Tive o grato prazer de conhecer Joel de Lima há uns dois/três anos, em Lisboa, como frequentadores comuns do espaço “Bonecos Rebeldes”, desse incansável José Vilela, da Escadinhas do Duque, tendo travado com este nosso confrade saboroso diálogo sobre vários assuntos, em roda de matérias que nos são gratas e tangíveis a quase todos – literatura policial, investigação criminal, BD e comics, e outros...
Pois, para além desse pormenor que a mim diz muito, o de ser originário de Vila Nova de Paiva, local onde, a espaços, passava parcialmente férias na minha meninice e adolescência, e também por ser zona de “influência” desse monstro sagrado da nossa literatura, de apelido Ribeiro, aquele “que deu á luz o célebre juíz de Barrelas”, o meu escritor “doméstico” número um de preferência, fiquei extremamente sensibilizado pela sobriedade, naturalidade e compostura das suas ideias e palavras. “Definitivamente uma jóia de ser humano...,” confidenciei na altura para mim. Aquele género de pessoas que nos enche a alma por termos a felicidade de privarmos, nem que seja por breves momentos, com a sua pessoa. Inolvidáveis, diria...
Já havia lido e ouvido alguns confrades tecer diversos considerandos, de excelente recorte, aos trabalhos de Joel Lima e da sua grandeza de escrita que me estimulavam a curiosidade, e acreditando no critério geral, perfeitamente merecidos e ajustados...
Pois bem, associando-me ao Nosso Querido Jartur e outros confrades, também aqui gostaria de deixar expressos os votos de muitos parabéns ao próprio Joel Lima, e que o possamos ter junto de nós durante muitas mais Primaveras, com saúde, dinâmica e gana beirã – à maneira do mestre Aquilino...
Quanto a si, Jartur, embora “na sombra”, outros amigos têm intervido junto a si a transmitir-lhe força ao seu entusiamo na missão de que pessoalmente se incumbiu, a meu ver uma nobre e interessante missão, cumpre-me sublinhar-lhe igualmente, “a talhe de foice”, o meu apoio e diária curiosidade em procurar na minha caixa de correio as suas Jarturices – confirmando se chegaram mesmo, com um vício quotidino... Continue meu caro! Até quando entender pois se é seu prazer enviar também é o nosso em receber.
Forte abraço a todos.
LS (Coimbra)
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