sábado, 9 de maio de 2015

JARTURICE 128

Ilustríssimos Amigos.
Hoje é dia de Festa em S. Pedro de Muel.
Festeja-se mais uma risonha Primavera, na vida do nosso Amigo GUSTAVO BAROSA.
Permitam-me que lhe dedique esta JARTURICE, até pela simples razão de que ele é UM
dos que mais enaltecem esta minha iniciativa, e me encorajam a prosseguir.
Bem hajas ZÉ! Saúde e longa vida, te deseja o Amigo que com toda a força te abraça.
Jartur

                  PROBLEMAS POLICIAIS – 131 - # 128
              (Diário Popular # 5029 – 06.10.1956)
O inspector Fauvel ergueu, com precaução a cabeça do morto e retirou cuidadosamente a folha de papel escrita à máquina sobre a qual ela repousava. Afastando um pouco a máquina de escrever, leu então atentamente as linhas escritas, em particular o último parágrafo.


«Noel Marchand acaba de me falar ao telefone. Vou, enfim, ter com ele a explicação há tanto tempo desejada. Não estou disposto a ficar em má situação. Ao menor gesto que ele faça, defender-me-ei. Sei que ele é forte, mas não tenho medo. Creio que ele já chegou. Ouço passos no corredor.»
A carta terminava aí.
O médico, que entretanto, havia examinado o cadáver declarou:
- A bala penetrou directamente no coração. Deve ter morrido instantaneamente…
Sabia-se que o morto, Georges Brun, se dedicava a negócios nem sempre muito lícitos, mas que tinha conseguido nunca ser apanhado nas malhas da lei…
Desta vez, tinha encontrado um mais forte que ele. Mas quem?
- Há nesta casa um vago cheiro a perfume. – disse Fauvel, voltando-se para o seu ajudante.
- É verdade. – respondeu ele. – Mas de quem será?
O inspector deitou outra vista de olhos pelo cenário. Georges Brun estava sentado à mesa exactamente no eixo da porta, a única da sala. Voltava as costas para a janela que estava fechada.
- É certamente um perfume caro. – voltou Fauvel, prosseguindo na sua ideia. Mais um crime de um tipo pouco esperto… Porque Noel Marchand, se ele veio cá, nunca podia ter matado Georges Brun.
O ajudante do inspector estava perplexo. Porque se recusara o seu chefe a admitir, como tudo levava a crer, que Noel Marchand era o assassino?

Porquê?

      (Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)

*     *     *     *     *

 









Solução do problema # 127
(Diário Popular # 5023 – 29.09.1956)
          
O punhal de caça de Olivier estava na baínha.


                                                                                   
 Jarturice-128 (Divulgada em 09.Maio.2015)






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