(Diário Popular # 5124 – 12.01.1957)
*
Falando pelos
convidados de Brent ali reunidos para o fim-de-semana, Hamilton Grant disse:
«Denusi Ocai ia encontrar-se com Brent, no escritório deste, às 21 e 30. Depois
de jantar às 18 e 30, Brent foi para o escritório e disse que ali permaneceria,
sozinho, até às 21 e 30, e que depois nos chamaria. Como às 22 horas ainda não
tivesse chamado, Denusi pediu a Warren para ir saber da demora. E é tudo. O
senhor diz que ele morreu cerca das 19 horas…»
O professor Fordney
concordou. Depois mostrou aos circunstantes um dedal de ouro, para o qual
escorrera sangue, agora coagulado. Encontrara-o no escritório, caído no chão.
«É meu», disse
Denusi. «Devo tê-lo deixado cair quando corremos para o escritório, depois da
macabra descoberta de Warren. Eu estava a coser, aqui, antes disso».
Depois, Fordney
apontou para um charuto parcialmente fumado que encontrara num cinzeiro, também
no escritório.
«É de Warren!»,
exclamou Grath. «É o único que fuma charuto».
«É meu»,
confessou Warren. «Eu estive a fumar, no escritório, antes de anunciarem que o
jantar ia ser servido».
Seguidamente,
Fordney mostrou um livro.
«Tem o seu nome,
Miss Laird».
«É natural:
pertence-me», retorquiu ela. «Emprestei-o esta tarde a Brent».
Quando todos os convidados
negaram ter estado no escritório entre o jantar e as 22 horas, o professor
abanou a cabeça, em ar de dúvida. E, apontando para um dos convidados, afirmou:
«Você estava no estúdio quando Brent foi morto!».
De
quem suspeitou Fordney e porquê?
(Divulgaremos amanhã, a solução
oficial deste caso)
Solução do problema # 141
(Diário
Popular # 5117 – 05.01.1957)
Se Daphne Drew estava deitada no divã, ao ser apunhalada, não podia
haver manchas de sangue no meio do soalho, sob o seu corpo.
Jarturice-142 (Divulgada em 23.Maio.2015)
APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE:
J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt
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