HOMENAGEM
À TERTÚLIA POLICIÁRIA DA LIBERDADE
Hoje, a nossa estrela
maior é a Tertúlia Policiária da Liberdade (TPL).
Trata-se de uma
instituição policiária autêntica, sempre pronta e atenta e o convívio que todos
os anos organiza é sempre aguardado com enorme expectativa pelos confrades e
“detectives”, até porque mantém, no essencial, os ingredientes que já fazem
parte do código genético do nosso passatempo, desde os tempos do saudoso Sete
de Espadas, o seu verdadeiro introdutor e impulsionador: Amizade, camaradagem,
prazer pelo convívio.
A TPL, com a direcção
das duplas de confrades Búfalos Associados, A. Raposo & Lena e Verbatim
(Nove) e Mimi, tem apostado na originalidade das suas apostas, apresentando
sempre algo mais do já conhecido.
Este ano foi a
justíssima homenagem a Manuel Botas Constantino, o nosso mestre na arte de bem
produzir desafios policiários, a pretexto da passagem do seu 90.º aniversário e
mais de 70 de policiarismo, que levou o Mundo Policiário até à terra de origem
e de residência do homenageado: Almeirim.
O evento,
que reuniu dezenas de familiares, admiradores da obra policiária e amigos,
constituiu mais uma prova, se necessária fosse, de que a uma vida imensamente
cheia, com muito empenho posto em cada tarefa desempenhada, em cada estádio da
sua vida profissional, sempre exigente e de elevada responsabilidade,
corresponde o reconhecimento de todos aqueles que com ele percorreram caminhos
comuns.
O Concurso de Contos
Manuel Constantino que a TPL levou a efeito, contou com um júri
constituído por Domingos Cabral, Cloriano de Carvalho e Joel Lima (presidente)
e foi um estrondoso êxito. Receberam Menções Honrosas os contos “A Primeira
Vez”, de Detective Jeremias, “Jantar de Família”, de Rigor Mortis, e “Que Tremenda
Mariscada”, de Jartur, tendo sido declarado o conto “2”, da autoria de Luís
Pessoa, como o grande vencedor do Concurso.
Momento
marcante, foi o agradecimento de Manuel Constantino, feito da maneira sábia que
lhe é reconhecida e que também está patente nas duas últimas obras que
preparou, apresentadas neste Convívio: “Um Cofre Escancarado”, constituído
essencialmente por memórias, e “150 Anos de Mistérios e Crimes Impossíveis na
Ficção Policiária” que nos remete para o aliciante tema dos crimes de “quarto
fechado”.
A TPL já havia feito
história, quando em 2009 o convívio foi até Cabanas de Viriato e aí prestou uma
homenagem ao cônsul Aristides Sousa Mendes, junto da sua casa, ou do que dela
restava, em ruínas perante a indiferença de quem manda. Essa indiferença
mereceu à TPL uma campanha que acabou por ter eco na imprensa e rádios
regionais, embora só tenha encontrado “orelhas moucas” junto dos responsáveis.
No momento de
plantarmos uma oliveira no jardim fronteiro à mansão e de descerrarmos lápide
alusiva à homenagem que o “mundo policiário” quis prestar a um vulto ilustre do
nosso país, ouviram-se textos, excelentemente lidos pelo nosso confrade e actor
Rui Mendes.
Na altura, a TPL também
havia lançado um concurso de contos, aberto a quem quisesse participar, subordinado
à temática da vida e obra do cônsul, que teve os seguintes premiados:
1.º Prémio – Paula Marques, com o conto “Slhaf, Shlaf
Befreites Herz”; 2.º Prémio – Luís Pessoa, com o conto “Brilho Perpétuo”; 3.º
Prémio – João Rogaciano, com o conto “A Caixa de Bombons”.
Menção Honrosa – Luís Pessoa, com o conto “A Prateleira 13”.
Prémios de Mérito – Categoria Jovem – Daniela
Amaral, com o conto “A Invasão dos Nazis” e Juliana Campos, com o conto “O
Grande Humanista e a sua Aprendiza”.
A mesma originalidade ocorreu no convívio que teve
como pano de fundo o Museu do Teatro, em Lisboa e que contou com a decifração
“ao vivo” de um crime em que a vítima foi a famosa “Nelinha”, uma personagem
que alimentou grandes polémicas e exaltadas discussões e que acabou - sob a
forma de um manequim em tamanho natural - morta e abandonada numa das salas do
museu, por onde todos os participantes foram obrigados a passar e fazer a sua
investigação.
Ou naquele outro convívio, que ocorreu em pleno Teatro
da Trindade, em Lisboa, em que os participantes tiveram de decifrar vários
enigmas para chagarem à descoberta de objectos estrategicamente colocados e que
até teve uma participação, ao piano, do nosso confrade Peter Pan, professor de
música e pianista de reconhecidos méritos.
Ou ainda quando os policiaristas foram até ao Museu do
Azulejo, numa jornada de confraternização com uma componente eminentemente
cultural.
Em boa verdade, da
TPL a única dúvida que se levanta, a cada ano de actividade que passa, é saber que
surpresa reserva a todos os participantes nos Convívios!
Para a TPL, deixamos
o nosso agradecimento e homenagem por tudo o que tem feito pelo Policiário!
TAÇA DE PORTUGAL – 16 AVOS DE FINAL
Vamos divulgar os confrontos dos 16 avos de
final da Taça de Portugal, para que os confrades sobreviventes da competição
fiquem a saber contra quem vão dirimir argumentos, tendo como objectivo o
apuramento para os oitavos de final. A “D. Sorte”, tal como referia amiúde o
nosso querido e saudoso Sete de Espadas, ditou:
Luís Zero - Ego; Zé Ferry - Hamlet;
Deco - Professor Cebolas;
Sam Spade - Inspector Moscardo; Detective Lamúrias
- Karl Marques; Major Alvega - Ribeiro de Carvalho; Jo.com -
Paulo; Rx Plural - Rigor Mortis; Inspector Boavida -
A A Nogueira; Zé - Agente Guima; Inspector Sonntag - Inspector Xibó;
Zappa - Bernie Leceiro; Búfalos Associados - Daniel
Falcão; Mister H
-Inspector Gigas; Verbatim - Detective Jeremias e A
Raposo & Lena - Inspector Aranha.
Destaque para alguns confrontos que
vão envolver sérios candidatos à vitória, com destaque para três deles, que vão
ser autênticos duelos de gigantes:
Búfalos Associados – Daniel Falcão;
Verbatim – Detective Jeremias e A. Raposo & Lena – Inspector Aranha.
Destaque, ainda, para os confrontos
entre Zé e Agente Guima e entre Mister H e Inspector Gigas, que vão certamente
ser equilibrados, como, de resto, esperamos que sejam todos.
Podemos dizer, com toda a certeza,
que a Taça de Portugal vai começar agora a aquecer e que vão ficar pelo caminho
alguns dos grandes favoritos.
Sem comentários:
Enviar um comentário