PROBLEMAS POLICIAIS – 117 - # 114
(Diário Popular #
4925 – 23.06.1956)
Um
criado mandou entrar o inspector Fauvel, e o seu adjunto em casa de madame
Liliane Loumis e acompanhou-os ao longo do grande vestíbulo. A dona da casa
havia partido três dias antes para a América do Sul.
-
Onde está o cadáver? – perguntou o adjunto do inspector.
-
Aqui. – responde o criado, abrindo uma porta à direita.
Antes de entrar
no compartimento, o inspector lançou um olhar rápido ao criado. Depois,
dirigiu-se para a mesa, onde estava uma bandeja com papeis, cujo conteúdo
examinou cuidadosamente. Tirou dois ou três fragmentos de uma carta que ligou.
Só conseguiu ler: «a sua filha e a mãe dela dirão…».
Em
vão, Fauvel procurou por toda a parte o envelope onde estivera aquela carta.
Entretanto, o adjunto do inspector interrogava o criado, apontando o cadáver
caído no chão.
-
Você nunca tinha visto este homem?
-
Nunca.
-
Então como é que ele conseguiu entrar aqui?
-
Não sei.
-
E também não ouviu os tiros que o mataram?
O
criado persistia na negativa. Só sabia explicar que, nessa manhã, ao abrir a
porta daquele compartimento para fazer a limpeza, deparara com o corpo daquele
homem, estendido no chão, morto, em frente da chaminé. Não o conhecia. Não
havia tocado em nada e fora logo telefonar à Polícia.
-
Isto não joga certo. – disse então o inspector. – A verdade é que um homem
devia vir aqui. Era com certeza a ele que esta carta estava dirigida. Não podia
ser endereçada a uma mulher…
Porque afirmara o inspector tal coisa, com
tão absoluta certeza?
(Divulgaremos amanhã, a solução
oficial deste caso)
Solução do problema
# 113
(Diário Popular #
4918 – 16.06.1956)
Nollier tinha podido ver o
sinal de Brisson, pela simples razão… de que estavam voltados um para o outro.
Jarturice-114
(Divulgada em 25.Abril.2015)
DIVULGAÇÃO E APRESENTAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt
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