PROBLEMAS POLICIAIS – 254 - # 251
(Diário Popular # 5996 – 20.06.1959)
- Leu nos
jornais como um dos meus jovens inspectores esclareceu o crime da margem
esquerda? – disse o comissário Rosland, radiante.
- Não. Eu não
estava em Paris – respondeu Fauvel. – Mas conte-me o que se passou.
- Pois, meu
caro, o jovem Charles estava lá quando o crime foi assinalado no posto do
«boulevard» Raspail. Foi bastante inteligente para seguir atrás da brigada
criminal até ao apartamento onde Henry Boilet estava deitado na cama, coberto
de sangue, e com um revólver caído no chão, sobre penas ali espalhadas.
A dona da casa,
a senhora Lebail, disse que pela 1 e 30 alguém viera visitar Henry Boillet. Ela
saíra, mas escutara por trás da porta. «Os homens pareciam zangados» - disse
ela. Acrescentou que abrira a porta no momento em que Boilet , que estava
deitado, tirara um revólver debaixo do travesseiro e disparara sobre o
visitante. Falhou, mas o estrangeiro, por sua vez, atirou também e o revólver
caiu das mãos de Boilet. Imobilizada pelo medo, a senhora Lebail ficou ali a
olhar para o homem que ainda não a havia notado. Viu-o rasgar a almofada e
espalhar as penas pelo aposento, e depois rasgar também o colchão. Voltando-se,
finalmente, o homem viu-a e saiu empurrando-a.
Rostand fez uma
pausa e prosseguiu:
- E foi então
que o jovem Charles se distinguiu. Os homens da brigada criminal não sabiam por
onde começar e ele provou-lhes que a senhora Lebail estava a mentir.
É evidente que
ela mentia – concordou Fauvel.
Por que é que a senhora Lebail mentia?
(Divulgaremos
amanhã, a solução oficial deste caso)
* *
* * *
Solução do problema
# 250
(Diário Popular #
5989 – 13.06.1959)
Fauvel prendeu Quentin. Este declarou
que não conhecia o coleccionador, mas tinha ido directamente à cozinha,
encontrando a garrafeira sem dificuldades.
Jarturice-251
(Divulgada em 09.Setembvro.2015)
APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt
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