sábado, 23 de maio de 2015

JARTURICE 142

                                                          
                           PROBLEMAS POLICIAIS – 145 - # 142
                                (Diário Popular # 5124 – 12.01.1957)

Godfrey Varren voltou à sala de visitas, pálido e a tremer: «Brent… está… morto!», exclamou:
                           
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Falando pelos convidados de Brent ali reunidos para o fim-de-semana, Hamilton Grant disse: «Denusi Ocai ia encontrar-se com Brent, no escritório deste, às 21 e 30. Depois de jantar às 18 e 30, Brent foi para o escritório e disse que ali permaneceria, sozinho, até às 21 e 30, e que depois nos chamaria. Como às 22 horas ainda não tivesse chamado, Denusi pediu a Warren para ir saber da demora. E é tudo. O senhor diz que ele morreu cerca das 19 horas…»
O professor Fordney concordou. Depois mostrou aos circunstantes um dedal de ouro, para o qual escorrera sangue, agora coagulado. Encontrara-o no escritório, caído no chão.
«É meu», disse Denusi. «Devo tê-lo deixado cair quando corremos para o escritório, depois da macabra descoberta de Warren. Eu estava a coser, aqui, antes disso».
Depois, Fordney apontou para um charuto parcialmente fumado que encontrara num cinzeiro, também no escritório.
«É de Warren!», exclamou Grath. «É o único que fuma charuto».
«É meu», confessou Warren. «Eu estive a fumar, no escritório, antes de anunciarem que o jantar ia ser servido».
Seguidamente, Fordney mostrou um livro.
«Tem o seu nome, Miss Laird».
«É natural: pertence-me», retorquiu ela. «Emprestei-o esta tarde a Brent».
Quando todos os convidados negaram ter estado no escritório entre o jantar e as 22 horas, o professor abanou a cabeça, em ar de dúvida. E, apontando para um dos convidados, afirmou: «Você estava no estúdio quando Brent foi morto!».

De quem suspeitou Fordney e porquê?  

           (Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)

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Solução do problema # 141
(Diário Popular # 5117 – 05.01.1957)

Se Daphne Drew estava deitada no divã, ao ser apunhalada, não podia haver manchas de sangue no meio do soalho, sob o seu corpo.

Jarturice-142 (Divulgada em 23.Maio.2015)


APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE:
J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt



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