terça-feira, 19 de maio de 2015

JARTURICE 138



                                  PROBLEMAS POLICIAIS – 141
                             (Diário Popular # 5098 – 15.12.1956)

«Está morto», disse o sargento Ward da Brigada de Homicídios, ao olhar para o homem que estava estendido na sala com a face voltada para o chão, uma bala na temporã direita e um revolver frouxamente agarrado na mão direita.

«Está vestido como um janota», observou o detective Nelson enquanto apanhava do chão, junto do cadáver, fragmentos delgados de vidro e uma luva da mão esquerda, voltada do avesso.

«Que significa esta luva, Ward?», perguntou Nelson. «E aqui a calçadeira, em cima da mesa?».

«Ora vejam!» Ward Assobiou, baixinho, enquanto voltava o corpo para cima e desabotoava o sobretudo preto de Burton. «Trata-se do jovem Burtoz não há dúvidas, repare: Ele usava um olho de vidro. A órbita está vazia. E o olho de vidro não se encontra nos bolsos. O vidro do relógio de bolso partiu-se. E o relógio parou, precisamente às 8 e 21. Vamos ver se os fragmentos de vidro que você apanhou do chão pertencem ao relógio. Pertencem, de facto. Que é isto na cadeia de ouro do relógio?

«Um talismã oriental sugeriu Nelson.

«Já aí vou, fique descansado. Pelo que você disse, há um indício que sugere, imediatamente, tratar-se de um crime.

         De que indício se tratava? 

  (Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)


  *     *     *     *     *
 








Solução do problema # 137
(Diário Popular # 5091 – 08.12.1956)

Fordney examinou, minuciosamente, o quarto e as dependências contíguas. Nem um vestígio encontrou… Na realidade não achara, em parte alguma, uma seringa hipodérmica. Alguém (o criminoso) a teria levado…



Jarturice-138 (Divulgada em 19.Maio.2015)






APRESENTAÇÃO E 
DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt




Sem comentários: