domingo, 13 de setembro de 2015

JARTURICE 255

               
    PROBLEMAS POLICIAIS – 258 - # 255
        (Diário Popular # 6024 – 18.07.1959)
                                                                                         
         Nesse sábado, 4 de Julho, o inspector Fauvel sentia-se feliz com a ideia de um fim-de-semana no campo, quando soube da morte da encantadora bailarina das «Folies Bergère», Jacqueline Vilmin, que havia sido encontrada assassinada no seu apartamento de Paris, na véspera, à noite.
        
Estavam as impressões digitais de Georges Calton, o rico industrial, na caixa de bombons e na cigarreira de Jacqueline, mas quando o interrogaram afirmara que nunca pusera os pés no apartamento de Jacqueline.
        
Levara-lhe uma caixa de bombons e apanhara a cigarreira que ela deixara cair ao levantar-se da mesa; entregara-lhe as duas coisas na sexta-feira, à noite, ao acompanhá-la até à porta de sua casa, de regresso de um restaurante.
        
Monique, a mulher de Georges, explicou igualmente a presença das suas impressões digitais num copo. «Meu marido pedira-me o divórcio, a fim de casar com Jacqueline. Fui vê-la ontem, à noite, e no decorrer da nossa discussão ela sentiu-se mal e eu dei-lhe um copo de água».
        
Naturalmente, Fauvel encontrou as impressões de Pierre Vilmin, o marido de Jacqueline, em todo o lado: nos livros de cheques, no extracto das contas do mês de Junho, nos alimentos, no bar, etc…
        
Pierre disse que estava no mar desde o domingo anterior. Na noite fatal encontrava-se em Londres e ouvira a notícia pela rádio. Voltara imediatamente a casa.
        
Impressões digitais de Roxane foram encontradas na secretária. Roxane era amiga íntima de Jacqueline e vivia no mesmo prédio.
        
Roxane disse que estivera em Lyon nessa noite.
        
O inspector sentou-se e suspirou. Sabia, agora, qual das pessoas interrogadas mentira.

         Qual fora?    

 (Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)

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Solução do problema # 254
(Diário Popular # 6017 – 11.07.1959)

Se a Cartier tivessem tirado tudo o que tinha nos bolsos, como ele pretendia, não poderia fazer o telefonema para o Comissariado, pois, nos telefones automáticos é preciso meter uma moeda.
Com base nesta dedução, Fauvel fez um interrogatório cerrado e Cartier acabou por confessar o horrível assassínio de sua noiva.

 Jarturice-255 (Divulgada em 13.Setembro.2015)







APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt

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