O sargento Cargo
forçou a porta da biblioteca de Andrew Morse. O velho filantropo estava sentado
à sua secretária – morto. Numa pequena mesa, a seu lado, via-se uma garrafa de
sifão, um copo quase vazio e um pequeno frasco de «whisky» também vazio. Sobre
a secretária, havia um papel com os seguintes e estranhos dizeres: «Afogado no
mar da futilidade».
O professor
Fordney encaminhou-se para a janela de sacada que dava para um terraço. O
termómetro exterior marcava 20 graus Farenheit.
Na cozinha, a
velha governanta contou o que sabia:
«Levei o
«whisky» ao patrão, às 21 e 30, como de costume. Mas achei-o mito nervoso e com
mau aspecto e, por isso, voltei a bater à porta 20 minutos depois. Como não
recebesse resposta, telefonei para o senhor professor, o primeiro amigo do
patrão de quem me lembrei».
Quando Fordney
descia as escadas, o sobrinho de Morse, Ted Terry, saltava de um táxi. Eram
então 23 e 14.
- Tenho más
notícias para si, rapaz. Encontrámos o seu tio morto, na biblioteca.
Envenenado.
- Envenenado!
Que horror! Mas por que estava fechada a porta da biblioteca? O tio andava com
medo de alguém?
- Não, creio que não. As janelas de
sacada estavam abertas. Foi ao boxe?
- Não. Estive a trabalhar toda a noite
no escritório.
Fordney franziu a testa. Tinha de
cumprir uma tarefa desagradável!
Sobre quem incidiram as suspeitas de
Fordney?
(Divulgaremos amanhã, a solução
oficial deste caso)
* *
* * *
Solução do problema
# 079
(Diário
Popular # 4610 – 06.08.1955)
Se a janela estava fechada,
Candora não podia ter erguido a vidraça. Se estivesse aberta, o criminoso não
poderia ter batido no vidro.
Jarturice-080
(Divulgada em 22.Março.2015)
APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt
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