarar melhor o seu crime. Você mentiu descaradamente e tenho de o prender por suspeita de assassínio

A que mentira se referia Fordney? 

 (Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)

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Solução do problema # 062
 (Diário Popular # 4493 – 09.04.1955)

Hudera afirmara que não tocara em coisa alguma. A morte fora instantânea e, não obstante, o frasco apresentava-se rolhado. Perante isto, Hudera confessou ter envenenado a artista, após o que metera o frasco do veneno na mala dela, chamando, em seguida, a Polícia. O gesto de rolhar o frasco fora instintivo, mas bastou para o levar à cadeira eléctrica.
                                               
       Jarturice-063 (Divulgada em 05.Março.2015)








APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE:
MR. AHPPP: JARTUR
jarturmamede@aeiou.pt


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