domingo, 5 de abril de 2015

JARTURICE 093

Bom dia, estimados Amigos.
Permitam-me que dedique este envio, ao nosso Grande Amigo JOEL LIMA, hoje aniversariante.
Joel Beça da Rocha Lima, nasceu em Vila Nova de Paiva, na Beira Alta, em 4 de Abril de 1935.
Advogado e escritor policial, contista, ensaísta, já em 1992 tinha produzido e foram publicadosoito contos, três antologias e três ensaios. Destes destacam-se «As Vidas Paralelas de Sherlock Holmes», dois volumes publicados na Colecção Vampiro Gigante. Tem obras editadas nos Estados Unidos, França e Suiça. Usou o pseudónimo de Lima da Costa, de parceria com o escritor João da Costa Salgueiro.  
Joel Lima, que foi figura de destaque no Clube de Literatura Policial, tem sido agradável presença nos convívios da Tertúlia Policiária da Liberdade.
Parabéns ao "jovem", que curiosamente foi militar no mesmo ano que eu.
Abraços para todos do
Jartur




PROBLEMAS POLICIAIS – 96 - # 093
            
(Diário Popular # 4760 – 07.01.1956)
                                                                  

       
        Quando os detectives Buck Merrick e Sid Damon tentaram entrar no apartamento 302 do Rensonia Hotel, foram recebidos à bala pelos quatro homens que fugiam desse mesmo apartamento.
                   Merrick tombou varado por quatro balas, e morreu poucvo depois sem ter conseguido identificar o seu assassino.
                   Damon informou o professor Fordney de que ele e Merrick haviam sido encarregados de descobrir o esconderijo do bando que havia burlado o industrial John Wright em 35.000 dólares.
                   Damon informou ainda ser a quadrilha constituída por Oswald Munson, Dan Carmody, Rick Somer e Harry Keeler.
                   Pouco tempo depois, o professor Fordney conseguia mais as seguintes informações:
                   1) Um dos quatro homens, antigo professor de línguas românicas, era o chefe da quadrilha.
                   2) Somer tinha tentado ganhar a confiança do antigo professor, mas este não havia confiado nele.
                   3) As duas irmãs de Harry Keeler eram namoradas de Carmody e do chefe do bando.
                   4) O chefe do bando e o homem que assassinara Merrick eram velhos amigos e ambos tinham cadastro na Austrália.
                   5) Depois do último «golpe» da quadrilha, Keeler e Merrick haviam recebido mais 2.000 dólares do que os outros.
                   Em face destes elementos, Fordney identificou, em breve, o assassino.

                   Quem matou Buck Merrick?  

                         (Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)

   *     *     *     *     *









Solução do problema # 092
(Diário Popular # 4754 – 31.12.1955)

Se Mado se tivesse suicidado depois de subir para a mesa, o tampo polido desta apresentaria vestígios dos saltos dos seus sapatos, dado o seu peso. E se tivesse sido ela quem colocara os jornais sobre a mesa a fim de não riscar o tampo não poderia tê-los retirado depois de morta. Portanto, era legítima a conclusão de Fordney: Ashley, que dissera ter encontrado o cadáver, estrangulara-a e para ocultar o seu crime pendurara depois a sua vítima no candeeiro. Simplesmente, cometeu o erro fatal de tirar os jornais depois de se ter servido deles para não riscar o tampo da mesa.
                                                          

           Jarturice-093 (Divulgada em 04.Abril.2015)







APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamedo@aeiou.pt


1 comentário:

luis pessoa disse...

Esta mensagem devia ter aparecido no dia 4, mas "entrou" já a 5, perdendo um pouco o seu efeito de homenagear o confrade Joel Lima na data do seu aniversário.
As nossas desculpas ao confrade e ao Jartur