domingo, 26 de julho de 2015

POLICIÁRIO 1251



HOMENAGEM À TERTÚLIA POLICIÁRIA DA LIBERDADE

Hoje, a nossa estrela maior é a Tertúlia Policiária da Liberdade (TPL).
Trata-se de uma instituição policiária autêntica, sempre pronta e atenta e o convívio que todos os anos organiza é sempre aguardado com enorme expectativa pelos confrades e “detectives”, até porque mantém, no essencial, os ingredientes que já fazem parte do código genético do nosso passatempo, desde os tempos do saudoso Sete de Espadas, o seu verdadeiro introdutor e impulsionador: Amizade, camaradagem, prazer pelo convívio.
A TPL, com a direcção das duplas de confrades Búfalos Associados, A. Raposo & Lena e Verbatim (Nove) e Mimi, tem apostado na originalidade das suas apostas, apresentando sempre algo mais do já conhecido.
Este ano foi a justíssima homenagem a Manuel Botas Constantino, o nosso mestre na arte de bem produzir desafios policiários, a pretexto da passagem do seu 90.º aniversário e mais de 70 de policiarismo, que levou o Mundo Policiário até à terra de origem e de residência do homenageado: Almeirim.
O evento, que reuniu dezenas de familiares, admiradores da obra policiária e amigos, constituiu mais uma prova, se necessária fosse, de que a uma vida imensamente cheia, com muito empenho posto em cada tarefa desempenhada, em cada estádio da sua vida profissional, sempre exigente e de elevada responsabilidade, corresponde o reconhecimento de todos aqueles que com ele percorreram caminhos comuns.
O Concurso de Contos Manuel Constantino que a TPL levou a efeito, contou com um júri constituído por Domingos Cabral, Cloriano de Carvalho e Joel Lima (presidente) e foi um estrondoso êxito. Receberam Menções Honrosas os contos “A Primeira Vez”, de Detective Jeremias, “Jantar de Família”, de Rigor Mortis, e “Que Tremenda Mariscada”, de Jartur, tendo sido declarado o conto “2”, da autoria de Luís Pessoa, como o grande vencedor do Concurso.
Momento marcante, foi o agradecimento de Manuel Constantino, feito da maneira sábia que lhe é reconhecida e que também está patente nas duas últimas obras que preparou, apresentadas neste Convívio: “Um Cofre Escancarado”, constituído essencialmente por memórias, e “150 Anos de Mistérios e Crimes Impossíveis na Ficção Policiária” que nos remete para o aliciante tema dos crimes de “quarto fechado”.
A TPL já havia feito história, quando em 2009 o convívio foi até Cabanas de Viriato e aí prestou uma homenagem ao cônsul Aristides Sousa Mendes, junto da sua casa, ou do que dela restava, em ruínas perante a indiferença de quem manda. Essa indiferença mereceu à TPL uma campanha que acabou por ter eco na imprensa e rádios regionais, embora só tenha encontrado “orelhas moucas” junto dos responsáveis.
No momento de plantarmos uma oliveira no jardim fronteiro à mansão e de descerrarmos lápide alusiva à homenagem que o “mundo policiário” quis prestar a um vulto ilustre do nosso país, ouviram-se textos, excelentemente lidos pelo nosso confrade e actor Rui Mendes.
Na altura, a TPL também havia lançado um concurso de contos, aberto a quem quisesse participar, subordinado à temática da vida e obra do cônsul, que teve os seguintes premiados:
1.º Prémio – Paula Marques, com o conto “Slhaf, Shlaf Befreites Herz”; 2.º Prémio – Luís Pessoa, com o conto “Brilho Perpétuo”; 3.º Prémio – João Rogaciano, com o conto “A Caixa de Bombons”.
Menção Honrosa – Luís Pessoa, com o conto “A Prateleira 13”.
 Prémios de Mérito – Categoria Jovem – Daniela Amaral, com o conto “A Invasão dos Nazis” e Juliana Campos, com o conto “O Grande Humanista e a sua Aprendiza”.
A mesma originalidade ocorreu no convívio que teve como pano de fundo o Museu do Teatro, em Lisboa e que contou com a decifração “ao vivo” de um crime em que a vítima foi a famosa “Nelinha”, uma personagem que alimentou grandes polémicas e exaltadas discussões e que acabou - sob a forma de um manequim em tamanho natural - morta e abandonada numa das salas do museu, por onde todos os participantes foram obrigados a passar e fazer a sua investigação.
Ou naquele outro convívio, que ocorreu em pleno Teatro da Trindade, em Lisboa, em que os participantes tiveram de decifrar vários enigmas para chagarem à descoberta de objectos estrategicamente colocados e que até teve uma participação, ao piano, do nosso confrade Peter Pan, professor de música e pianista de reconhecidos méritos.
Ou ainda quando os policiaristas foram até ao Museu do Azulejo, numa jornada de confraternização com uma componente eminentemente cultural.
Em boa verdade, da TPL a única dúvida que se levanta, a cada ano de actividade que passa, é saber que surpresa reserva a todos os participantes nos Convívios!
Para a TPL, deixamos o nosso agradecimento e homenagem por tudo o que tem feito pelo Policiário!
TAÇA DE PORTUGAL – 16 AVOS DE FINAL

Vamos divulgar os confrontos dos 16 avos de final da Taça de Portugal, para que os confrades sobreviventes da competição fiquem a saber contra quem vão dirimir argumentos, tendo como objectivo o apuramento para os oitavos de final. A “D. Sorte”, tal como referia amiúde o nosso querido e saudoso Sete de Espadas, ditou:
Luís Zero - Ego; Zé Ferry - Hamlet; Deco - Professor Cebolas; Sam Spade - Inspector Moscardo; Detective Lamúrias - Karl Marques; Major Alvega - Ribeiro de Carvalho; Jo.com - Paulo; Rx Plural - Rigor Mortis; Inspector Boavida - A A Nogueira; Zé - Agente Guima; Inspector Sonntag - Inspector Xibó;  Zappa - Bernie Leceiro; Búfalos Associados - Daniel Falcão; Mister H -Inspector Gigas; Verbatim - Detective Jeremias e A Raposo & Lena - Inspector Aranha.

Destaque para alguns confrontos que vão envolver sérios candidatos à vitória, com destaque para três deles, que vão ser autênticos duelos de gigantes:
Búfalos Associados – Daniel Falcão; Verbatim – Detective Jeremias e A. Raposo & Lena – Inspector Aranha.
Destaque, ainda, para os confrontos entre Zé e Agente Guima e entre Mister H e Inspector Gigas, que vão certamente ser equilibrados, como, de resto, esperamos que sejam todos.
Podemos dizer, com toda a certeza, que a Taça de Portugal vai começar agora a aquecer e que vão ficar pelo caminho alguns dos grandes favoritos.






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