quinta-feira, 30 de abril de 2015

JARTURICE 119


                           PROBLEMAS POLICIAIS – 122 - # 119
             (Diário Popular # 4960 – 28.07.1956)


O inspector Fauvel e um dos seus colaboradores não tardaram a chegar ao pequeno pavilhão de Robert Duval. Era uma encantadora casa rodeada de um jardim muito bem cuidado. Tinham sido chamados pelo telefone pela irmã do proprietário que os esperava no átrio. Inquieta, nervosa, com a voz trémula, e os olhos cheios de lágrimas, ela disse ao inspector:

     - Tenho medo que haja acontecido alguma coisa de horrível. Sei que meu irmão está lá dentro. Ele estava à minha espera pela manhã. Desde que cheguei, senti um forte cheiro a gás. Bati à porta, mas ninguém me respondeu. Então, cheia de medo, não tendo coragem de entrar na sala, preferi chamá-los…

     O colaborador do inspector Fauvel aproximou-se da porta que dava para o interior do apartamento. Estava fechada à chave com duas voltas e a chave na fechadura. Foi-lhe preciso um certo esforço para a abrir. Quando o conseguiu, espalhou-se no ambiente um forte cheiro a gás que fez tossir o inspector, o seu ajudante e a irmã do dono da casa. Repararam então que a porta estava cuidadosamente calafetada por dentro, o mesmo sucedendo à janela.

     O inspector Fauvel entrou na sala e viu logo o corpo de Roberto Duval, estendido sobre o divã, no estúdio. A morte havia feito, já há muito, a sua obra… O gás continuava a sair do tubo do radiador de que havia sido aberta a torneira. Cautelosamente, o inspector fechou-a. Depois, rapidamente abriu as janelas da sala e começou a examinar tudo com muito cuidado. Deteve-se mais demoradamente junto de uma das janelas onde havia sinais de pegadas:

     - Olá! – exclamou ele, debruçando-se sobre uma folha de papel muito visivelmente posta em evidência sobre a prateleira do fogão.

     Nela podiam ler-se algumas linhas escritas pelo dono da casa. (A irmã identificou logo a letra como sendo a dele).

     O infeliz havia escrito o que se segue:

     «Julien Mandeau deve vir procurar-me agora. Estamos de relações cortadas; odiamo-nos e ele não me perdoa o que chama «a minha traição». Espero que a nossa discussão não seja muito violenta. De qualquer modo, se me acontecer alguma coisa de mal, será ele o culpado».

     O inspector pousou a folha de papel em cima da mesa e dirigiu-se depois para junto do corpo de Duval. Tirou o lenço de seda apertado em volta do seu pescoço e colocou-o sobre o rosto calmo do morto.

     Entretanto, o ajudante de Fauvel, lera também o que estava escrito na folha de papel e, depois de pensar um momento, disse para o seu chefe:

     - Não há dúvida… Agora já sei o que nos resta fazer… Julien Mandeau bem pode preparar-se porque vai passar um mau quarto de hora…

     - Parece-lhe? – perguntou o inspector, distraidamente. É claro que ele poderá dizer-nos algumas coisas interessantes. Mas não vejo em que é que ele possa estar metido nisto. A verdade é que não foi cometido crime algum, não é verdade?

 

    Que teria levado o inspector Fauvel a pensar assim e a pronunciar-se de forma tão enigmática?    

   (Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)


                 *     *     *     *     *
 
 
 

Solução do problema # 118

(Diário Popular # 4953 – 21.07.1956)    

    

 

                                          As duas pessoas citadas estavam fora de causa. Com efeito, a bailarina fôra assassinada entre os dois e os cinco minutos depois da meia-noite. Ora, Warson e «Miss» Bryand tinham começado a fazer as contas às 23 e 45. Ora, mesmo unindo os seus esforços e trabalhando muito depressa, o mínimo de tempo necessário para as fazer seriam 20 minutos. Logo, nenhum deles poderia estar livre antes da meia-noite e cinco…                                           
 
Jarturice-119 (Divulgada em 30.Abril.2015)
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R

quarta-feira, 29 de abril de 2015

JARTURICE 118

                                               

                             PROBLEMAS POLICIAIS – 121 - # 118
               (Diário Popular # 4953 – 21.07.1956)

       O agente de serviço explicava ao inspector Fauvel, que o escutava atentamente:
    - As coisas passaram-se assim: a jovem em questão desligou este telefone precisamente à meia-noite e dois minutos, depois de ter falado com o Comissariado a dizer que estava em dificuldade. Dois guardas saíram de lá num dos carros da Polícia um minuto depois. Entrámos no Teatro à meia-noite e sete minutos. Entretanto, três minutos antes, o guarda da noite fora ao camarim da bailarina e encontrara-a morta com uma bala no coração. O homem diz não ter ouvido a detonação, o que demonstra que a arma utilizada pelo criminoso era silenciosa. A porta do teatro que dá para o camarim estava aberta. Mas isso não será uma maneira de nos induzir em erro?
O inspector debruçou-se então sobre o corpo da linda bailarina Giséle Lermont, que estava tapado com um pano.
- Ora vejamos. – disse ele, depois de se ter levantado. - Sabemos já pelo proprietário do teatro – que parece fora de causa – que o empresário Warson e a sua secretária «Miss» Bryand, começaram a fazer as contas às 23 e 45 e que Warson reparou que, por se ter esquecido de lhe dar corda, o relógio parara às 23 e 52. Também sabemos que, em geral, Warson leva meia hora a fazer as contas e que, quando é a secretária sòzinha que as faz, leva uma hora. Mas foram os dois que as fizeram esta noite e sabemos que trabalharam rapidamente, pois ambos tinham que fazer. Ora, eles só se despediram do proprietário do teatro depois das contas feitas. E ele nunca deixou de os ver até essa altura.
Sabemos também que a bailarina foi assassinada entre a meia-noite e dois minutos – hora a que telefonou à polícia – e a meia-noite e cinco minutos, o mais tardar, pois também já sabemos que o guarda da noite tinha o relógio atrasado 25 segundos em relação ao dos agentes.
    Se acharmos que bastaram dois minutos a Warson e à sua secretária para irem ao camarim da bailarina, para a matarem e para fugirem, a primeira questão que se põe é esta: O empresário e a secretária podem ser responsáveis por este crime?

    O que teria o leitor respondido a esta pergunta do inspector Fauvel?

       (Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)


                        *     *     *     *     *


            





Solução do problema # 117
(Diário Popular # 4946 – 14.07.1956)
           
O inspector Fauvel concluiu logo que havia sido um suicídio. Com efeito, quando chegou junto do «Pirata», ele pôde verificar que a escada de corda pela qual se subia estava guardada na ponte. Ora, se Rinassisos tivesse sido assassinado, o criminoso só teria podido sair do barco pela escada de corda – e então esta deveria estar estendida ao longo do costado. Não era nada provável que ele pudesse saltar da ponte do iate para o mar e, durante a noite, chegar à costa a nado. De qualquer modo, um homem tão embriagado, como estava Lucien Le Normand, à uma e meia da manhã, nunca o poderia ter feito. 

                                                                              
 Jarturice-118 (Divulgada em 29.Abril.2015)







APRESENTAÇÃO E DUVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt

terça-feira, 28 de abril de 2015

JARTURICE 117

                                               

                    PROBLEMAS POLICIAIS – 120 - # 117
            (Diário Popular # 4946 – 14.07.1956)                                                                                                            
«Levei os últimos convidados e membros da equipagem para terra cerca da uma hora e meia da madrugada» - respondeu o contramestre Raoul Durand, quando foi interrogado pelo inspector Fauvel. Acrescentou que o proprietário do «Pirata» - um magnífico iate que se balouçava docemente nas águas – dormia sempre sozinho, a bordo, no seu camarote, quando andava em viagem, de cruzeiro. Disse depois:
«Esta manhã, às nove horas, como me tinha recomendado o senhor Rinassisos, voltei para junto do iate e chamei repetidas vezes, mas em vão. Ninguém me respondeu.
Como não conseguisse acordá-lo e receando que lhe tivesse acontecido alguma coisa, voltei a terra para avisar a Polícia…».
Com uma grande habilidade (e evidenciando, também, uma força hercúlea) Raoul Durand, servindo-se da corrente da âncora, conseguiu içar-se e subir para a ponte do «Pirata», de onde estendeu, depois, uma escada de corda para que Fauvel, que esperava na lancha, pudesse subir. O Inspector, também demonstrando muita ligeireza, subiu rapidamente pela escada de corda.
No salão grande do iate, os dois homens foram encontrar Rinassisos, o rico armador sírio, afundado num «maple» - e morto. Um revólver de calibre 22 estava caído no chão. Uma cápsula de bala havia sido projectada e tinha rolado para longe do «maple», perto da porta. Rinassisos, que apresentava um horrível ferimento na fronte, havia tido, certamente, morte instantânea. Na mesa próxima, estava uma folha de papel na qual se podia ler esta frase um pouco disparatada e escrita com letra fina e apressada:
               «Vou suicidar-me dentro de momentos para demonstrar a  filosofia da futilidade e a futilidade da filosofia».

O Inspector ficou a pensar no que via. Depois, procurou nos bolsos do casaco do morto, sobre os móveis e no chão, mas não foi capaz de encontrar qualquer caneta de tinta permanente.
O inquérito prosseguiu toda a manhã.
Todas as pessoas que tinham estado a bordo do «Pirata» na noite anterior haviam podido provar o seu emprego de tempo entre a uma e meia e as três horas da madrugada, espaço durante o qual se devia ter dado a morte do excêntrico milionário. Todas, não. Um dos convidados, não tinha álibi. Era Lucien Le Normand, que, na opinião de todos os outros, estava completamente embriagado quando saíu de bordo. Alguns afirmaram que ele, à partida, tinha rugido tremendas ameaças contra Rinassisos. E citavam até as suas frases: «Se ele recomeçar, não hesitarei em lhe partir a cabeça! Hei-de mostrar a esse velho pirata que deve saber respeitar-se a noiva de um amigo. Sim, por que ele andou a meter-se com a minha rapariga, eu sei-o» …
Lucien Le Normand não negava estes factos, mas tentava explicar ao inspector: «Não me lembro absolutamente de nada entre o momento em que tive a questão com ele a bordo e aquele em que entrei em minha casa. Sei bem que não posso ter álibi. Mas espero que o Inspector não vá supor que eu…»
Fauvel, com um sorriso amarelo, fez-lhe sinal para que se calasse.

     No lugar do inspector, que fazia o leitor? Ter-se-ia inclinado para o suicídio? Ou para o crime? Teria prendido Le Normand – ou tê-lo-ia deixado em liberdade?
E porquê?     

         (Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)
   *     *     *     *     *









Solução do problema # 116
(Diário Popular # 4939 – 07.07.1956)        

Bacaud mentira. Se ele tivesse falado verdade, devia ter sido obrigado a andar sobre o sangue que se encontrava no chão do átrio. E como lá não havia pegadas, não era verdade que ele tivesse entrado pela porta principal e tivesse pegado na mulher caída no solo. Por força, deveria ter deixado ali marcas dos pés.


                                                                              
  Jarturice-117 (Divulgada em 28.Abril.2015)




DIVULGAÇÃO E APRESENTAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt

segunda-feira, 27 de abril de 2015

OS NOVOS LIVROS DE M. CONSTANTINO

NO PRÓXIMO DIA 17 DE MAIO 
EM ALMEIRIM!

XI Convívio da TPL

Inscrições até 15 de Maio

            O XI Convívio da Tertúlia Policiária da Liberdade realizar-se-á em 17 de Maio, no restaurante “A Tertúlia da Quinta”, em Almeirim.
            Neste encontro iremos homenagear Manuel Constantino, que este ano completa noventa anos de idade e setenta de policiarismo.
            Será, como esperamos, uma excelente jornada de confraternização e de justa consagração de um mestre.
            O programa previsto é o seguinte:
            11:30- Concentração no restaurante “A Tertúlia da Quinta”
            13:00 – Almoço
            14:30 – Apresentação de duas novas obras de Manuel Constantino


            15:00 – Distribuição dos prémios do Concurso de Contos
            15:30 – Homenagem a Manuel Constantino

           









 Preço do almoço: 15,00 euros.
            Endereço do restaurante: Largo da Praça de Touros, 37-A, Almeirim
            Contactos para esclarecimentos e inscrições: 214719664 ou 966102077 (Pedro Faria); 213548860 ou 966173648 (António Raposo); 219230178 ou 965894986 (Rui Mendes).
            A fim de se poderem assegurar as comodidades necessárias, as inscrições deverão ser efectuadas até às 14:00 H de sexta-feira 15 de Maio.
           

JARTURICE 116

                                                

                                PROBLEMAS POLICIAIS – 119 - # 116
                 (Diário Popular # 4939 – 07.07.1956)
    Quando o inspector Fauvel empurrou a porta de entrada da casa, encontrou no chão uma enorme mancha de sangue seco que se estendia ao longo do estreito átrio de entrada e que tinha, pelo menos, um metro de largura. Saltou por cima dela e dirigiu-se para a porta do salão onde se encontrava o cadáver de uma mulher ainda nova que tinha sido muito bonita. A infeliz fora morta com várias machadadas.
    «Tem, pelo menos, doze feridas» - afirmou, mais tarde, o médico da Polícia.
    «Um homem, cuja gabardina estava cheia de manchas de sangue, encontrava-se junto da porta de serviço do outro lado da casa, em estado de grande nervosismo.
    «Mas, afinal, que se passa?...» - balbuciou o homem.
    «O senhor deve sabê-lo melhor do que nós.» - respondeu-lhe o inspector.
    «Eu… eu não sei de nada… Chamo-me Alfred Bacaud. Regressei a casa, como habitualmente, cerca das seis da tarde, abri a porta principal com a chave… e vi a minha mulher neste estado. Agarrei nela, levei-a para cima do divã e chamei o médico… Foi por isso que eu fiquei também manchado de sangue. Verifiquei depois que ela estava morta… e então chamei a Polícia…
    O inspector Fauvel saiu para o átrio seguido de um agente. Foi este último que falou:
    - A coisa parece explicada. O assassino penetrou em casa pela porta de serviço e encontrou a mulher no átrio. Ela tentou fugir pela porta principal. Como não há pègadas na mancha de sangue, o assassino deve ter saído por onde entrou, pela parte de trás da casa…
       - Engana-se meu amigo. – respondeu Fauvel. – Prenda Bacaud, o marido, porque o culpado foi ele.

    Como é que o inspector soube?

   (Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)

   *     *     *     *     *











Solução do problema # 115
(Diário Popular # 4932 – 30.06.1956)

Era Raymond quem mentia. Era impossível ver, do 3.º andar de um prédio alto, quem conduz um automóvel parado à porta, se o condutor não sair do carro, é claro… Gabrielle tinha vindo para casa doente num carro guiado por Hélène Lack. Ele tinha querido lançar suspeitas sobre Paulette Renoir.

                                                                            
    Jarturice-116 (Divulgada em 27.Abril.2015)




DIVULGAÇÃO E APRESENTAÇÃO 
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.p+t



domingo, 26 de abril de 2015

POLICIÁRIO 1238



OS 90 ANOS DE M. CONSTANTINO 
E O CONVÍVIO DE ALMEIRIM


No passado dia 21 de Abril, o confrade M. Constantino completou a bonita idade de 90 anos! Sendo um acontecimento de enorme significado para o próprio e sua família, como é óbvio, também o foi para todo o Policiário que soube homenagear o “Mestre” manifestando-lhe todo o carinho e admiração que bem merece.

Uma nota muito especial para o trabalho excelente que M. Constantino continua a desenvolver, desde há mais de sete décadas, em prol do Policiário, principalmente, se nos é permitido o destaque, como seu estudioso, sendo autor de muitos ensaios sobre a Literatura Policial e a nossa actividade e um divulgador importante de uma das nossas facetas menos utilizadas, mais concretamente a técnica de investigação, que usa amiúde nos seus problemas.
Possuidor de vastos conhecimentos na área da técnica de investigação criminal e Polícia Científica, M. Constantino vai passando alguns conhecimentos, sobre armas, sobre venenos, etc., tornando os problemas bem mais verosímeis e próximos da realidade criminal que pretende transmitir.
O que dizer de M. Constantino, que possa ainda não ter sido dito? Na verdade, trata-se “só” do melhor produtor nacional de problemas policiários, com uma carreira longa e recheada de êxitos, com enigmas que são hoje verdadeiros hinos à arte de bem desenvolver uma investigação, com muita dedução e muito apelo à capacidade de interpretação e análise.
De uma das suas muitas obras, precisamente o “Manual da Enigmística Policiária”, numa edição da Associação Policiária Portuguesa, de 1995, deixamos um dos seus textos mais significativos, sobre aquilo que ele entende ser a relação entre o homem e o apelo pela resolução do enigma:
«O homem encontra no enigmático algo que lhe excita o espírito e lhe motiva a curiosidade.
Posto perante um mistério, todas as faculdades se lhe alertam e, atentas, se debruçam em torno do problema.
Sente prazer íntimo em seguir passo a passo todas as pistas até alcançar o objectivo.
Satisfaz-se ao conseguir rodear as dificuldades, tanto como vencer obstáculos que se apresentam intransponíveis.
E quanto mais a precisão dos factos não se permite que se vislumbre sombra de uma estrada, maior é o apego e o desenvolvimento do cérebro, maior é a satisfação da vitória.
Segundo Bergson, um problema que inspira atenção é uma representação duplicada de uma emoção, sendo ao mesmo tempo a curiosidade, o desejo e a alegria antecipada de o resolver. É o desafio posto que impele a inteligência diante das interrogações, vivifica, ou antes vitaliza os elementos intelectuais com os quais fará corpo até à solução.
A própria vida cifra-se em constante mistério, um enigma constante que a humanidade procura solucionar o melhor e mais rapidamente possível. O obscuro nunca nos desampara, desafia-nos.
De prazer espiritual que se sente em desvendar incógnitas, desvanecimento de sobressair, simples divertimento, tudo conduz a que os homens do povo na sua singeleza através de simples adivinhas que andam de boca em boca, os letrados com bem urdidos trabalhos, os sábios na esfera da humanidade, acorram ao seu cultivo e decifração.»
Para o confrade M. Constantino, fica a nossa saudação fraterna por este marco da sua vida e o agradecimento pela atenção que dedica a este nosso espaço e pelos bons momentos que proporciona com os seus desafios.

Precisamente para assinalar esta efeméride, a Tertúlia Policiária da Liberdade decidiu realizar o seu convívio anual, uma tradição que se vai mantendo e reforçando, na cidade de Almeirim, constituindo mais uma forma de aproximar os confrades do “Mestre”.
Como ponto alto do convívio, teremos todo o pós-almoço, com a apresentação de duas novas obras de M. Constantino; a divulgação dos resultados do concurso de contos que teve como mote, uma das frases mais emblemáticas do homenageado, retirada do seu problema policiário “Um Caso a Recordar”, de 1992, que reza assim: “Quem recorda nunca está só”; finalmente a justíssima e necessária homenagem de todo o mundo policiário.
Deixamos os nossos leitores com o comunicado que a TPL emitiu, com o programa completo para o dia 17 de Maio, um dia inteiramente dedicado ao convívio fraterno e salutar entre Amigos, tendo M. Constantino como figura central:


XI Convívio da TPL
Almeirim - 17 de Maio de 2015
Inscrições até 15 de Maio

            O XI Convívio da Tertúlia Policiária da Liberdade realizar-se-á em 17 de Maio, no restaurante “A Tertúlia da Quinta”, em Almeirim.
            Neste encontro iremos homenagear Manuel Constantino, que este ano completa noventa anos de idade e setenta de policiarismo.
            Será, como esperamos, uma excelente jornada de confraternização e de justa consagração de um mestre.
            O programa previsto é o seguinte:
            11:30- Concentração no restaurante “A Tertúlia da Quinta”
            13:00 – Almoço
            14:30 – Apresentação de duas novas obras de Manuel Constantino
            15:00 – Distribuição dos prémios do Concurso de Contos
            15:30 – Homenagem a Manuel Constantino
            Preço do almoço: 15,00 euros.
            Endereço do restaurante: Largo da Praça de Touros, 37-A, Almeirim
            Contactos para esclarecimentos e inscrições: 214719664 ou 966102077 (Pedro Faria); 213548860 ou 966173648 (António Raposo); 219230178 ou 965894986 (Rui Mendes).
            A fim de se poderem assegurar as comodidades necessárias, as inscrições deverão ser efectuadas até às 14:00 H de sexta-feira 15 de Maio.