segunda-feira, 27 de abril de 2015

JARTURICE 116

                                                

                                PROBLEMAS POLICIAIS – 119 - # 116
                 (Diário Popular # 4939 – 07.07.1956)
    Quando o inspector Fauvel empurrou a porta de entrada da casa, encontrou no chão uma enorme mancha de sangue seco que se estendia ao longo do estreito átrio de entrada e que tinha, pelo menos, um metro de largura. Saltou por cima dela e dirigiu-se para a porta do salão onde se encontrava o cadáver de uma mulher ainda nova que tinha sido muito bonita. A infeliz fora morta com várias machadadas.
    «Tem, pelo menos, doze feridas» - afirmou, mais tarde, o médico da Polícia.
    «Um homem, cuja gabardina estava cheia de manchas de sangue, encontrava-se junto da porta de serviço do outro lado da casa, em estado de grande nervosismo.
    «Mas, afinal, que se passa?...» - balbuciou o homem.
    «O senhor deve sabê-lo melhor do que nós.» - respondeu-lhe o inspector.
    «Eu… eu não sei de nada… Chamo-me Alfred Bacaud. Regressei a casa, como habitualmente, cerca das seis da tarde, abri a porta principal com a chave… e vi a minha mulher neste estado. Agarrei nela, levei-a para cima do divã e chamei o médico… Foi por isso que eu fiquei também manchado de sangue. Verifiquei depois que ela estava morta… e então chamei a Polícia…
    O inspector Fauvel saiu para o átrio seguido de um agente. Foi este último que falou:
    - A coisa parece explicada. O assassino penetrou em casa pela porta de serviço e encontrou a mulher no átrio. Ela tentou fugir pela porta principal. Como não há pègadas na mancha de sangue, o assassino deve ter saído por onde entrou, pela parte de trás da casa…
       - Engana-se meu amigo. – respondeu Fauvel. – Prenda Bacaud, o marido, porque o culpado foi ele.

    Como é que o inspector soube?

   (Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)

   *     *     *     *     *











Solução do problema # 115
(Diário Popular # 4932 – 30.06.1956)

Era Raymond quem mentia. Era impossível ver, do 3.º andar de um prédio alto, quem conduz um automóvel parado à porta, se o condutor não sair do carro, é claro… Gabrielle tinha vindo para casa doente num carro guiado por Hélène Lack. Ele tinha querido lançar suspeitas sobre Paulette Renoir.

                                                                            
    Jarturice-116 (Divulgada em 27.Abril.2015)




DIVULGAÇÃO E APRESENTAÇÃO 
DE: J A R T U R
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