PROBLEMAS
POLICIAIS – 136 - # 133
(Diário Popular # 5064 – 10.11.1956)
Tim Sullivan,
proprietário de um restaurante modesto, foi assassinado a tiro por um membro de
uma quadrilha de malfeitores, por se ter recusado a submeter-se a uma proposta
de chantagem. Depois de esforçadas investigações, a Polícia entregou cinco
suspeitos ao inspector Fauvel, que os interrogou. Sabendo que de cada uma das
declarações dos cinco detidos só uma afirmação era falsa, o arguto detective
conseguiu, por simples raciocínio, identificar o assassino, que acabou por
confessar-se culpado. Será o leitor capaz de fazer o mesmo?
Os membros da quadrilha que a polícia deteve
são: o Canhoto, o Tony Italiano, o Ruço, o Rata e o Magriço. E aqui estão as
declarações de cada um (não esquecer que, em cada caso, só uma das afirmações é
falsa):
Canhoto: «Não
matei Sullivan. Nunca matei ninguém na minha vida. Fui o Rata, com certeza».
Ruço: «Não matei
Sullivan. Nunca possui nenhum revólver. Os outros querem livrar-se de
responsabilidades».
Tony Italiano:
«Não conhecia o Magriço. Nada sei do crime. O culpado é o Rata.
Rata: «Estou
inocente. O criminoso é o Magriço. O Canhoto mente com quantos dentes tem na
boca diz que sou eu o assassino».
Magriço: «Não
sei nada do crime. O culpado é o Ruço. Tony pode abonar-me… Conhece-me há
muitos anos».
A que
conclusão chegou Fauvel?
(Divulgaremos amanhã, a solução
oficial deste caso)
* * *
* *
Solução do problema # 132
(Diário Popular # 5057 – 03.11.1956)
O inspector compreendeu logo que se
tratava dum crime. Com efeito, a morte havia sido instantânea, mas o corpo
estava tapado com a coberta como se a morta se quisesse tapar depois do
suicídio… Por outro lado, as suas mãos estavam uma sobre a outra em cima do
peito. Se a morte fora instantânea, ela não poderia depois compor as mãos
daquela forma. Só havia uma explicação: fora assassinada enquanto dormia
Jarturice-133 (Divulgada
em 14.Maio.2015)
APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt
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