domingo, 13 de setembro de 2015

JARTURICE 253

           PROBLEMAS POLICIAIS – 256 - # 253
             (Diário Popular # 6010 – 04.07.1959)
                       
        
Madeleine Régnier saíu da prisão; livre após dois anos de inferno. Ela nunca voltaria a fazer o que a levara ali. Nunca! Esse regresso à vida honesta foi duro mas ela lutou corajosamente contra as tentações de facilidades que lhe surgiam.
         Havia já dois anos que ela era a mulher do conhecido arquitecto Roberto Cassuti.
         Ela era muito feliz. Julgando o seu passado enterrado, nunca falara dele ao marido. E depois, um dia, uma voz ao telefone disse-lhe que se ela não enviasse um milhão de francos para um certo bando da praça Monceau, o seu marido seria informado…
         Madeleine teve medo; vendeu as suas jóias e pagou; Mas Robert soube da venda das jóias e do que as motivara, e disse-lhe que estava já ao par do seu passado antes do casamento; isso em nada poderia alterar a sua felicidade. No entanto, entendeu dever falar ao seu amigo inspector Fauvel.
         De várias fontes, Fauvel recebeu as seguintes indicações sobre o bando dos chantagistas:
         Os membros da quadrilha eram:
Olga Hanson, Laura Amst, Jacques Petit, Leonel Nash e Georges Dury.
         1.º - Um deles era advogado e tinha relações no mundo político.
         2.º - Nash tentara recentemente arrastar o advogado a fim de conseguir a sua protecção para uma história de jogo, mas o advogado desconfiava de Nash e recusou.
         3.º - Dury e o advogado detestavam-se cordialmente por causa de uma das mulheres.
         4.º - Olga sabia que o instigador da chantagem contra Madeleine recebera do advogado, a mais, a importância de 200.000 francos. Essa pessoa estava em boas relações com o advogado.
        
Dois dias mais tarde a quadrilha estava presa.

Quem fora o instigador da chantagem contra Madeleine Cassuti?      
           

  (Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)

  *     *     *     *     *
 






Solução do problema # 252
(Diário Popular # 6003 – 27.06.1959)
        
Fauvel viu que a história era falsa porque a mordaça não tinha sinais de «baton». Na sua repugnância em ficar amordaçada, nem que fosse por um momento, Geneviève esqueceu-se desse pormenor importante.


Jarturice-253 (Divulgada em 11.Setembro.2015)




APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt



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