PROBLEMAS
POLICIAIS – 133 - # 130
(Diário Popular #
5043 – 20.10.1956)
«Conseguimos,
finalmente, descobrir o tal Farioli, senhor doutor juiz» - exclamou o inspector
Fauvel, ao entrar no gabinete do magistrado. «O caso, porém, não foi nada
fácil. Calcule que este «cliente» preparou o crime em todos os seus pormenores
enquanto comia um riquíssimo almoço. O infeliz dono do restaurante nem sequer
se apercebeu do que se passava, nem pôde esboçar um gesto de defesa. Foi morto
a sangue-frio. E tudo isto por três mil francos!».
«Felizmente,
estava um homem inteligente no estabelecimento. Logo que o bandido fugiu, ele –
que o tinha identificado, assim como uma das criadas – teve a presença de
espírito necessária para pedir que ninguém mexesse na mesa onde Farioli
estivera a almoçar. Examinei-a depois com atenção e percebi, a certa altura,
que nunca poderíamos fazer condenar esse homem se não houvesse provas».
«Farioli,
muito esperto, tinha tido cuidado, antes de cometer o crime, de limpar
cuidadosamente todos os objectos em que havia tocado, para não deixar
impressões digitais. Com o guardanapo, limpou a faca, o garfo, a colher, o
copo…».
«É
espantoso» - comentou o juiz. - «Mas como vamos nós conseguir a prova da sua
culpabilidade?»
«É
muito simples!» - respondeu o inspector.
Sobre que facto se baseava ele para responder assim ao juiz?
(Divulgaremos amanhã, a solução
oficial deste caso)
Solução do problema
# 129
(Diário
Popular # 5036 – 13.10.1956)
As raparigas mentiam,
realmente. Com o temporal que fazia, elas não podiam circular com as janelas do
carro abertas ou descidas. Ora, para que os dois homens pudessem meter os
revólveres através das janelas, era preciso que elas não estivessem fechadas…
Jarturice-130
(Divulgada em 11.Maio.2015)
APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt
Sem comentários:
Enviar um comentário