terça-feira, 21 de julho de 2015

JARTURICE 201

     
Caros Amigos:
Repasso-vos, com pesar,  a triste informação que este fim de tarde me enviou o nosso Amigo Leonardo De Sá:
Faleceu hoje, a D. Maria da Conceição Gandra Cardoso Lopes, filha de António Cardoso Lopes(TIOTÓNIO).
 Alguns de nós, conhecemos essa simpática senhora, nos almoços anuais que recordam o aparecimento, ou aniversário, 14 de Janeiro de 1936, da revista «O MOSQUITO», de que Cardoso Lopes foi um dos fundadores.
Que descanse em PAZ.
Abraços do Jartur

        PROBLEMAS POLICIAIS – 204 - # 201


                      (Diário Popular # 5605 – 17.05.1958)
«E agora vai dizer-nos o que sabe!» - disse com voz autoritária o inspector Fauvel.

 Edmond Brulé, sentado diante dele, tossiu e começou a falar:

«Soube ontem, de manhã, que Robert Gibson partira para a cidade a fim de receber uma elevada quantia. Como ele me devia muito dinheiro esperei o seu regresso, a fim de lhe pedir que me pagasse. Ao chegar a casa dele, às 13 e 30, verifiquei que uma mulher, que vestia um grande casacão batia à porta. A mulher entrou e eu, verificando que a porta ficara entreaberta, entrei também. Cheguei assim defronte do escritório de Robert, no momento preciso em que este fechava a porta à chave.



Quis espreitar pelo buraco da fechadura, mas a presença da chave nada me deixava ver. Fiquei diante da porta e ouvi o ruído do cadeirão de Robert, quando ele se sentou. Depois, houve uma discussão. E de súbito um estampido revelou-me que se desenrolara um drama. Precipitei-me para fora pois não queria ficar metido neste caso. Dizem-me que Gibson não tinha dinheiro com ele. Deve ter sido a visitante antes de fugir…».

O inspector Fauvel, fazendo saltar na mão a chave da porta do escritório, percorreu várias vezes os três metros que separavam a porta do cadeirão da vítima, o qual estava precisamente em frente da fechadura. E disse a Edmond:

«Mas houve alguém que o viu a si, sair precipitadamente da casa…»

«Isso, nada prova!» - exclamou Edmond Brulé, indignado.

«Veremos isso – retorquiu o inspector – mas você sabe bem que está a mentir. E por isso terá de se conservar à nossa disposição até nova ordem…»

Porque é que Fauvel falava assim?

     (Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)


  *     *     *     *     *










Solução do problema # 200
(Diário Popular # 5591 – 03.05.1958)

O projéctil fatal entrara no pulmão direito antes de se alojar no coração. Portanto seguira uma trajectória da direita para a esquerda. Ora, o revólver fora encontrado na mão esquerda do morto, o que significa que Madin não podia ter disparado contra si próprio aquele tiro. Portanto, havia sido assassina

Jarturice-201 (Divulgada em 21.Julho.2015)



APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt



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