[Transcrição da secção n.º 1233 publicada
hoje no jornal PÚBLICO]
CONVÍVIO DE ALMEIRIM E OS 40 ANOS
DE “MISTÉRIO… POLICIÁRIO
O XI Convívio da Tertúlia Policiária da Liberdade, tem
a data marcada para 17 de Maio, em Almeirim.
Neste convívio será prestada homenagem ao nosso mestre
das lides policiárias Manuel Constantino que, entretanto, completará 90 anos de
idade e 70 de policiarismo.
O programa do convívio está estabelecido e, salvo
algum factor imprevisto de última hora, será como segue:
PROGRAMA DO CONVÍVIO
O XI Convívio da Tertúlia Policiária da
Liberdade realizar-se-á em 17 de Maio, no restaurante “A Tertúlia da Quinta”,
em Almeirim.
Neste encontro iremos homenagear
Manuel Constantino, que este ano completa noventa anos de idade e setenta de
policiarismo.
Será, como esperamos, uma excelente
jornada de confraternização e de justa consagração de um mestre.
O programa previsto é o seguinte:
11:30- Concentração no restaurante
“A Tertúlia da Quinta”
13:00 – Almoço
14:30 – Apresentação de duas novas
obras de Manuel Constantino
15:00 – Distribuição dos prémios do
Concurso de Contos
15:30 – Homenagem a Manuel
Constantino
Preço do almoço: 15,00 euros.
Endereço do restaurante: Largo da
Praça de Touros, 37-A, Almeirim
Contactos para esclarecimentos e
inscrições: 214719664 ou 966102077
(Pedro Faria); 213548860 ou 966173648 (António Raposo); 219230178 ou 965894986
(Rui Mendes).
CONCURSO DE CONTOS "MANUEL CONSTANTINO"
Estamos a fazer uma espécie de “última chamada” para
que possam dar azo à imaginação ou “arejar” alguns escritos que vão sendo
arquivados na gaveta por falta de oportunidades.
Num país em que pouco ou nada existe onde publicar um
conto, uma história verídica ou um mero exercício linguístico, todas as
hipóteses têm de ser devidamente exploradas e esta não é excepção, até porque
não tem regras excessivamente rígidas nem temas obrigatórios. É, pois, uma
oportunidade de ouro para quem continua a praticar o salutar hábito de
escrever, escrever sempre, todos os dias.
Tomem nota do regulamento:
REGULAMENTO
1.
- A Tertúlia Policiária da Liberdade, com o apoio da Secção Policiária do
jornal PÚBLICO, promove um CONCURSO DE CONTOS que pretende homenagear e ter
como inspiração a personalidade e a obra de Mestre MANUEL CONSTANTINO, por
ocasião do seu 90.o aniversário.
2.
- O Concurso é aberto a todos, policiaristas ou não, sem condicionalismos de
idade.
3.
– É vedada a participação de membros do júri ou seus familiares, podendo cada
concorrente apresentar mais do que um original, desde que o faça utilizando
pseudónimos diferentes. Os pseudónimos utilizados, bem como os textos, não
poderão por qualquer forma levar à identificação do concorrente.
4.
- Os trabalhos, na modalidade de conto policiário, em língua portuguesa,
deverão ser apresentados impressos em páginas de formato A4 e não deverão
exceder seis páginas.
5.
- Cada trabalho, com o respectivo autor identificado apenas por um pseudónimo,
deverá ser enviado pelo correio até ao dia 31 de Março de 2015, em triplicado,
num sobrescrito dentro do qual também deverá ser metido outro sobrescrito bem
fechado, identificado por fora com o mesmo pseudónimo e contendo um papel onde
se indique o título do conto, o pseudónimo e a verdadeira identificação e o
endereço do concorrente, número de telefone ou endereço de email. Outra forma
de identificar o texto, que não seja a do pseudónimo, poderá acarretar a
desclassificação.
6.
- A abertura dos sobrescritos contendo a identificação dos concorrentes
premiados, só será efectuada após as decisões do Júri.
7.
- Dos trabalhos deverá obrigatoriamente constar, mas não como título, a frase
da autoria de Manuel Constantino que a seguir se transcreve: "QUEM RECORDA NUNCA ESTÁ SÓ",
frase que pertence ao problema policial intitulado "UM CASO A
RECORDAR" de 1992.
8. - Os trabalhos, nos moldes
atrás descritos, deverão ser enviados para a seguinte direcção postal: Maria
José Mendonça R. Lucília Simões, 8 - 10.ºB 1500-387 LISBOA.
9.
- O júri será constituído por três personalidades de reconhecido mérito, a
designar pela organização do XI Convívio da T. P. L., o qual se realizará, com
a respectiva entrega de prémios, no dia 17 de Maio de 2015, na região de
Santarém.
10.-
Das decisões do Júri não haverá recurso, ficando-lhe atribuída a competência de
determinar, dependendo da quantidade e da qualidade dos trabalhos, se deverão
ou não ser atribuídos os prémios, no limite previsto de três.
11.-
Os nomes dos premiados serão anunciados a seu tempo na página da Secção
Policiária do jornal PÚBLICO, bem como em imprensa regional, sites e blogues
ligados ao policiarismo.
12.-
A Tertúlia Policiária da Liberdade reserva-se o direito, dentro do prazo de um
ano, de promover a publicação de qualquer dos trabalhos concorrentes, sem
pagamento de direitos autorais.
13.-
Para esclarecimentos poderão ser utilizados os telefones 214719664 ou 966102077
(Pedro Faria), 213548860 (António Raposo), ou 219230178 (Rui Mendes).
FOI HÁ 40 ANOS:
“MISTÉRIO…POLICIÁRIO”
Nesse dia 13 de Março de 1975, em
todas as papelarias, quiosques, pontos de venda de jornais e revistas,
apareceu, apenas, mais um número do “Mundo de Aventuras”, uma revista de
histórias aos quadradinhos, editada pela Agência Portuguesa de Revistas, que já
vinha dos anos 40 do século XX, mas que trazia algo de novo: As últimas páginas
eram identificadas como “Mistério… Policiário” e assinadas por um não menos
misterioso “Sete de Espadas”!
Foi, podemos dizê-lo com toda a
propriedade, o virar de página de toda uma geração de jovens, muito jovens
mesmo, na casa dos 13, 14 anos, que apareceram em enorme explosão, criando um
movimento imparável que nos trouxe até aos nossos dias.
Muitos dos actuais policiaristas são
produtos dessa época, eram leitores de histórias aos quadradinhos e descobriram
o policiário, tornando-se detectives!
O primeiro sinal de que algo se
movia, foi a grande afluência à literatura policial, a corrida aos
alfarrabistas, a ânsia de ler os clássicos do policial, antes da procura dos
modernos escritores. Depois, foi a quantidade de malta nova a tratar-se por
nomes escolhidos pelos próprios, que podiam ser de uma personagem dos
quadradinhos, de um detective da literatura, de uma abreviatura do próprio
nome, de uma invenção pura… Tudo servia para nos identificarmos perante os
outros. Poucos sabiam o nome real do confrade que estava à sua frente, nem isso
era importante! O importante era o facto de estarem todos irmanados no mesmo
gosto pela dedução, pelo exercício das “células cinzentas”.
No centro de tudo, a figura
simpática de um homem de barbas brancas, cabelo ralo, sorriso aberto e
simpático: O Sete de Espadas.
Foi há quatro décadas que uma nova
vaga policiária teve o seu início!
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