PROBLEMAS POLICIAIS – 141
(Diário Popular # 5098 – 15.12.1956)
«Está morto»,
disse o sargento Ward da Brigada de Homicídios, ao olhar para o homem que
estava estendido na sala com a face voltada para o chão, uma bala na temporã
direita e um revolver frouxamente agarrado na mão direita.
«Está vestido
como um janota», observou o detective Nelson enquanto apanhava do chão, junto
do cadáver, fragmentos delgados de vidro e uma luva da mão esquerda, voltada do
avesso.
«Que significa
esta luva, Ward?», perguntou Nelson. «E aqui a calçadeira, em cima da mesa?».
«Ora vejam!» Ward
Assobiou, baixinho, enquanto voltava o corpo para cima e desabotoava o
sobretudo preto de Burton. «Trata-se do jovem Burtoz não há dúvidas, repare:
Ele usava um olho de vidro. A órbita está vazia. E o olho de vidro não se
encontra nos bolsos. O vidro do relógio de bolso partiu-se. E o relógio parou,
precisamente às 8 e 21. Vamos ver se os fragmentos de vidro que você apanhou do
chão pertencem ao relógio. Pertencem, de facto. Que é isto na cadeia de ouro do
relógio?
«Um talismã
oriental sugeriu Nelson.
«Já aí vou,
fique descansado. Pelo que você disse, há um indício que sugere, imediatamente,
tratar-se de um crime.
De que indício se tratava?
(Divulgaremos amanhã, a solução
oficial deste caso)
* *
* * *
Solução do problema
# 137
(Diário
Popular # 5091 – 08.12.1956)
Fordney examinou,
minuciosamente, o quarto e as dependências contíguas. Nem um vestígio
encontrou… Na realidade não achara, em parte alguma, uma seringa hipodérmica.
Alguém (o criminoso) a teria levado…
Jarturice-138 (Divulgada em 19.Maio.2015)
DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt
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