domingo, 26 de julho de 2015

JARTURICE 206

Bom domingo, bons Amigos:
Acabei ontem de "editar", os problemas desta série, que ainda estavam em tratamento.
Para vos aliviar, já poderei informar que... o último será inserido na JARTURICE - 227,
a publicar em 17 de Agosto. Mas, em 18, haverá uma JARTURICE FINAL, com a solução
do problema que será protagonizado pelo inspector Fauvel, e algumas palavras mais que
a ocasião festiva sugira.
Continuação de boas férias e...
Abraços do Jartur
 
   PROBLEMAS POLICIAIS – 209 - # 206
             (Diário Popular # 5660 – 12.07.1958)
       
         O inspector Fauvel gostava de contar as aventuras de um dos seus antigos discípulos que, como agente da Polícia Montada do Canadá, tinha travado árduas lutas contra rudes caçadores. Tratava-se do inspector Blanc.
        
         Numa ocasião, este perseguia através do Grande Norte canadiano um homem acusado de ter morto um prospector de urânio.
Enquanto avançava penosamente, sob um terrível nevão, para a pequena localidade de Saskatchewan, onde ia prosseguir o seu inquérito e onde acreditava encontrar o traço do assassino, o inspector Blanc teve a impressão de que alguém o seguia.
        
         Que fazer? O menor gesto podia alarmar aquele que o seguia. A tempestade cessou bruscamente como muitas vezes sucede no Grande Norte. Diante do inspector estendia-se a imensidão branca. Se se voltasse para ver quem o seguia despertaria as suspeitas do homem, que podia, então, ser capaz do pior.
        
         Mas o inspector Blanc necessitava de se assegurar se, efectivamente, era seguido. Como proceder? De súbito, pensou no seu professor, o inspector Fauvel, e lembrou-se dos conselhos dele.
        
         Ocorreu-lhe uma ideia e Blanc, alegre, continuou a sua marcha.
        
         «Sem parar uma única vez, sem modificar o seu passo, sem se voltar, o inspector soube que, efectivamente, era seguido, e também que o homem que o perseguia era o bandido que procurava» - disse o inspector Fauvel. – Têm ideia da forma por que ele agiu?» - inquiriu ainda Fauvel, lançando um olhar malicioso aos seus hóspedes.     

         Na verdade, como é que Blanc procedeu?

       (Divulgaremos amanhã, a solução oficial deste caso)


  *     *     *     *     *







Solução do problema # 205
(Diário Popular # 5653 – 05.07.1958)

             Foram as manchas de sangue no interior do barco que esclareceram Fauvel. Mina morrera quinze minutos depois de ser ferida, dissera peremptoriamente o médico. Por outro lado, François Hertot afirmara que se mantivera duas horas escondido após o crime. Só depois disso viera buscar o cadáver. Ora o sangue deixa de correr do corpo de uma vítima pouco depois da sua morte. Além disso, coagula ràpidamente. Se François falasse verdade não poderia haver manchas de sangue no fundo do barco. Por isso, François estava a mentir descaradamente e era dele que o inspector desconfiava.

 Jarturice-206 (Divulgada em 26.Julho.2015)




APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO
DE: J A R T U R
jarturmamede@aeiou.pt
           
           

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