PROBLEMAS POLICIAIS –
259 - # 256
(Diário Popular #
6031 – 25.07.1959)
Carmen
Romero assinou as suas últimas vontades e caiu esgotada sobre a almofada.
Fauvel suspirou: mais um assunto arrumado.
Ao
deixar Cármen, o inspector passou diante do Serviço de Urgência. Uma voz
gritava: «Pelo amor de Deus, enfermeira, faça qualquer coisa antes que o veneno
a mate! Onde está o médico! Mas, ninguém fará nada por ela?»
Fauvel
entrou após o doutor Bertrand. Não podiam fazer nada pela infeliz, apesar dos
esforços do médico, para combater os efeitos do veneno, e a pobre mulher morria
pouco depois.
Entre
dois soluços o marido contou a Fauvel que, regressando da cidade, encontrara
uma ambulância diante da sua casa e a porta desta aberta. Interrogou o condutor
que lhe disse «Hospital Baujon» e desapareceu. Fez meia volta com o seu carro e
seguiu atrás da ambulância, chegando ao hospital alguns minutos depois desta.
- A sua mulher
tinha algum motivo para se suicidar?
Henry começou a
soluçar outra vez.
- Confesso que
eu não era um marido modelo. Eu sabia que ela não era muito feliz, mas nunca
pensei que pudesse chegar a isto!
-
Que fazia na cidade?
- Comprava
algumas bebidas pois tínhamos convidados esta noite.
Ao sair do
hospital, Henry ofereceu-se para levar o inspector a casa.
- Vamos
directamente ao Comissariado – respondeu Fauvel. - Terá de me dar algumas
explicações…
Por que motivo é que Fauvel suspeitava de Henry?
(Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste
caso)
* *
* * *
Solução do problema
# 255
(Diário
Popular # 6024 – 18.07.1959)
O álibi de Pierre Vilmin era
falso. Fauvel encontrou o extracto das contas do mês de Junho, escrito com a
sua letra. Ora, este pretendia ter saído em viagem no domingo anterior, isto é:
em 29 de Junho. O extracto não deveria estar feito, pois Vilmin só agora
regressara, segundo dizia. Vilmin mentia: voltara a casa. Com esta prova,
Fauvel obteve a sua confissão.
Jarturice-256
(Divulgada em 14.Setembro.2015)
APRESENTAÇÃO
E
DIVULGAÇÃO
DE:
J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt
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