(Diário Popular #
4850 – 07.04.1956)
Tom
Sullivan, proprietário de um modesto restaurante, foi assassinado a tiro por um
membro de uma quadrilha de «gangsters», por se ter recusado a submeter-se a uma
proposta de chantagem.
Depois
de esforçadas investigações, a Polícia entregou cinco meliantes ao Inspector
que os interrogou, com a colaboração do professor Fordney. Sabendo que, de cada
uma das declarações dos suspeitos, só um ponto era falso, o notável
investigador conseguiu, por simples dedução lógica, prender o assassino. Será o
leitor capaz de fazer o mesmo?
Os
membros da quadrilha que a Polícia deteve são: Cany, Tony, Rudy, Rath e Magry.
Eis as suas declarações. (Não esquecer que, em cada caso só uma das afirmações
é falsa):
Cany
– Não matei Sullivan. Nunca matei alguém na minha vida. Foi o Rath com certeza.
Rudy
– Não matei Sullivan. Nunca possui qualquer revólver. Os outros tipos querem
livrar-se de responsabilidades.
Tony
– Não conhecia o Magry. Não sei nada do crime. O culpado é o Rath.
Rath
– Estou inocente. O criminoso é o Magry. O Cany mente quando diz que sou eu o
assassino.
Magry
– Nada sei do crime. O culpado é o Rudy. Tony pode abonar-me, pois conhece-me
há muitos anos.
(Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste
caso)
* *
* * *
Solução do
problema # 103
(Diário
Popular # 4836 – 24.03.1956)
Se cada um dos cinco
suspeitos tinha quotas iguais no salão de jogos, e se o lucro fora de 5.400
dólares, cada um deles devia receber 900, ou seja um sexto do lucro total. Ora,
o assassino recebeu 600. E como Fordney sabia que Mac Collum tinha vendido um
terço dos seus lucros a Hanson, fácil lhe foi identificá-lo como sendo o
assassino.
Jarturice-104
(Divulgada em 15.Abril.2015)
APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt
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