segunda-feira, 13 de julho de 2015

JARTURICE 193

                                                                   
                     PROBLEMAS POLICIAIS – 196 - # 193


                   (Diário Popular # 5522 – 22.02.1958)

O espectáculo não era agradável; o cadáver de Svend Agard tinha já sete dias. Servindo-se de um lenço, o professor Fordney levantou a jarra azul, cheia de rosas murchas e examinou o «anel» desenhado no centro da mesa nua, sobre a qual se estendia uma leve camada de pó; depois, tornou a colocar a jarra no seu lugar. 

Olhou, mais uma vez, o cadáver estendido no divã da sala de estar; Svend estava completamente vestido, e morrera envenenado, mas só depois da autópsia se poderia determinar a espécie de droga que lhe causara a morte. O relógio de Svend Agard parara às 11,50; tinha a mão direita fortemente fechada, e segurava, na esquerda, uma velha moeda espanhola. Na biqueira do sapato esquerdo havia um buraco redondo que parecia ter sido feito por uma gota de qualquer líquido esbranquiçado.
Apenas um cigarro partido, que alguém atirara para o tapete, sem o acender, desmanchava a ordem perfeita do aposento, dedicadamente mobilado.

«Sim, apanhei estas rosas no jardim e trouxe-as ao tio Svend, na quarta-feira passada, às 5,30, pouco antes de partir para Atlantic City», declarou Alice, sobrinha do morto. «Deixei meu tio de perfeita saúde; regressei esta tarde mas não pus os pés nesta sala». E Alice lançou um olhar malévolo a outra rapariga.
Dos olhos negros e jovens da morena governante, Cármen Melendez, saíram relâmpagos; aceitando o desafio, declarou: «Svend Agard estava bem quando me fui embora; eram 4,30, portanto uma hora antes de Alice, e posso garantir que só aqui voltei esta tarde, depois de a menina ter descoberto o cadáver. O meu patrão dera-me uma semana de férias.

«Confesso – disse Fordney – que não sei quem está a mentir, mas alguém entrou nesta sala, depois das 5,30 de quarta-feira passada».

Uma única indicação informou Fordney de que alguém estivera na sala de estar depois das 5,30 do dia em que Svend Morrera. Qual foi?  

  (Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)
           
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Solução do problema # 192
(Diário Popular # 5516 – 15.02.1958)        

Deek Bumby dissera: «O homem levava uma pasta…» Ora o advogado Bradley era mulhe

 Jarturice-193 (Divulgada em 13.Julho.2015)



APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt



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