domingo, 13 de setembro de 2015

JARTURICE 254

     PROBLEMAS POLICIAIS – 257 - # 254
                         (Diário Popular # 6017 – 11.07.1959)
        
- Onde é o telefone? – perguntou um homem jovem, com os cabelos em desalinho e os olhos espantados, precipitando-se na pousada de Coc Hardy.
         O proprietário, Merillo, apontou com o indicador para o telefone automático, observando-o com os seus olhares frios. Um pouco depois, o jovem falava para o Comissariado. Merillo estava a seu lado.
         - Daqui fala Paul Cartier… Estou no Coc Hardy… A minha noiva acaba de ser raptada… Pelo amor de Deus, vejam se a encontram… Eu…
         - Deixe-se ficar onde está! – ordenou uma voz do outro lado do fio.
                                                                                             
                                                                                                              *
         - Estou noivo de Lilliane Poiret – explicou Cartier – e passeávamos de automóvel. Parámos um momento no bosque de Vincennes.
         - É a cerca de três quilómetros daqui, não é Merillo? – perguntou Fauvel.
         O proprietário concordou e contou a Fauvel como é que o jovem esfalfado e sem chapéu, havia irrompido em casa dele, um pouco depois da meia-noite.
         - De súbito – prosseguiu Cartier – um homem mascarado abriu a porta, apontou o revólver às minhas costas e ordenou-nos que descêssemos do carro. Lilliane desmaiou. O homem roubou tudo o que eu tinha nas algibeiras: Algumas cartas, o meu lenço, um lápis, absolutamente tudo! Depois, bateu-me com a coronha do revólver e quando eu voltei a mim Lilliane e o carro tinham desaparecido. Vim aqui e liguei para a polícia.  
         - O homem mascarado também lhe roubou o chapéu? – inquiriu Fauvel.
         - Eu não uso.
         - Fauvel voltou-se para Merillo e interrogou-o também:
         - E você, onde é que estava entre as onze horas e a meia-noite?
         - Regressava da cidade, de automóvel.
         Fauvel foi então ao telefone e ligou para o Comissariado. Havia alguma coisa que não estava certa.

         O que era?


 (Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)

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Solução do problema # 253
(Diário Popular # 6010 – 04.07.1959)

1.º - O advogado não era Nash. 2.º - O advogado não era Nury. Portanto, é Jacques Petit. 3.º - Olga Hanson não fora a instigadora da chantagem. Petit dera mais 200.000 francos ao instigador, que é seu amigo. Essa pessoa não é Nash, nem Dury, nem Olga. Portanto, trata-se de Laura Amst.


Jarturice-254 (Divulgada em 12.Setembro.2015)





APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt









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